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Pepe mostra-se "grato" ao FC Porto e pretende "voltar" para dar o seu contributo

Antigo internacional português recordou também os seus tempos de liderança enquanto um dos capitães da seleção.

11 de outubro de 2025 às 19:57

O antigo internacional português Pepe mostrou-se este sábado "grato" ao FC Porto, clube ao qual pretende "voltar" e dar o seu "contributo" noutras funções depois dos títulos que alcançou pelos 'dragões' enquanto futebolista.

"Sou muito grato ao que o FC Porto me deu, a cidade também, deu-me uma mulher, três filhos e é uma cidade pela qual tenho muito carinho. Deixar um clube não é fácil para um jogador, chega esse momento de ter de colocar um ponto final na carreira. Sinto que poderia ter jogado mais, mais um ano ou outro, mas se calhar as circunstâncias da vida não deixaram. O mais importante é que um dia possa voltar a esse clube e possa dar um contributo, ao clube e à cidade", expressou no painel que protagonizou no Portugal Football Summit, em Oeiras.

No evento realizado na Cidade do Futebol, Pepe também recordou os seus tempos de liderança enquanto um dos capitães da seleção portuguesa ao lado de Cristiano Ronaldo, que continua em atividade e a envergar a braçadeira.

"A minha relação [com Cristiano Ronaldo e a equipa] foi construída à base disso: dois líderes têm sempre de dar exemplo, não impõem a sua palavra e mostram aos colegas o que têm de fazer. Tanto eu e o 'Cris' foi isso, no exemplo, na hora dos horários, descanso, recuperação, respeito e vontade de querer ganhar sempre. Isso começa a cultivar o grupo de trabalho: somos 23 jogadores com a sua forma de ser, mas o que importa é que estamos a representar o nosso país. O importante é ganhar e que cada um dê o seu melhor para conseguir o resultado", estimou ainda o defensor, hoje retirado.

Pepe lembrou ainda os dias que antecederam a conquista do Euro 2016 ao serviço de Portugal, um momentos mais altos da sua carreira, numa final disputada frente à França, que disputou com um sentimento de "raiva" apontada à ambição de vencer.

"Fui fazer a conferência antes do jogo e vimos o autocarro da França praticamente preparado para o dia seguinte. Esse foi um sinal que me deixou triste e com raiva, no sentido de 'amanhã vou dar tudo' e foi a partir daí que comecei a passar a palavra ao selecionador e começámos a passar a palavra nas palestras para mostrar a foto, começámos ali a ganhar o jogo nesse sentido, porque na vontade os franceses não podiam ganhar", contou.

Quase uma década após esse momento de glória, o antigo futebolista de 42 anos aponta à qualificação de Portugal para o Mundial2026 e, assim que esta esteja consumada, pensar em alcançar esse título inédito no futebol português.

"Temos a experiência para poder pensar no jogo de hoje e no de terça, porque assim damos um passo para estar no Mundial. Quando estivermos lá, vamos ter tempo para falar, debater as seleções que podemos defrontar e olhar ponto por ponto, forte, menos forte, para podermos ver se conseguimos esse título importante para Portugal", concluiu.

O Portugal Football Summit, organizado pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF), teve início na quarta-feira e e termina este sábado na Cidade do Futebol, em Oeiras, com o objetivo de discutir o futuro do desporto a nível nacional e mundial.

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