Seleção portuguesa de futebol reeditou o sucesso de 2019 e isolou-se no palmarés da mais jovem competição europeia de seleções organizada pela UEFA.
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A seleção portuguesa de futebol venceu este domingo o terceiro troféu sénior em 104 anos de história, ao destronar a campeã europeia Espanha nos penáltis da final da Liga das Nações, dilatando um palmarés liderado pelo Euro2016.
Na Allianz Arena, em Munique, na Alemanha, o conjunto das 'quinas' triunfou por 5-3 no desempate da marca dos 11 metros, rumo à sua 16.ª conquista em 33 finais nos diversos escalões, após 2-2 no fim dos 120 minutos, nos quais contou com golos de Nuno Mendes (26) e Cristiano Ronaldo (61), contra os de Martín Zubimendi (21) e Mikel Oyarzabal (45).
Portugal reeditou o sucesso de 2019 e isolou-se no palmarés da mais jovem competição europeia de seleções organizada pela UEFA, ao chegar à segunda conquista em quatro edições, deixando para trás a Espanha, vitoriosa em 2023, e a França, campeã em 2021.
O êxito teve contribuição de Cristiano Ronaldo, de 40 anos, que se estreou a marcar em decisões lusas, antes de ser rendido por Gonçalo Ramos aos 88 minutos, devido a lesão.
Recordista de partidas (221) e golos (138) na seleção principal, o avançado e capitão foi titular em Munique, tal como já tinha acontecido nas finais de 2016 e 2019 e na derrota perante a Grécia no encontro decisivo do Euro2004 (1-0), no Estádio da Luz, em Lisboa.
Angelos Charisteas impediu a equipa então liderada pelo brasileiro Luiz Felipe Scolari de comemorar em casa, mas o título chegaria em 2016, com o suplente Eder a marcar já no prolongamento, ao minuto 109, para bater a anfitriã França (1-0), nos arredores de Paris.
O resultado mais destacado em 104 anos de história da seleção nacional foi atingido sob orientação de Fernando Santos, que voltou aos êxitos três anos depois, quando Portugal venceu em casa os Países Baixos (1-0), com um golo de Gonçalo Guedes, ao minuto 60, no jogo decisivo da primeira edição da Liga das Nações, no Estádio do Dragão, no Porto.
Se Ronaldo foi o único a participar em todas as finais, o defesa-central Ricardo Carvalho, que atualmente é treinador-adjunto do espanhol Roberto Martínez na seleção 'AA', jogou de início frente à Grécia em 2004, mas foi suplente não utilizado com a França em 2016.
Dos vencedores da Liga das Nações, em 2019, outros nove jogadores contribuíram para esse sucesso em território gaulês, casos do guarda-redes Rui Patrício, dos centrais José Fonte e Pepe, do lateral-esquerdo Raphaël Guerreiro e do médio William Carvalho, todos titulares a tempo inteiro na decisão, enquanto o centrocampista João Moutinho entrou na segunda etapa, ficando o companheiro de setor Danilo e o dianteiro Rafa Silva no banco.
Seis anos depois, José Sá, Nélson Semedo, Rúben Dias, Rúben Neves, Bernardo Silva, Bruno Fernandes, Diogo Jota, João Félix e Ronaldo voltam a ganhar a Liga das Nações - João Cancelo jogou na primeira fase, mas não foi convocado para a 'final four', devido a lesão -, na primeira conquista sénior de Pedro Proença como presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), uma semana exata depois do título continental dos sub-17.
Em 01 de junho, Portugal repetiu os triunfos de 2003 e 2016, já na 'era' dos sub-17, e em 1989, 1995, 1996 e 2000, no antigo formato de sub-16, ao ganhar na final à França (3-0), em Tirana, para suceder à Itália, que havia vencido os lusos por igual resultado em 2024.
Ao interromper uma sequência de quatro desaires em seis anos em partidas decisivas, a formação das 'quinas' comemorou um troféu pela 15.ª vez, 11 dos quais em competições continentais jovens: quatro em sub-16, três em sub-17, dois em sub-18, um nos sub-19 e outro no então Torneio Internacional de Juniores, precursor do Europeu daquele escalão.
Já a nível planetário, os dois títulos mundiais seguidos de sub-20, conquistados frente à Nigéria (2-0), em 1989, em Riade, e ao Brasil (4-2 nos penáltis, após um 'nulo' no fim do prolongamento), em 1991, perante quase 130.000 espetadores no antigo Estádio da Luz, registo recorde para a FIFA, eram os maiores feitos das seleções lusas até ao Euro2016.
Nas 33 finais disputadas - 30 em provas continentais e três no plano mundial -, Portugal ganhou 16 e perdeu 17, tendo nivelado o saldo entre tentos marcados e sofridos (36-36).
Os lusos nunca arrebataram Europeus de sub-21, apesar de terem estado em três finais, nem Mundiais de seniores e de sub-17, cujas melhores prestações findaram nas 'meias'.
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