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Autogolo salva estreia de Peseiro

Dragões revelaram traumas profundos e falta de ideias.

25 de janeiro de 2016 às 02:00

Vitória do FC Porto frente ao Marítimo foi justa?

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Vitória do FC Porto frente ao Marítimo foi justa?

m autogolo do guarda-redes Salin permitiu este domingo a José Peseiro estrear-se com um triunfo no comando técnico da equipa do FC Porto. O treinador português cerrou os punhos e festejou os três pontos, mas tem muito trabalho pela frente.

Foi um FC Porto sem ideias e com traumas profundos aquele que ontem subiu ao relvado. Peseiro jogou pelo seguro e mexeu pouco. Manteve a equipa-tipo com os jogadores mais utilizados por Lopetegui e por Rui Barros.Naturalmente, ainda não se notou o dedo do novo treinador. Mas o trabalho mais profundo a fazer é mesmo na recuperação da confiança dos atletas, muitos deles limitados pela ‘tirania’ de Lopetegui. Até os mais talentosos perderam a alegria e a magia. Tornaram-se jogadores banais, em baixa na autoestima.

O Marítimo, que também estreou Nelo Vingada a treinador, até surgiu mais perigoso. E acercou-se sem complexos da baliza de Casillas. O mote foi dado por Marega, avançado de 24 anos que tem sido apontado ao Sporting.Layún, com um corte deficiente, deixou a bola à mercê do maliano, que, com espaço e todo o tempo do Mundo, se precipitou com um remate disparatado por cima da baliza. Nelo Vingada percebeu que só o corpo do avançado estava em campo. O pensamento, esse, estava noutro lado, noutro clube. Valeu uma conveniente lesão aos 32 minutos, tendo sido substituído por Diallo.

O FC Porto continua sem ideias, os jogadores com medo de pegar na bola. O golo chegou, mas foi um golo de sorte. Numa jogada de insistência, com vários ressaltos, Layún serviu André André, que rematou à trave. Salin atirou-se, mas a bola, na viagem de regresso ao campo, bateu-lhe nas costas e entrou. Um autogolo, pois a ação do guarda-redes foi decisiva para o desfecho do lance. O Dragão respirava de alívio.

O Marítimo, ainda com a vitória da Taça da Liga (3-1) que ajudou a despedir Lopetegui no pensamento, ergueu-se e a história do jogo podia ter sido outra se o cabeceamento de Dyego Sousa em vez de bater na trave tivesse entrado. Casillas estava batido.

André André foi o mais inconformado. Aquele que conhece a mística portista. Lutou. Salin tirou-lhe um golo dos pés. Aliás, o guarda-redes insular foi um pesadelo para Corona. Duas grandes defesas a remates perigosos do mexicano.

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