Treinador garante que contestação não afeta o plantel. Mas adianta que se em Alvalade todos puxarem para o mesmo lado “as coisas ficam mais fáceis”.
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"Tendo toda a minha vida ligada ao desporto, condeno todos e quaisquer atos de violência, tanto dentro como fora dos recintos", afirmou esta sexta-feira o treinador do Sporting, Silas, na conferência de antevisão ao jogo deste sábado frente ao Rio Ave, questionado pelas agressões por parte de adeptos leoninos a Filipe Osório de Castro, vice-presidente dos leões, Miguel Afonso, vogal da direção, e à filha deste.
O técnico, todavia, garante que o plantel tem estado imune à contestação. "Sobre a nossa performance em casa, não direi que isso tenha afetado. Nas partidas em que perdemos, não jogámos mal. Mas se estivermos todos a puxar para o mesmo lado, as coisas ficam mais fáceis para nós e mais complicadas para os adversários", apelou.
À margem da crise interna, e após o Sp. Braga ter acusado o clube de Alvalade de ser o mais beneficiado pelas arbitragens na Liga, Silas mostrou ter confiança nos juízes de jogo, mas deixa um alerta.
"Os árbitros cometem erros em todo o lado, não é só aqui. É verdade que, pontualmente, podemo-nos sentir uma ou outra vez prejudicados, mas não acho que os árbitros sejam maus. Confio nos árbitros portugueses e não acredito que estejam condicionados. Há gente que pode querer condicioná-los. Mas este sábado eles estão mais preparados do que há 10, 20 ou 30 anos", frisou.
O treinador, de 43 anos, explicou ainda a diferença de 19 pontos para o Benfica. "É difícil encontrar uma Liga na qual uma equipa tenha perdido tão poucos pontos. Temos de olhar para cima, nós somos o Sporting. Equiparamo-nos aos outros dois grandes porque nos jogos contra eles não fomos inferiores. Mas eles têm sido mais regulares", concluiu.
PORMENORES
Dois regressos
O extremo congolês Bolasie e o avançado Pedro Mendes voltaram a ser convocados por Jorge Silas, depois de terem ficado de fora dos últimos jogos por opção técnica.
Renan de fora
O guarda-redes brasileiro Renan continua com queixas no adutor esquerdo e está fora do jogo com o Rio Ave, tal como o avançado Luiz Phellype, o defesa-central Mathieu e o lateral-esquerdo Acuña.
Sem vencer o Rio Ave
O Sporting ainda não venceu o Rio Ave nesta temporada, apesar de ter feito os dois jogos em Alvalade. Perdeu na primeira volta por 3-2 e também saiu derrotado por 2-1 no jogo da Taça da Liga.
"A minha relação com as claques sempre foi boa"
Sousa Cintra garantiu ainda que após a invasão não houve um reforço de segurança na academia. Numa altura em que Frederico Varandas declarou guerra a duas das claques do Sporting, Sousa Cintra considerou, já fora do tribunal, que o atual presidente dos leões não conseguiu unir os sportinguistas, sublinhando a necessidade de diálogo interno no clube.
"O doutor Varandas chegou e quis alterar as coisas. Disse que queria unir os sportinguistas, como é que queria unir os sportinguistas mandando o treinador [José Peseiro] embora?", rematou. Na 30ª sessão de julgamento foi ainda ouvido o arguido Gustavo Tavares. O jovem diz que está arrependido e que estava alcoolizado quando escreveu as mensagens no grupo de WhatsApp, no qual é combinada a invasão. O arguido pediu ainda desculpa ao Sporting, aos jogadores e à Juve Leo, apelando que o tribunal lhe dê uma segunda oportunidade. O julgamento retoma na próxima terça-feira.
"Espero um jogo mais difícil"
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