Leões chegam à vantagem de penálti, numa falta ‘ganha’ por Paulinho e perante os protestos pacenses.
O Sporting venceu o Paços de Ferreira, por 2-0, e está a 3 pontos do líder FC Porto, mas com um jogo a mais. Uma vitória justa, mas que nasce com um lance polémico, no penálti que resultou no 1-0.
Com Slimani no banco, Amorim fez alinhar o habitual tridente ofensivo formado por Pote, Paulinho e Sarabia.
A primeira parte foi morna, sem grandes motivos de interesse. De um lado, um conjunto leonino mais dominador (como era esperado) mas sem criar perigo. Do outro, um Paços que tentava sair de trás, mas sem chegar com perigo à área do espanhol Adán.
Foi num período em que as equipas perdiam a bola muito rapidamente, sem tempo de construir jogadas com princípio, meio e fim, que surgiu a jogada polémica do jogo. Coates isola Paulinho, que caiu quando passou pelo guarda-redes André Ferreira. O árbitro não vê falta para penálti, mas acaba por ir ver as imagens. Considerou (mal), após visionar várias vezes o lance, que havia motivo para castigo máximo. Sarabia não se perturbou e deu vantagem ao Sporting perante os protestos do banco pacense.
Após o golo, o jogo não abriu e continuou praticamente na mesma pasmaceira. Só um remate de Pote, em posição frontal, levou algum calor às bancadas do Estádio José Alvalade.
O arranque do segundo tempo não trouxe mais Sporting, mas sim mais domínio do P. Ferreira. Boas trocas de bola no meio-campo leonino, mas inconsequente no ataque.
A ver o adversário subir no terreno, Amorim colocou em campo Ugarte e Edwards. A partir daí tudo mudou.
O Sporting, em poucos minutos, atirou duas bolas aos ferros e criou outros lances de perigo, antes de Nuno Santos fazer o 2-0 e descansar finalmente os adeptos. Ugarte teve olhos para isolar o ala-esquerdo, que perante André Ferreira não deu quaisquer hipóteses.
Um triunfo que começou polémico, mas que foi justo por tudo aquilo que o Sporting fez após as mudanças no segundo tempo. Faltam seis finais para o leão, que aguarda por tropeções do líder FC Porto.
Praticamente assegurada está a entrada direta na fase de grupos da Liga dos Campeões da próxima época, após mais um desaire do Benfica (águias estão a nove pontos dos rivais lisboetas).
Palhinha falha Tondela
Palhinha, que este domingo regressou à titularidade na equipa do Sporting após dois meses, viu um cartão amarelo, o que o retira do próximo jogo (em Tondela). Fica ‘limpo’ para o encontro seguinte, em Alvalade, com o Benfica.
Quinto penálti concretizado
O Sporting marcou o 5º golo na Liga de penálti (três de Sarabia e dois de Porro), à sétima tentativa (Pote e Jovane falharam uma vez cada um). Só Tondela (9) e V. Guimarães (8) tiveram mais penáltis a favor.
Morita perto de alvalade
O médio internacional japonês Morita está muito próximo de se tornar jogador do Sporting. Ao jornal ‘Record’, o presidente do Santa Clara diz que o negócio poderá ser fechado dentro de pouco tempo.
Análise ao jogo
Positivo: Mudanças em cheio
Grande mérito de Rúben Amorim. Mudou duas peças a meio do segundo tempo, que revolucionaram o jogo leonino. Ugarte e Edwards deram ao jogo aquilo que Palhinha e Pote não conseguiram. A equipa cresceu, criou e tranquilizou Alvalade.
Negativo: Só a passar não chega
César Peixoto transmite bons princípios aos seus jogadores: a sair de trás, de pé para pé. O pior é criar situações de golo. O P. Ferreira até chegou à área, mas nunca teve um remate digno de registo. Pouco para quem procurava a surpresa.
Arbitragem: Erro de VAR
O lance de penálti é muito duvidoso. O árbitro até viu simulação de Paulinho. Logo o VAR não deveria ter chamado Vítor Ferreira a ver as imagens. E a existir toque, parece ser insuficiente para marcar falta. Sarabia livrou-se de um vermelho.
Análise aos jogadores
Sarabia - Eficaz no penálti, melhorou imenso com a passagem para a esquerda do ataque, onde soltou o seu talento e protagonizou três lances de golo iminente (num acertou na trave).
Adán – Não fez uma defesa a noite toda. Atrapalhou-se com os pés aos 28 minutos.
Gonçalo Inácio – Sempre atento e regular.
Coates – Nas poucas vezes que o Paços parecia criar perigo, apareceu no sítio certo a cortar, como aos 34’ e 45’+2.
Matheus Reis – A jogar assim, Feddal não tem hipótese.
Porro – Sem a exuberância de outros tempos, mas teve um par de passes perigosos.
Palhinha – Claramente sem ritmo e com um raio de ação curto. Positiva à rasca...
Matheus Nunes – Uma ou outra arrancada a levar a equipa para a frente. Melhorou imenso com Ugarte.
Nuno Santos – Cruzamentos venenosos e perfeito a dar largura à equipa. Frio a fazer o 2-0 quando apareceu isolado.
Paulinho – O penálti ‘cavado’ foi o lance mais influente.
Pedro Gonçalves – Falhou um golo em boa posição.
Ugarte – Revolucionou o futebol leonino, dando-lhe outra dinâmica. Passe delicioso para Nuno Santos marcar.
Edwards – Trouxe velocidade e criatividade. Acertou na trave aos 66’ num lance em que devia ter feito golo.
Ricardo Esgaio – Seguro.
Slimani – Deu para ganhar alguma moral.
Daniel Bragança – Alguns minutos para rodar.
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