Equipa de Rúben Amorim é líder isolada e coloca pressão nos rivais FC Porto e Benfica, que apenas hoje vão entrar em ação.
O Sporting venceu ontem o Gil Vicente, por 3-0, o que lhe permitiu dormir na liderança do campeonato, após um jogo em que houve duas expulsões e um penálti falhado. A pressão está agora no lado de FC Porto e Benfica, que entram hoje em ação.
Rúben Amorim estreou o jovem Gonçalo Esteves, de 17 anos, na Liga, numa equipa onde manteve o médio Ugarte a titular, apesar de já ter Palhinha no banco (entrou na 2ª parte).
Cedo se percebeu que o Sporting iria encontrar dificuldades em Barcelos. Ricardo Soares apresentou uma equipa aguerrida e muito bem organizada defensivamente. Encurtou linhas e nunca abdicou do contra-ataque.
O jogo estava equilibrado quando Fujimoto, com uma entrada de pé em riste, atingiu Matheus Reis. O juiz mostrou um cartão amarelo mas, após consultar o VAR, passou a punição para vermelho, quando estavam decorridos 12 minutos.
Inconcebível foi a atitude de do veterano Luís Neto: encostou a cabeça a Pedrinho. O VAR chamou a atenção de Tiago Martins e o central foi expulso.
Estava reposta a igualdade no número de jogadores de cada equipa. Matheus Reis fez um corte com a mão dentro da área, mas nem Tiago Martins nem o VAR identificaram o lance.
Entrou-se então num período em que o Sporting ganhou ascendente no jogo. Ugarte foi travado em falta dentro da área por Vítor Carvalho e pediu penálti. Mais uma vez, foi o VAR a repor a verdade desportiva. Um penálti que Pote falhou, ao permitir a defesa de Ziga Frelih.
Na etapa complementar, os gilistas ainda ameaçaram, mas foi o Sporting quem concretizou. E o golo surgiu por Nuno Santos, com alguma sorte, pois o remate desviou em Lucas Cunha e traiu o guarda-redes.
O Sporting lá ia sentindo dificuldades na finalização, mas foi tendo a sorte do seu lado. E acabou por ampliar a vantagem num golo de Gonçalo Inácio, quando tentava desviar-se de um remate de Pote. A bola bateu-lhe e acabou por entrar na baliza. Mais um golo com algum... galo.
Mas o golpe final nos homens de Barcelos foi o golo de Daniel Bragança (o 1º pelo Sporting), já nos descontos, após assistência de Paulinho. Um triunfo que permitiu à equipa de Amorim somar a sua 10ª vitória consecutiva no campeonato.
Positivo e Negativo
Gonçalo Esteve(s) em alta
+ O menino de 17 anos estreou-se na Liga e logo a titular. Justificou a aposta de Amorim sem nunca comprometer. Teve papel ativo quando subiu no terreno e obrigou a defesa gilista a estender-se para a direita, abrindo brechas nos golos.
Um Neto... agressivo
- É inconcebível que um jogador internacional, com a experiência de Luís Neto, seja expulso (22’) por encostar a cabeça a um adversário, num lance sem bola. E os leões até estavam em vantagem numérica após a expulsão de Fujimoto (12’).
VAR evita males maiores
Uma arbitragem para esquecer de Tiago Martins. Só deu vermelho a Fujimoto após ser solicitado pelo VAR. Foi também o vídeo-árbitro que detetou o penálti sobre Ugarte, mas deixou passar uma mão na bola de Matheus Reis na área leonina.
Momentos do jogo 33’
53’
64’
Santos fez esquecer pecadores
Adán – Fez três ou quatro defesas em momentos importantes, mas todas fáceis. Inicia o momento do terceiro golo.
Neto – Incompreensível. Com a equipa em superioridade numérica, o experiente central de 33 anos agride um adversário e é expulso.
Coates – No estádio onde já foi herói, falhou o alvo no ataque, sem comprometer na defesa. Fez falta perigosa (61’).
Gonçalo Inácio – Decisões muito acertadas na condução de bola, desvia para golo o remate de Pote no 0-2.
Gonçalo Esteves – O miúdo de 17 anos tem personalidade. Segunda parte de luxo quando Amorim lhe deu mais liberdade no ataque e na largura.
Ugarte – Rápido e astuto no lance em que sofre penálti. Amarelado e com a equipa a ganhar deu lugar a Palhinha.
Matheus Nunes – Raides a abrir a defensiva gilista, mas sem consequências práticas. Remate perigoso aos 69’.
Matheus Reis – Sofreu a falta da expulsão e teve um corte decisivo aos 28’ num lance de possível penálti.
Pote – A vida não está fácil. Falhou penálti e uma mão-cheia de remates. Está no 0-2, mas o golo é de Inácio.
Sarabia – Um remate à figura (8’) antes de ser sacrificado por Rúben Amorim depois da expulsão de Neto.
Paulinho – Trabalhador nato, assistiu para o terceiro tento, de Bragança.
Palhinha – Trouxe equilíbrio já com a equipa a vencer.
Daniel Bragança – Pés de luxo, com exemplo máximo no remate do 0-3.
"Podíamos ter marcado mais"
Nuno Santos
Após o pecado de Neto, Amorim chamou Santos ao jogo. A intensidade do esquerdino foi fundamental - abriu o caminho para a vitória num golo em que teve alguma sorte.
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