Sportinguista Toni Pérez foi o herói da final, ao anotar o golo da vitória a dois minutos do fim do prolongamento.
A Espanha revalidou este sábado o título de campeã da Europa de hóquei em patins, ao vencer numa final inédita a surpreendente França, por 2-1, após prolongamento, no último dia da 54.ª edição da prova, realizada em Paredes.
O sportinguista Toni Pérez foi o herói da final, ao anotar o golo da vitória a dois minutos do fim do prolongamento, pondo fim às justificadas esperanças gaulesas, melhores no jogo e ao longo do torneio, alicerçadas no golo de Bruno Di Benedetto, aos 33 minutos.
A Espanha empatou por César Carballeira, aos 40, levando a decisão para um prolongamento em que acabou por ser (mais) feliz no stick de Toni Pérez. Com esta vitória, os espanhóis chegam ao 18.º título e a aproximam-se de Portugal, a seleção com mais títulos, com 21.
A final acabou por realizar-se sem sobressaltos, apesar de algumas dúvidas que se colocaram depois do cancelamento do Portugal-Itália, imediatamente antes e para a atribuição do terceiro e quarto lugares, devido a casos positivos de covid-19 na comitiva lusa. Antes do jogo, o federação europeia de hóquei em patins tratou de dissipar todas as dúvidas, assegurando, em comunicado, que os testes feitos aos finalistas tinham sido negativos.
E, assim, um dia depois do controverso e decisivo jogo para a fase de 'grupos', Espanha e França reencontraram-se (como tanto fizeram por isso) no jogo decisivo, desenterrado o 'machado de guerra', numa batalha que os espanhóis, campeões em título e com mais e melhores recursos, talvez sentissem estar mais ou menos alinhavada.
Sobre os franceses pesavam 90 anos de ausência das finais (a última das seis que totalizam aconteceu em 1931) e muito cansaço nas pernas de um grupo sem muitas soluções, apesar da indiscutível qualidade dos irmãos Di Benedetto.
O jogo foi equilibrado, em especial no primeiro tempo, com muitas cautelas de parte a parte e oportunidades para os dois lados, mas o resultado não sofreu alterações.
O ligeiro ascendente francês acentuou-se na segunda parte, por obra e mérito dos irmãos Di Benedetto, com Bruno a fazer sonhar os franceses, aos 33 minutos. O irmão Roberto, justamente eleito o melhor jogador do torneio, desperdiçou pouco depois um livre direto, dando esperança a uma Espanha que, contra a corrente do jogo, empatou por César Caballeira, na transformação de um penálti.
Roberto Di Benedetto podia ter desfeito a igualdade para a França a 10 segundos do fim, mas errou a baliza do experiente Carles Grau, que veria do outro lado a equipa a chegar ao golo e à vitória no torneio a dois minutos do fim, perante a reação negativa da maioria dos espetadores presentes.
Paredes, aliás, não esqueceu o 'fogo amigo' da véspera e reagiu ruidosamente, apupando o tempo que durou a cerimónia de apresentação individual dos finalistas, chegando mesmo a 'abafar' os hinos de Espanha e França, notando-se, apesar de tudo, uma menor animosidade para com os 'bleus'.
Jogo no Pavilhão Multiusos de Paredes.
Espanha -- França: 2-1.
Ao intervalo: 0-0.
No final do tempo regulamentar: 1-1.
No final do prolongamento: 2-1
Marcadores:
0-1, Bruno Di Benedetto, 33 minutos.
1-1, César Carballeira, 40.
2-1, Toni Pérez, 48.
Sob a arbitragem dos portugueses João Duarte e Rui Torres, as equipas alinharam:
- Espanha: Carlos Grau, Sergi Panadero, Ignacio Alabart, Xavi Barroso e Pau Bargalló.
Jogaram ainda Sergi Aragonés, Toni Pérez, Ferran Font e César Carballeira.
Treinador: Guillem Cabestany.
- França: Baptiste Bonneau, Bruno Di Benedetto, Remi Herman, Roberto Di Benedetto e Carlo Di Benedetto. Jogaram ainda Leo Savreux, Erwan Debrouver e Antoine Le Berre.
Treinador: Fabien Savreux.
Assistência: Cerca de 1.000 espetadores.
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