Ganham milhares de euros, viajam por todo o mundo e lideram os tops. Os DJ lusos dão cartas em Portugal e lá fora.
Uma batida sincopada alastra pela noite. ‘It's a beautifull life, beautifull night, happy people', profetiza o cantor, compositor e DJ Bryan Wilson ao microfone, mal começa a sua actuação na festa Pool Party, da MTV, no passado fim-de-semana, em Oeiras. Em boa verdade, a noite estava fria e ventosa para corpos demasiado despidos. Mas servir felicidade na pista de dança e fazer as pessoas ficarem até o sol nascer é a missão do DJ.
Por cá, eles estão na moda. São os novos ídolos dos miúdos, a aposta das discotecas e, como se não bastasse, dão cartas lá fora e levam a música ‘made in Portugal' a correr fronteiras. Muito mais do que o fado. Mais do que o heavy metal. Temos alguns entre os melhores do Mundo - DJ Vibe e Pete Tha Zouk - num dos poucos nichos da indústria musical que está de boa saúde e em expansão.
SEGREDOS E PASTILHAS
A música de dança chegou a Portugal no final dos anos 80, quando o País, ainda na ressaca da ditadura e sequioso pela modernidade, se balançava ao som da descoberta do rock e da pop. Mas o tecno já marcava a batida em festas secretas e ilegais, em locais improváveis e escondidos, como um velho armazém em Xabregas. Os discos vinham em conta-gotas do estrangeiro, chegavam às segundas-feiras e eram aguardados por meia dúzia de curiosos à porta da loja Bimotor, no Rossio. Na rádio, só havia éter para o género no programa ‘4º Bairro', da Comercial.
Foi nesse contexto que, em 1992, António Cunha fundou a Kaos (a primeira editora e produtora de eventos de dance music) juntamente com Tó Pereira - agora mais conhecido como DJ Vibe -, João Daniel, Luís Leite e Rui da Silva, que foram praticamente os primeiros DJ a ‘sério' em Portugal. Do lado de fora da Kaos somavam-se DJ Johnny, Rui Vargas e Rui Murka a dar cartas na noite lisboeta.
"Convenci os outros a fazerem a primeira festa, na Estação da Luz, Aveiro, que gerou logo uma grande polémica: aconteceu na mesma altura que a invasão do Iraque e então apareciam a toda a hora, na reportagem da RTP, as imagens do Artur Albarran intercaladas com as das ‘festas secretas' e uma cápsula de ecstasy", recorda António Cunha, de 49 anos.
Havia pessoas interessadas em ouvir e em passar aquele tipo de música, "mas não local para isso, por isso faziam-se essas festas ilegais", acrescenta.
Seguiram-se os míticos eventos do Convento de São Francisco, em Coimbra, e do castelo de Montemor-o-Novo.
O Kremlin, o Plateau e o Alcântara-Mar inauguraram os seus famosos after-hours e no Bairro Alto o Captain Kirk e o Frágil ditavam o novo ritmo. O DJ era apetecível para as discotecas e danceterias: ‘one man show' com uma mala de discos atrás, muito mais barato do que contratar uma banda.
Estava criada e lançada a ‘bomba' que depressa consumiu os adeptos da noite.
SALTAR PARA A RIBALTA
Por cá, e ao contrário do que acontecia no resto da Europa - onde se chegou a proibir as raves por causa da ligação ao consumo de drogas sintéticas -, havia o "interesse das marcas (patrocínios) e até das entidades oficiais, como as câmaras municipais que se associavam aos eventos. Os anos 90 foram os da afirmação", relembra Vítor Balanciano, jornalista e antigo membro do colectivo de DJ Cooltrain Crew.
O primeiro grande hit nacional a galgar fronteiras não demorou: ‘So Get Up', dos Underground Sound of Lisbon (1993, projecto de DJ Vibe e Rui da Silva). Chegou a número um das tabelas de vendas internacionais em vários países. Rui da Silva mudou-se logo em seguida para Londres para trabalhar como produtor e por lá conseguiu pôr ‘Touch Me' no primeiro lugar dos charts.
Nos vinte anos que se seguiram, a actividade profissionalizou-se, aprendeu a cartilha do marketing e ‘fechou-se em estúdio' para fazer as suas próprias músicas e trabalhar com outros estilos e artistas. A produção é, aliás, a chave do sucesso e da longevidade na profissão.
"O DJ que produz pode explorar um universo inteiro que o distingue dos simples ‘passadores de discos'. Primeiro, porque cria as suas próprias músicas e as suas actuações são mais originais. Depois, lança-as internacionalmente, compõe e produz para outros artistas. Hoje em dia são os DJ que fazem os mega-hits da pop", diz Sónia Silvestre, editora da revista ‘DanceClub' e manager de alguns dos maiores DJ nacionais.
Aqueles que se atreveram a fazer o crossover com a pop ou com o hip-hop e o rap têm agora o mundo da música a seus pés, pois ninguém sabe vender um artista melhor que os Dj. Que o digam Carl Cox, Erick Morillo, Timbaland e mais recentemente o fenómeno David Guetta, que produziu o ritmo perfeito de ‘I Gotta a Feeling' para os Black Eyed Peas. Palavras para quê?
ENTRE OS MELHORES
No final do ano passado, a revista britânica ‘DJ Mag' elegeu, por votação pública, os 100 melhores do Mundo, que foi votada por meio milhão de pessoas de centenas de países. Pete Tha Zouk (natural de Olhão) ficou em 81º lugar e Dj Vibe em 100º. Mas também lá poderiam figurar Pedro Cazanova, Pedro Diaz e Diego Miranda, que estão entre os DJ nacionais mais requisitados cá e além-fronteiras.
A vida de um DJ é de sonho, mas também trabalho árduo. Os cachets começam nos 500 euros por noite (nacional) mas podem chegar aos 10 mil euros consoante a casa, a dimensão do evento e o estatuto do DJ. Mas um David Guetta pode cobrar qualquer coisa como 250 mil euros por actuação.
Com 28 anos de carreira, DJ Vibe (43 anos) é conhecido pelo profundo conhecimento musical e pela precisão com que lê os desejos da pista de dança.
Nem outra coisa seria de esperar do nome maior deste ‘metier', que considera "o melhor do Mundo". Os primórdios da sua carreira ficaram marcados pelas residências no Alcântara-Mar, Plateau e Kremlin e pelas pioneiras raves no Convento de São Francisco e no castelo de Santa Maria da Feira.
"Já tinha outros momentos antes do ‘So Get Up', mas esse foi o salto para a internacionalização. Numa semana estava a tocar em Nova Iorque e em Miami. Seguiu-se o Canadá, Japão, África do Sul, Indonésia e Espanha (Ibiza). Tenho a sorte de fazer o que gosto e ainda viajar por isso. Melhor é impossível", conta. Talvez por isso, o seu maior pesadelo seja "deixar de ouvir", confessa Vibe - ou Tó Pereira, dos tempos remotos -, que já perdeu a conta aos discos que por aí andam com o seu nome inscrito.
Da geração seguinte, Pete Tha Zouk é o português com ADN de super-estrela. Nascido António Pedro, em Olhão, 1978, apanhou a era em que o Dj é o entertainer por excelência.
Os limites físicos da cabina não existem para Tha Zouk, que levanta os braços, dança com a pista, canta, escreve mensagens no laptop, pega no microfone e fala com as pessoas. Uma noite de Tha Zouk é a personificação da alegria e do êxtase. Começou nas noites do Mitto e do Locomia (Algarve) mas depressa escalou fronteiras. ‘Solid Textures' (2003, em parceria com Vibe) é o primeiro hit à escala mundial. O último chama-se ‘I Am Back Again' com a cantora Abigail Bailey.
Ao mesmo tempo, não consegue dar vazão aos muitos pedidos para tocar por todo o País, em Angola, Suíça, Espanha e, sobretudo, no Brasil. Promotores e proprietários de clubes sabem que Pete Tha Zouk significa ‘casa cheia'. E ele sabe a cartilha de cor: "Sempre nutri o maior respeito pelas pessoas que pagavam para me ver, como pelos clubes onde passei. É importante que o meu trabalho seja bem feito e que o promotor ganhe dinheiro e que as pessoas saiam e voltem a pedir mais datas minhas", confessa o 81º do Mundo.
DIAS DE TRABALHO
Mas o sucesso significa trabalho árduo e não deixa trocar a noite pelo dia. Pedro Cazanova, 34 anos, autor do êxito ‘Selfish Love, tem a agenda de fim-de-semana sempre cheia e o estúdio à sua espera de segunda à sexta. Acorda a umas surpreendentes 8h30 da manhã. Às 9h00 já está a deixar Madalena (de ano e meio) no infantário. Curiosamente, quase todos dos principais DJ nacionais foram pais recentemente: Rui Vargas e Yen Sung, DJ Vibe, Pedro Diaz, Rui Murka...
Logo depois, Cazanova já está a entrar no ginásio e ao meio-dia chega ao estúdio. "Não gosto de perder o dia", diz, mesmo que não seja fácil gerir o cansaço. "Em Agosto chego a assegurar vinte e tal datas, muitas vezes com viagens de carro e avião pelo meio", confessa o DJ, que começou a passar música aos 17 anos, em festas na zona de Carcavelos, mesmo contra vontades familiares.
Quando atingem determinado estatuto, os DJ têm uma equipa por trás, incluindo um road manager, que conduz, testa a mesa à chegada aos clubes ou resolve qualquer problema que se meta ao caminho. Tudo para que o Dj só possa dar o seu melhor. "Um grande Dj tem sempre um grande trabalho atrás de si. No entanto, depois, as pessoas é que fazem os hits", diz Cazanova. E o público, como é sabido, é um patrão exigente.
DJ Kura, ou Ruben Barbeiro, de seu verdadeiro nome, está a dar que falar na nova geração. Tem apenas 24 anos e, em boa verdade, só se profissionalizou há dois, mas com tal sucesso que já chegou aos escaparates em países como a Holanda, a Alemanha e os EUA, através do SoundCloud, o dispositivo de partilha que transforma canções feitas em estúdios caseiros em hinos globais.
"Sou eu que trato de tudo. Envio os raiders e normalmente não há problema porque o pagamento é adiantado. Toco dois dias por semana no mínimo, às vezes quatro. Todos os dias trabalho os temas em estúdio. Sou muito exigente e quem trabalha comigo tem de ser igual". 2012 será o ano da internacionalização, promete.
PARTILHAR COM O MUNDO
No novo milénio, a evolução tecnológica a nível do material de som usado pelo Dj (como o Final Scratch criado por Ritchie Hawtin) e a capacidade viral da internet mudaram o sistema. As redes sociais e as plataformas de partilha de música fazem a maior parte do trabalho de divulgação. "Posso fazer um tema hoje e amanhã já está on-line em todo o Mundo. São milhares e milhares de downloads a cair...", explica Pedro Diaz.
Por outro lado, os computadores fazem com que " qualquer um possa ser DJ. É só chegar lá e carregar no botão", lembra António Cunha.
Com a profissão a exercer tanta atracção sobre gente nova e até profissionais de outras áreas (como os actores Rita Mendes, Nuno Lopes, Sérgio Delgado ou as passagens de João Nabais, Francisco Penim e até Paula Bobone pelos headphones), a competição é feroz.
Rui Murka, 38 anos, DJ da ‘velha guarda', não tem nada contra. "Qualquer pessoa que tenha algo a dizer através da música deve ter o direito de fazê-lo", defende. Mas a concorrência não é leal em todos os pontos de vista. "Até há agora o DJ/relações públicas, que é aquele que leva uma lista de pessoas atrás de si e é contratado por isso".
Do outro lado da barricada, Paula Bobone garante que aceitou passar música no Clube Bela Cruz, no Porto, porque se tratava de uma "festa de solidariedade" e não compreende as preocupações dos DJ: "Eles são profissionais, têm um trabalho de continuidade. Nós fazemos um momento".
As escolas de Djing, que atraem cada vez mais adolescentes, não ajudam a separar as águas. "Cobram mil euros aos miúdos e o máximo que fazem é ensiná-los a mexer no material. Criam ilusões. Um DJ tem de trabalhar muito, conhecer, experimentar. Não nasce de um dia para o outro. Depois, esses miúdos cobram 50 euros por noite, o que em tempos de crise é apelativo para os donos dos bares, mesmo que a qua-lidade fique mesmo muito aquém...", revela, por seu turno, Pedro Diaz, cabeça-de-cartaz da festa da MTV.
Pedro chegou cedo, muito antes da actuação marcada para as 4h00 da manhã, e encarnou imediatamente aquilo que também distingue o DJ dos outros artistas. Circulou no meio dos fãs, conversou e bebeu com eles encostado ao balcão do bar. Talvez porque ser DJ é, acima de tudo, comunicar. Sem ‘achaques' de estrela.
DO EXÉRCITO AO ESTRELATO
Bryan Wilson, madeirense com carreira firmada no Leste da Europa, explica: "Nunca penso que sou um artista. Sou uma pessoa em permanente contacto com outras para lhes oferecer aquilo que elas querem. Elas é que te dizem aquilo que querem ouvir. Elas é que definem quem és", diz o ex-militar, 25 anos, cujo verdadeiro nome é Wilson Conceição.
A música surgiu ainda quando estava no exército. Destacado para o Kosovo, aproveitou uma licença de 15 dias para ir até à Roménia com outros companheiros de armas: "Vimos aquela onda toda e resolvemos vestir umas roupas engraçadas para dizer que éramos uma banda portuguesa muito conhecida. Foi espectacular. Ofereceram-nos copos, jantares, trataram-nos como estrelas. Foi aí que percebi que o meu futuro estava na música".
Começou então a compor e a produzir para artistas romenos. Numa gala de entrega de prémios nacionais conheceu o actual parceiro, o Dj e produtor Sebastian Crayn, com quem forma uma dupla de enorme sucesso no Leste Europeu, com canções no primeiro lugar do top de vendas. Estão de mudança para Londres pois, agora, o mundo é o limite...
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.