No Verão, correm o país de lés-a-lés, a cantar em português. Já houve quem lhes chamasse ‘artistas pimba’, mas eles nunca se importaram porque vendiam discos ao ‘desbarato’. Agora a cantiga é outra. Em vez de ‘pimba’, o seu lema é o amor
Corria o ‘Verão Quente’ de 1975, quando Américo Monteiro, nascido a 25 de Março de 1957, em Covas do Douro, decidiu conciliar os estudos do liceu com a aprendizagem da guitarra clássica. E em boa hora o fez. O rapaz tinha jeito para a música e cinco anos depois já estava a dar aulas. Graças a ele, os estudantes passaram a tocar os temas dos Beatles, Elvis Presley e do português José Cid, um dos ídolos do professor. Mas Américo queria mais. As quatro paredes daquela escola estavam a tornar-se pequenas para ele - tal como tinha acontecido com a remota aldeia onde nasceu. Movido pela ambição de singrar no mundo da música como intérprete, opta então pelo nome artístico de Emanuel e grava o primeiro disco em 1992, intitulado ‘Tu sabes que já foste minha’. No ano seguinte, sai ‘Portugal, Ai que Saudade’ – um álbum feito a pensar nos emigrantes, o público-alvo deste tipo de música - mas os dois trabalhos não fizeram história. Isso só aconteceria em 1995. Trancado vários meses num estúdio de gravação, Emanuel estava determinado a sair de lá com uma canção ‘diferente’, que conseguisse pôr todos os portugueses a dançar. Foi assim que nasceu o fenómeno ‘Pimba, Pimba’ – a banda sonora desse Verão. "Ninguém resiste a esse tema. Mal ouvem os primeiros acordes, começam logo a dançar e não sabem porquê", explica o ‘pai babado’.
Logo no início ouviram-se várias vozes contra o novo género musical, apelidado de ‘brejeiro’ ou ‘piroso’. Mas foi a TVI que o baptizou de ‘pimba’ – e de imediato, a moda pegou. Na televisão, na imprensa ou na rádio, os debates sobre o estado da música portuguesa sucediam-se, e os especialistas não conseguiam disfarçar uma profunda irritação quando se debruçavam sobre este assunto. O crítico Eduardo Cintra Torres foi um dos intelectuais que pôs o dedo na ferida: "Os excluídos sabem que a música ‘pimba’ é a sua música. E sabem que os outros - os que têm poder - odeiam os seus valores culturais. E isso fá-los identificar-se ainda mais com a Mónica Sintra".
‘MADE IN’ PORTUGAL
Em pouco tempo, os portugueses ficaram a conhecer uma nova geração de artistas populares, a quem a crítica rotulou de ‘cantores pimba’. Ágata, Ruth Marlene, Micaela, Romana, Toy, o pequeno Saúl, José e Ana Malhoa, Mónica Sintra, Fernando Correia, Iran Costa ou o Duo Ele e Ela, entre muitos outros, foram alguns dos nomes que rapidamente se tornaram familiares. Mas a lista só ficaria completa com os consagrados Marco Paulo, Roberto Leal ou Quim Barreiros, que alguns anos antes do fenómeno ‘pimba’, já arrasavam plateias populares. "Esses temas foram sempre a música das romarias, das feiras e das cassete-piratas", recorda Carlos Ribeiro, ex-
-apresentador do ‘Made In Portugal’ (um dos programas que mais contribuiu para a divulgação música portuguesa durante a década de 90).
A ‘inteligentzia’ portuguesa é que fazia os possíveis para ignorar os temas que marcaram a época de ouro do ‘pimba’ - como ‘Só à Estalada’, ‘Chupa no Dedo’, ‘Na Minha Cama com Ela’, ‘Afinal Havia Outra’, ‘Bacalhau Quer Alho’, ‘Maldito Amor’ ou ‘Já Não Sou Bebé’, entre outros.
Perante os ‘ataques’ da comunicação social, os artistas respondiam à letra. Emanuel, num momento mais exaltado chegou a dizer que os críticos podiam falar à vontade: "Mas no final do dia, eu vou para casa num Mercedes e eles, coitados, num pequeno utilitário". Uma ‘guerra’ de palavras que contribuiu para o florescimento do fenómeno. Nos anos seguintes, bailaricos de Verão sem um destes cantores populares perdiam a graça. As comissões de festas faziam os possíveis para garantir os artistas mais reconhecidos – mesmo que isso implicasse gastar uma pequena fortuna. À conta desta nova ‘moda’, alguns músicos saborearam ‘La Dolce Vita’. Afinal, as carreiras podiam ser curtas mas davam para ganhar algum ‘dinheirinho’ extra.
"Nunca tive complexos musicais. Tanto gosto da Dulce Pontes como do Quim Barreiros. O problema é que a opinião do público nunca há-de coincidir com a da crítica, tradicionalmente mais elitista". As palavras são de Carlos Ribeiro, que sempre defendeu o direito à diferença. O apresentador já não é nenhum novato nestas ‘andanças’ e chegou à conclusão que "só os populares é que compram música portuguesa. Há muitos anos que a classe alta está de costas voltadas para a cultura tradicional", dispara.
Mas com o passar do tempo, a música ‘pimba’ foi perdendo a controvérsia e adeptos. Até o ex-apresentador do ‘Made In Portugal’ admite que hoje o conceito já está estafado. "O público saturou-se e os artistas tiveram de arranjar novas formas de surpreender os fãs", opina. A maioria optou por um estilo mais romântico ou ‘easy listening’ e houve até quem se atrevesse a cantar ‘country music’ em português – como aconteceu com Micaela. "Nunca pensei que as pessoas aderissem tão bem a este novo tema", conta a intérprete do ‘Desliga a Televisão’, uma canção ‘velhinha’ mas que continua a ser obrigatória nos seus espectáculos. "Essa música foi o ponto alto da minha carreira", explica Micaela, que aguarda pela oportunidade de poder tornar-se na ‘Shania Twain’ portuguesa.
‘COISINHA SEXY’
Os fãs da sua colega Mónica Sintra também não lhe perdoavam se ela deixasse de interpretar ‘Na Minha Cama com Ela’, o seu maior sucesso. Mas a cantora tem a certeza de que surpreendeu os portugueses com a música ‘Vem Dançar esta Salsa’, um tema também diferente do seu estilo habitual. Resta saber se isso também ajudou a ‘limar’ a sua imagem: "Tenho sempre o cuidado de ir mudando o meu visual consoante o estilo de música. Mas os que não gostam de mim, vão continuar a chamar-me ‘pimba’", desdramatiza a cantora, que confia cegamente no gosto dos portugueses. "Eles é que sabem o que é bom ou mau", remata.
Toy também tem confiança na opinião do público. O problema são os críticos: " Uns ignorantes que não percebem nada de música", avança o artista. Apesar de reconhecer que é mais fácil pegar na guitarra e cantar um tema popular do que um dito ‘sério’, ele nem quer ouvir falar em música ‘pimba’: "Há sim cantores ‘pimba’ que gostam de se exibir", comenta o autor de ‘Aguenta-te com Esta’. Apesar de coleccionar ‘hits’ atrás de ‘hits’ - como intérprete e compositor-, a sua grande aspiração continua por realizar: provar que a música ligeira pode ter qualidade. Conseguirá?
Ruth Marlene é uma das poucas artistas que reconhece que o ‘boom’ da música popular foi fundamental para o lançamento da sua carreira. "Com os ‘singles’ ‘Só à Estalada’ ou ‘A Moda do Pisca Pisca’, as pessoas passaram a conhecer-me melhor", admite a cantora, que nos últimos anos alterou por completo o seu visual. "Antes, ia para os espectáculos de calções curtos. Aos 17 anos era uma miúda radical e queria dar nas vistas. Agora gosto de usar roupa mais sóbria", admite.
Fã incondicional de baladas, a jovem ainda está à espera de poder gravar um disco mais acústico e elaborado. Até lá, o público pode continuar a ouvi-la a cantar "Coisinha Sexy’ ou ‘Truca Truca’, dois dos ‘hits’ do seu último trabalho, elogiado até pelo cantor João Pedro Pais. "Ele disse que eu tinha jeito para cantar música ligeira", gaba-se a jovem loira.
O ‘ROBBIE WILLIAMS’ PORTUGUÊS
Ao piano, ou só acompanhado pela guitarra – ao jeito de João Pedro Pais – outro João está a tentar recomeçar do zero. Depois de ter passado pela primeira ‘boys band’ portuguesa, os ‘Excesso’, João Portugal sonha com uma promissora carreira a solo. Mas aos 30 anos, já dá alguns sinais de cansaço: "Estou farto de ver sempre os mesmos nomes a serem premiados em concursos do género dos Globos de Ouro. Acho que deviam ser mais alargados", sugere o ‘Robbie Williams’ português, segundo palavras de Nuno Carvalho, da editora NZ Produções. Hoje, João não tem dúvidas que a sua passagem pelos Excesso pode ter prejudicado o seu percurso profissional– as pessoas ainda têm alguma dificuldade em levá-lo a sério – mas ao mesmo tempo abriu-lhe as portas do mundo da música. Uma coisa é certa: "’Boys band’ nunca mais!", desabafa João Portugal.
Deixarem de cantar em conjunto é uma possibilidade que Miguel e André nem querem ouvir falar. O duo romântico está satisfeito com a progressão na carreira e não tem intenção de mudar de estilo. "A música romântica nunca passa de moda. Veja-se o caso de Frank Sinatra ou do Julio Iglesias", admite André.
O cantor está convencido que os portugueses já se cansaram da música ‘pimba’ e agora preocupam-se mais com a qualidade dos artistas. Mas no universo musical a qualidade nem sempre é sinónimo de quantidade, quando se contabilizam as vendas de discos.
Que o diga Nuno Carvalho, o ‘homem-
-forte’ da NZ Produções. Para este ‘expert’, conhecedor como poucos do mercado discográfico português, um artista só tem a ganhar se tiver uma ‘máquina promocional’ a orientar a sua carreira. Isso pode ser determinante para o ‘sucesso ou fracasso de um álbum’. Mas há casos em que só isso não chega. "A longo prazo, o que conta é o talento, o trabalho e a dedicação do artista. Só assim é que se constroem carreiras sólidas que duram mais do que um Verão", explica o homem que ‘inventou’ os Excesso e os Anjos. E remata: "O público não é parvo". E ter-se-á fartado de vez do estilo ‘pimba’? n
O FENÓMENO ZÉ CABRA
Casimiro Afonso era um ilustre desconhecido até ao dia em que algumas das suas canções começaram a passar no programa ‘O Homem que Mordeu o Cão’, da Rádio Comercial. ‘Deixei Tudo Por Ela’ ou ‘Passa a Noite Comigo Morena’ tornaram-se ‘hits’ instantâneos. O público português rendeu-se ao seu estilo, no mínimo ‘diferente’: apesar de se intitular cantor, Zé Cabra tem alguma dificuldade em recordar as letras das canções e a voz teima em falhar-lhe nos momentos cruciais. "A cantar bem e com grande talento há muita gente em Portugal. E a cantar mal, embora a tentar disfarçar, também há muita gente. Mas o Zé Cabra é mais original", confessa Casimiro ao CM. E remata: "Eu sei que canto mal". Mas isso não o impediu de vender mais de 40 mil exemplares do primeiro álbum, lançado em 2001, e realizar cerca de 300 espectáculos em Portugal e no estrangeiro. Tal como aconteceu com a ‘música pimba’, anos antes, esta ‘moda’ também foi passageira. Actualmente, o famoso artista dedica-se à restauração e abriu um ‘snack-bar’, em Viana do Castelo.
O ,IÚDO CRESCEU
O cantor do mega-êxito ‘O bacalhau quer alho’ acaba de lançar o quinto disco e está a somar 30 a 40 actuações por ano, mais outras tantas gratuitas e inseridas em eventos de solidariedade. Saul é o protagonista de uma vida invulgar desde a chegada ao patamar dos famosos, há oito anos, através das imitações de Quim Barreiros no ‘Big Show Sic’.
Quando não está em palco, ensaia ou vai às rádios e televisões para se promover. Já perdeu a conta aos concertos e depois do tal ‘bacalhau’, que vendeu 120 mil cópias (tripla platina), lançou “Os Pitos” (ouro), “Gosto de Ti à Brava” (prata), “Espeto no prego” (ouro) e “Não Sou Mau Estudante”, no último mês de Junho. O resultado é uma conta bancária segura – a família vive numa casa com piscina em Santana, Figueira da Foz –, mas também férias ocupadas por concertos, faltas à escola e perguntas sobre trabalho infantil. Habituado aos holofotes, o ‘puto do bacalhau’ não vacila. “Gosto muito do que faço e quero continuar”, assegura. A mãe toma a palavra para reforçar a ideia: “Ele tem um dom, não lhe íamos cortar as pernas e tirar aquilo que, na altura, queria fazer”.
As músicas cantadas por Saul, cheias de matreirice e trocadilhos de cariz sexual, não voltaram a atingir as vendas do primeiro disco e, entretanto, o miúdo que imitava o Quim Barreiros é um adolescente de 15 anos. Nada que o impeça de passar o Verão a cantar ao vivo ou visitar quase todas as comunidades portuguesas no estrangeiro, apoiado por um ‘staff’ de 16 elementos. “É claro que agora já não há aquela febre do início, mas o pessoal continua a ir aos espectáculos e a aderir bem”, diz a mãe, Cristina Santos. Quanto às receitas geradas pela carreira, ficam no segredo da família. Mas talvez por saber que no meio artístico tão depressa se sobe como se desce, Saul explica que quer acabar uma licenciatura e sonha ser piloto de aviões. “A música não dura toda a vida, temos de ter sempre um pé atrás”, justifica.
Ao contrário do que se poderia imaginar, ele considera-se um rapaz comum e nem os euros amealhados lhe subiram à cabeça. “Não muda nada, sou uma pessoa como as outras. O dinheiro não me diz nada. Claro que é preciso, mas gosto de ser humilde”, afirma. Quanto à escola, quando o Colégio de Quiaios fica para segundo plano, a matéria perdida é recuperada em aulas de apoio. E ainda sobra tempo para gastar em casa com a mesa de bilhar, as motas, os cães, o pónei ou os jogos de consola e computador.
“Ele tem a vida dele. Eu ganho para mim e não ando a explorar ninguém”, diz a mãe, que com o marido gere uma empresa de promoção de espectáculos. Por enquanto, os projectos de Saul passam pela música popular brejeira (como ele a chama), apesar de ser fã de Eminem e Limp Bizkit. Vai para o 9º ano – já reprovou uma vez – e planeia candidatar-se a futebolista na Naval 1º de Maio. Mas como o ‘bichinho’ não adormece, também está a começar aulas de acordeão.
É O BICHO, É O BICHO
Com um ritmo contagiante e uma letra fácil de memorizar, jovens e adultos passaram o Verão de 1995 a cantar "É o bicho, é o bicho/ vou-te devorar/ crocodilo eu sou". O autor da proeza foi Iran Costa, que graças a esse tema conseguiu vender mais de 160 mil unidades do seu álbum ‘Dance Music’. Resultado: o ‘Bicho’ rendeu 230 mil contos e o ‘cachet’ do cantor subiu em flecha, ficando-se pelos 800 contos por espectáculo. Tendo em conta que nesses meses quentes estava previsto o brasileiro dar perto de 100 concertos...é uma questão de fazer as contas.
"Naquela altura, surpreendi toda a gente. As pessoas só conheciam música brasileira romântica e ficaram entusiasmadas quando me viram a cantar o ‘Bicho’, acompanhado por bailarinas, de calções curtos e ‘top’ justos", recorda Iran, que ainda hoje se recusa a considerar a sua música ‘pimba’. "Eu não tenho nada a ver com o estilo da Ágata ou do Tony Carreira. O meu género musical é a “dance music", dispara. Recorde-se que o brasileiro saltou para as primeiras páginas dos jornais quando participou nas campanhas eleitorais do PP e do PSD, em 95. Nessa altura, até os comunistas entraram na ‘onda’. Um candidato da CDU chegou a proclamar num comício, em Grândola, que "Fernando Nogueira é o bicho e António Guterres, o crocodilo". E quando se julgava que os políticos não podiam surpreender mais, eis que as câmaras de televisão captam a conservadora Maria José Nogueira Pinto a alinhar num comboio, e a cantar ‘É o bicho, é o bicho".
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