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Artigo exclusivo

Ginastas americanas pedem justiça contra abusos

Larry Nassar foi durante mais de 20 anos médico da seleção americana de ginástica e durante esse tempo abusou das jovens atletas, muitas ainda crianças, que devia tratar.

26 de setembro de 2021 às 01:30

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 Larry Nassar tinha 54 anos quando o escândalo rebentou, era casado e pai de três filhas. Foi condenado a duas penas de cadeia, uma de 175 anos e outra de 60
Larry Nassar tinha 54 anos quando o escândalo rebentou, era casado e pai de três filhas. Foi condenado a duas penas de cadeia, uma de 175 anos e outra de 60 Rebecca Cook/reuters
Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Simone Biles não  participou em quatro das finais alegando fragilidade psicológica. Na trave, prova em que competiu, ganhou a medalha de bronze
Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Simone Biles não participou em quatro das finais alegando fragilidade psicológica. Na trave, prova em que competiu, ganhou a medalha de bronze Laurence Griffiths/getty images
Além de Simone Biles também testemunharam na semana passada as campeãs olímpicas Aly Raisman e McKayla Maroney e a campeã mundial Maggie Nichols
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ginasta olímpica Simone Biles – vencedora de 25 medalhas em campeonatos mundiais ao longo da sua carreira – demorou a conseguir enfrentar os abusos sexuais que durante anos sofreu por parte de Larry Nassar, médico da equipa nacional de ginástica dos Estados Unidos durante duas décadas. Em novembro de 2017, quando Nassar assumiu em tribunal a culpa, Simone ainda não se tinha pronunciado – só viria a fazê-lo no ano seguinte. Foi quando ouviu a história da sua ex-companheira de equipa, Maggie Nichols, que pela primeira vez se deu conta de que também ela tinha sido vítima. “Lembro-me de procurar no Google ‘abuso sexual’, porque sei que algumas miúdas passaram por algo muito pior do que eu, posso garanti-lo. Ao início pensei que não tinha sido abusada, porque não tinha sido na mesma medida das outras raparigas, algumas amigas minhas passaram por situações muito, mas muito más. Eram as favoritas dele”, relatou numa entrevista. Mas a revolta foi crescendo e Simone Biles foi partilhando a dor que calara durante anos.

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