Uma portuguesa que dança com Bryan Adams, adormece ao lado de Harrison Ford e trata Benício del Toro por tu? Sim, é verdade. Chama-se Ana Cristina Oliveira, já foi manequim e agora rendeu-se ao cinema. Tudo começou quando ela vestiu umas Levi's em frente a um cego...
Magazine Domingo- Está a filmar Tudo Isto é Fado, de Galvão Teles. Como surgiu esta oportunidade?
Ana Cristina - Estive cá em Abril, já o filme estava em pré-produção. Conheci o realizador e pareceu-me uma pessoa muito profissional e de trato fácil, o que para mim é muito importante. Não há motivos para haver superioridade nas relações de trabalho. Quando há respeito mútuo, não é preciso mais nada.
MD - Assim que leu o guião, quis logo fazer o filme? Ou pesou o facto de ser gravado em Lisboa?
AC - Estou habituada a ler muitos guiões – não portugueses – e vou adquirindo alguma sensibilidade para perceber se o filme me vai agradar ou não. Quando o guião é aborrecido, esqueço-o logo. Se o cinema é entretenimento, uma sinopse “chata” não me convence. É como ler um bom livro. Assim que me começa a entediar, mesmo que seja o maior best-seller de todos os tempos, não tenho paciência e começo outro. Quanto a este projecto, gostei do que li e posso adiantar que é uma comédia com um toque romântico.
MD - Identifica-se com a sua personagem ou o mais aliciante é encarnar outra personalidade?
AC - Apesar de gostar de interpretar personagens mais calmas, o desafio está nos papéis rebeldes, que exigem mais de nós. Neste filme, interpreto o papel de uma rapariga chamada Lia, um pouco louca, mas boa pessoa. Apesar de a Lia dizer e fazer coisas que eu nunca me atreveria, é bem mais paciente do que a Ana Cristina.
MD - E para que situações é que lhe falta a paciência?
AC - Não tenho paciência para a falsidade. Ou para aquelas pessoas que me tentam “fazer de parva”. Há mais de 11 anos que vivo fora do meu país, mas há quem me trate como se fosse burra, só porque sou estrangeira. Nessas alturas, tenho vontade de dizer: “Ouve lá, o meu país já andava a engrupir meio mundo quando os vossos antepassados ainda tinham penas na cabeça!”
MD - Tornou-se um “lugar comum” ver manequins no cinema. Foi difícil ultrapassar esse rótulo?
AC - É uma tendência internacional, mas julgo que nos Estados Unidos esse rótulo não é tão prejudicial quanto na Europa. Pode haver uma piada, mas se demonstrares que tens talento e és profissional, consegues vingar. A verdade é que na Europa é tudo mais fechado, parece que as pessoas são mais provincianas. Eu vivo em Los Angeles, uma cidade com mais de 12 milhões de habitantes, totalmente virada para o entretenimento.
Talvez seja por isso que os actores ou realizadores ditos “sérios” gostam mais de trabalhar na Big Apple. Veja-se o caso de Woody Allen...
A rivalidade entre Los Angeles (LA)/Nova Iorque é tão ridícula como a de Lisboa/Porto. Nova Iorque está cheia de snobes, com a mania de que são os mais inteligentes. Acham que as pessoas que vivem em LA são estúpidas mas esquecem-se que ninguém é natural de lá.
MD - Cá, a ideia que se tem de Los Angeles é que as pessoas vivem obcecadas pelo corpo. É assim?
AC - LA é a cidade com mais nose jobs (operações de correcção ao nariz) por metro quadrado. Vê-se silicone por todo o lado e há ginásios abertos 24 horas por dia (que eu nunca frequento!) Mas ao mesmo tempo, é a cidade mais descontraída do mundo. Encontra pessoas a andar descalças na rua, que vão ao supermercado com rolos na cabeça e de robe. Eu própria confesso que já saí para a rua de pijama. O que seria da minha reputação se o tivesse feito em Portugal? (risos)
MD - Se regressasse a Portugal, do que é teria mais saudades? Além de não poder sair à rua de pijama...
AC - (Depois de algum momento de indecisão). Da personalidade dos americanos. Os portugueses têm falta de coerência. E isso vê-se frequentemente. Por exemplo, esta história dos touros de Barrancos, parece-me completamente ridícula. Se é proibido matar touros em Portugal desde 1928, porque é que as pessoas que insistiram nessa prática não foram presas ou multadas? Chega-se a 2002, numa altura em que o resto do mundo está cada vez mais virado para a defesa dos direitos dos animais, e em Portugal passa-se exactamente o contrário.
MD - Bom, os EUA também não são lá muito coerentes. Está mais próxima da política americana?
AC - Estou muito mais atenta ao que se passa nos EUA, do que à situação política em Portugal. Não faço ideia quem são os ministros portugueses, nem quero fazer! Estou satisfeita com a nova administração americana porque os republicanos sempre foram mais sensíveis aos problemas dos emigrantes do que os democratas. Prefiro ter o George W. Bush a dizer: I Want Them Death or Alive (Procura-se Morto ou Vivo), do que ouvir Clinton confessar que fumou marijuana mas nunca inalou!
MD - Como é que reagiu ao 11 de Setembro?
AC - Saí de Los Angeles no dia 9 de Setembro, por isso vivi os acontecimentos do dia 11 em Lisboa. Só regressei a casa uma semana depois, quando a British Airways abriu os vôos para os EUA. Lembro-me de ter feito escala no aeroporto de Heatrow, e apesar de lá estarem milhares de pessoas, não se ouvia um barulho. Era um silêncio perturbador. Depois, foi a paranóia do Antrax. Sempre que ia tomar banho, analisava a água, só para ter a certeza de que não tinha sido contaminada.
MD - Deixou Portugal em 1991. Como são os regressos a Lisboa, a sua cidade natal?
AC - Nunca fui uma típica emigrante, daquelas que pegam na mala e nunca mais regressam; ou que, ao fim de algum tempo, esquecem a língua e falam com sotaque. Venho frequentemente a Lisboa e faz-me confusão a forma como os portugueses desrespeitam o património. Há tantas casas antigas – e lindas – a cair aos pedaços. Os responsáveis preferem deitá-las abaixo e depois constroem “caixotes” com janelas pequenas. E as marquises em alumínio?! Deviam ser proibidas.
MD - Assim que se iniciou na moda, foi trabalhar para o Japão. É a paixão pelo desafio?
AC - Foi tudo muito repentino. Num curto espaço de tempo comecei a trabalhar como manequim, e com apenas 17 anos perguntaram-me se queria ir para o Japão. Como é óbvio, nem pensei duas vezes! Cheguei a casa e disse aos meus pais: “Quem é que vem comigo à embaixada do Japão?” Como era menor, ainda precisei da autorização deles.
MD - Contraria a tendência geral das filhas únicas. Sempre foi uma criança muito independente...
AC - Quando nasci, os meus pais já não eram muito novos – o meu pai tinha 43 anos mas nunca fui tratada como uma “princesinha”. Até tive uma educação mais “à rapaz”. Tive a sorte de crescer de uma forma muito independente.
MD - O que teria sido de si se tivesse regressado do Japão, após três meses, e ficasse em Portugal?
AC - Não consigo imaginar essa “vida paralela”! O facto de não olhar para o passado com saudosismo, é o que me ajuda a viver sozinha nos Estados Unidos. Nesse aspecto sou mais parecida com os americanos. Eles não se agarram tanto ao passado e encaram o futuro de forma mais positiva.
MD - E no campo sentimental, também é mais fácil lidar com os homens americanos?
AC - Não. Os homens são todos iguais! (risos). Sejam japoneses, americanos ou portugueses, os homens vão ser sempre assim. Já não mudam.
MD - É verdade que era uma maria-rapaz e só bem tarde começou a despertar a atenção dos rapazes?
AC - Tenho de confessar que me deu gozo! De um ano para o outro, aqueles rapazes que não me ligavam nenhuma, passaram a falar comigo. Mas nessa altura, quem não queria nada com eles era eu!
MD - O facto de não ter crescido “mimada” pelos olhares masculinos, fez com que se tornasse numa manequim menos obcecada pelo corpo?
AC - Tenho cuidados básicos, como qualquer mulher, e também sofro quando vejo o meu corpo com marcas de celulite ou estrias. Mas depois, não faço nada por isso. Acha que vou ao ginásio? Não, limito-me a comprar o melhor produto anti-celulite à venda no mercado. E nunca prejudiquei a minha saúde para manter a forma física.
MD - É mais fácil manter um relacionamento com um manequim ou com um actor?
AC - Na moda, entre os manequins homens e as mulheres, não há qualquer rivalidade ou competição. A diferença é que eles usam mais produtos do que nós – a casa de banho de um manequim homem mais parece um instituto de beleza. Entre um actor e uma actriz esse problema está sempre presente. O facto de um ter mais talento do que o outro prejudica (quase sempre) a relação.
AC - Vivo com o meu gato, Jack. Mas já partilhei a casa com a minha melhor amiga. Quando vivi em Nova Iorque, fiquei num apartamento só para manequins. Eis uma experiência que não estaria disposta a repetir! Houve momentos engraçados, mas quando se é filha única é complicado ter de aprender a partilhar o espaço da casa com inúmeras estranhas.
MD - Enquanto manequim, que desfiles lhe deram mais gozo?
AC - Gostava muito de fazer as passagens do Calvin Klein. Na altura, a relações públicas era a Carolyn Bessett, mulher do John John Kennedy, e era ela quem fazia os castings. Como simpatizou comigo, sempre que o Calvin viajava, contactava-me. Parecia-me uma pessoa alegre e espontânea. Fiquei com pena quando tive conhecimento do acidente que a vitimou.
Tem gerido bem a sua carreira. Depois do videoclip com Bryan Adams, trabalhou com Harrison Ford, Brad Pitt...
E com o Benicio del Toro! Gravei um anúncio com ele mas acho que não vai passar em Portugal, só em Inglaterra. Gostei muito de conhecer o Benicio porque me pareceu uma pessoa muito acessível. Ficámos a conversar sobre a Stella Adler Academy, onde ele também teve aulas de representação.
MD - Esteve quase três anos a estudar nessa escola. Acredita que o talento também se aprende?
AC - É uma ferramenta de trabalho fundamental para a carreira de um actor. Apesar de o método de trabalho na Stella Adler não ser uma cópia daquela mítica série, a Fama – não andei a dançar pelas ruas! – a escola é conhecida por ter um estilo descontraído e menos académico. Adorei o curso, aprendi muito.
MD - Está disposta a fazer certos sacrifícios – engordar, ser filmada sem maquilhagem – em nome da arte?
AC - Claro, isso faz parte do meu trabalho. Mas tenho a noção de que se recorresse à maquilhagem e aos efeitos especiais, nunca me transformaria numa “loiraça” com um ar escandinavo. Agora, se o realizador estiver à procura de uma rapariga “giraça” com um ar europeu, o meu agente submete logo a minha candidatura.
MD - No videoclip The Only Thing That Looks Good on Me is You, de Bryan Adams, não houve erros de casting. Contava com tanto sucesso?
AC - Acho que foi o primeiro videoclip em que ele não estava sentado numa rocha a tocar viola. (risos) Eu estava à espera de ter que andar pela praia, com os cabelos ao vento. Mas assim que cheguei ao local das gravações, vi que ia ser diferente. Estava lá um coreógrafo para nos ajudar a dançar, só que mal ouvimos a música, começámos a improvisar. Entendemo-nos logo!
Com o Brad Pitt, não houve qualquer contacto, tirando o cumprimento da praxe...
No caso do Brad Pitt, limitei-me a dizer-lhe: “Olá, o meu nome é Ana". Ele até pode ser uma pessoa maravilhosa, mas não tive tempo de formar opinião. Nessa semana uma revista tinha publicado uma história sobre ele e a mulher, a difamá-los. Talvez por isso, ele estivesse menos à vontade. Já com o Harrison Ford, foi uma experiência inesquecível. Só me apetecia dizer: “I Love You”.
MD - Que sonhos gostava concretizar?
AC - A nível profissional, não gostava de adiantar nada. Quanto a bens materiais, gostava de ter um avião particular, um barco à vela ou uma lancha e uma casa virada para o mar. Filhos? Pensando bem, nessa altura já estarei perto dos 40 anos. Já era conveniente ter um filho!
O mais difícil é arranjar o pai perfeito...
E eu sou extremamente exigente! Tem de ser um homem muito compreensivo, que concorde com tudo o que eu digo – mesmo quando não tenho razão – e que não me dê muitas dores de cabeça.
Nome: Ana Cristina Campos Seara de Oliveira
Idade: 29 anos
Naturalidade: Lisboa
Estado Civil: Solteira
Viagem que ainda não fez: Bora-Bora, Tahiti
Primeiro emprego e primeiro ordenado: Como manequim para a marca Cibelle. Não me lembro quanto ganhei, mas fui bem paga.
Música: Nos últimos dias comprei dois discos: O Melhor de Amália e o Essential of Barbra Streisand
Filme: La Femme Nikita, Cinema Paraíso e Rosa Púrpura do Cairo
Restaurante: Qualquer churrasqueira!
Cidade: Lisboa, Los Angeles e Roma
Defeito: Ambiciosa
Virtude: Ambiciosa
O que mais admira nas pessoas: A simplicidade
O que não suporta: A falta de coerência
Compra mais extravagante: Um par de sapatos do Sergio Rossi
Hobby: Ténis
O que levaria para uma ilha deserta: Um rapazito
Prato que odeia: Arroz de cabidela, porque é feito com sangue!
Clube de Futebol: Benfica
Pecado Mortal: Maltratar os animais, incendiar florestas
Máxima de vida: Nunca digas nunca
Ambição: Que todos os meus desejos se concretizem
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