Os nossos bilionários não gostam de aparecer nas revistas cor-de-rosa. A maioria herdou a fortuna mas também há quem tenha subido a pulso. Quem são eles, afinal?
ANTÓNIO CHAMPALIMAUD
Quem diria que este homem teria dado um bom professor de História Universal? Diz quem o conhece que tem um gosto invulgar por obras literárias, que é um apaixonado pelos clássicos gregos. Sobretudo por Demóstenes. Não, de facto, não lhe teria sido difícil seguir a carreira da docência.
A disputa com 0 seu irmão Carlos pela posse das acções legadas por seu tio Henrique Araújo Sommer, um dos mais famosos processos judiciais de sempre, a perda de dois filhos e a Revolução de Abril, são três dos marcos mais importantes da vida deste homem, que já depois das reprivatizações se voltou a zangar com Portugal e rumou ao Brasil, onde tem terras a perder de vista, cimenteiras e outros interesses. É teimoso. Inflexível. Tem mau feitio. Tem na ponta da língua todas as datas que marcaram a sua vida. E sabe de cor o nome de todas as suas empresas e os dos seus principais colaboradores. Sobra-lhe em memória o que lhe falta em vista. António Champalimaud nasceu em 1918, foi casado com Maria Cristina de Mello, que lhe deu sete filhos e de quem se divorciou em 1957.
É o maior industrial português vivo. E seguramente um dos maiores do século XX. Polémico. É seguramente o mais amado e odiado dos portugueses. Metade afogava-o, a outra metade afogava-se com ele. No ano de 2000 foi o único cidadão nascido neste ‘cantinho à beira mar plantado’ a figurar na Lista dos Milionários de 2002 da revista ‘Forbes’.
ORIGEM: Com apenas 24 anos, António de Sommer Champalimaud, que perdera o pai quatro anos antes, foi nomeado administrador da ‘Cimentos Leiria’. Após a morte de seu tio Henrique Sommer sucedeu-lhe no cargo de director-geral da fábrica. É um herdeiro que amplia a fortuna com base no trabalho e no génio.
PATRIMÓNIO: Banco Santander Hispano Americano (Espanha) (4%), Soincom (Brasil), imobiliário e fazendas (Brasil). Vendeu o seu grupo financeiro tornando-se accionista de referência de um dos grandes grupos financeiros europeus. Pretende também alienar os seus negócios industriais no Brasil.
É quase tão conhecido por dar trabalho a 35 mil pessoas como por dizer o que pensa. Sem papas na língua desafia quem quer que seja quando as coisas não lhe quadram a favor. Belmiro de Azevedo nasceu em Marco de Canaveses, em 1938, terra da mítica Cármen Miranda, que brilhou no Brasil e em Hollywood, e do não menos mítico Zé do Telhado, que roubava aos ricos para dar aos pobres.
O mais velho de uma irmandade de oito filhos de um carpinteiro, Belmiro de Azevedo teve o seu anjo protector no professor primário que o apanhou na segunda classe e logo se apercebeu do potencial que tinha pela frente. Anos mais tarde, já com carreira em andamento no mundo das empresas fez pós-graduações nas universidades norte-americanas de Harvard e Stanford.
Foi bom aluno, deu explicações, jogou andebol no Futebol Clube do Porto, fez a tropa nas vésperas de estoirar a Guerra em Angola e foi engenheiro-chefe na empresa Efanor. Em 1965 começou a trabalhar para Afonso Pinto de Magalhães, na Sonae.
“É mais temido do que amado pelos seus pares. É adulado, endeusado, e emulado pelos quadros médios e superiores do grupo (…) e tem um sonho: construir uma organização empresarial capaz de ultrapassar as três gerações”. É, tal como António Champalimaud, o perfeito estratega da gestão de conflito. Casado com Maria Margarida, vive na foz do Douro. Tem três filhos: Nuno, Paulo e Cláudia.
ORIGEM: Belmiro de Azevedo começou a trabalhar na Sonae, em 1965. Entre 1975 e 1982, período durante o qual é um accionista minúsculo (“nesta empresa houve decisões que foram tomadas pelas 100 acções dos 12 ou 13 trabalhadores”) acumula riqueza ao mesmo tempo que cria as suas próprias empresas. Não mais parará a não ser para enfrentar crises de crescimento como agora acontece. Não é o protótipo do ‘self made man’, uma vez que estudou em Harvard e Stanford.
PATRIMÓNIO: Sonae SGPS (44%), Tafisa, Glunz, Modelo-Continente, Optimus, Público, Novis. Através da Efanor Investimentos e da Pareuro BV controla 43,08% do Grupo. O seu grupo continua a ganhar dimensão com investimentos em shoppings no Brasil, Alemanha e Andorra, a compra da Gescartão e posições fortes na celulose (Portucel e Soporcel).
RICARDO ESPÍRITO SANTO SALGADO
Os seus olhos são claros, mas a cor é indefinida. Tendem para o esverdeado, ou mais para o cor-de-mel? Definitivamente não são azuis da cor do mar de que tanto gosta. Ricardo Espírito Santo Salgado, 58 anos de idade, casado, pai de filhos já bem crescidos, é o produto de uma escola de banqueiros que se fez, e de certo modo, se continua a fazer em família.
Os Espírito Santo são o único clã de banqueiros portugueses e a instituição que Ricardo dirige tem raízes numa antiga casa de câmbios fundada no século XIX. Ricardo ascendeu à presidência do Banco Espírito Santo em 1992, ano em que a família com o apoio do Crédit Agrícole, voltou a ter o controlo do banco, nacionalizado 17 anos antes.
Do avô Ricardo, considerado o príncipe dos banqueiros do seu tempo, herdou mais do que o nome. Ainda era pequeno viu serem recebidos em sua casa o Duque de Windsor, o Conde de Paris e a sua família, o Rei Humberto de Itália, o Conde de Barcelona, Pai do Rei Don Juan Carlos, entre muitos outros notáveis da época. Do seu avô herdou também o gosto pelas nobres artes, como coleccionar livros antigos e pintura moderna.
Ricardo Espírito Santo representa a quarta geração de banqueiros Espírito Santo. Elementos da quinta e até mesmo da sexta geração já trabalham no BES, embora em cargos de menor responsabilidade. Na Comissão Executiva, além do presidente, Ricardo, sentam-se também José Manuel Ricciardi e José Manuel Espírito Santo.
ORIGEM: Herdeiro de Ricardo Espírito Santo Silva tornou-se milionário ainda na adolescência. Tendo nascido em família de ricos, soube cultivar o nome e a fortuna.
PATRIMÓNIO: Grupo Espírito Santo. É o líder de facto da área financeira, core business do grupo, e, até agora, a sua estratégia do crescimento orgânico tem dado resultados positivos.
É um homem que foge a sete pés das mundanices do ‘jet set’. “Detesto vida social”, salienta Elísio Alexandre Soares dos Santos, principal accionista do grupo Jerónimo Martins. É a antítese de seu pai, Alexandre Elísio. “Um rico que fazia vida de rico. Que gostava de carros americanos, grandes e bons, tinha uma vida social animada, dava festas e fumava charuto”.
Discreto e charmoso, Alexandre Soares dos Santos, nascido em 1934, é, no entanto, um homem de muito bom gosto. É um apreciador de música clássica. Os preferidos são Mozart, Verdi, Puccini. E fado, também. Por vezes, desloca-se a Salzburgo, na Aústria, para assistir ao Festival de Música desta cidade, uma das mais cosmopolitas do mundo. Vive na Lapa, em Lisboa, gosta de passar férias na Ericeira, para onde vão ainda muitas famílias tradicionais, e não prescinde da sofisticada e cara Quinta do Lago. Aprecia o teatro. E tem saudades da revista à Portuguesa.
Alexandre Soares dos Santos é um católico praticante, homem de família que só cai nas bocas do mundo quando os negócios lhe correm bem, ou mal. Actualmente o magnata atravessa um momento algo difícil. Está em curso a reestruturação do seu grupo empresarial que vindo do século XVIII procura sobreviver no século XXI. Trata-se da célebre mercearia fundada em 1792, que seis décadas depois já era Fornecedora da Casa Real e detinha o direito de exclusividade do azeite Herculano, produzido na Quinta do escritor (Alexandre Herculano) em Vale de Lobos.
ORIGEM: A fortuna da família Soares dos Santos vai na terceira geração. A génese do negócio esteve em Francisco Manuel dos Santos, seu avó materno, que comprou uma abastada mercearia na Rua Nova de S. Francisco em Lisboa. A herança perpetuou-se através de Alexandre Elísio, o segundo, e seu filho Elísio Alexandre fez o resto.
PATRIMÓNIO: Jerónimo Martins, Pingo Doce, Feira Nova, Lever. Alexandre Soares dos Santos controla, através da Sindcom Sgps, 41,97% da Francisco Manuel dos Santos Sgps, que, por sua vez, tem como grande quinhão, 58,17% do Grupo Jerónimo Martins.
Do rei da água a rei da cerveja, o mais recente sonho de José Sousa Cintra, é a marca ‘Cintra’. O ex-presidente do Sporting tem 58 anos de idade, é casado e tem um único herdeiro: Miguel. Com o dinheiro que ganhou na venda do grupo Vidago lançou-se na construção de fábricas de cerveja: no Brasil e em Portugal. Por cá, a fábrica localiza-se em Santarém. O empresário, um dos mais bem sucedidos, tem a ambição de vir a conquistar 10 por cento de quota de mercado no Brasil. Lá faz calor todo o ano. O Inverno não tem grandes diferenças do Verão, logo o consumo é permanente.
Portugal é diferente, mas ainda assim bebe-se muita cerveja. O mercado é dominado pela Unicer e pela Centralcer. Sousa Cintra di-lo: “O povo português não tem alternativa nenhuma. Ou bebe Super Bock ou Sagres. Há lugar para mais uma marca de cerveja”. Segundo Sousa Cintra, o grande segredo da sua cerveja é “o lúpulo usado, que é o mais caro do mundo e a água.” Algarvio dos sete costados, visível no sotaque, José de Sousa Cintra é outro ‘self made man’ de eleição.
ORIGEM: Sousa Cintra é outro dos empresários mais ricos de Portugal. Um ‘self made man’ de eleição. Vendeu o grupo Vidago e começou a construir fábricas de cerveja em Portugal e no Brasil.
PATRIMÓNIO: A cervejeira ‘Cintra’ é o seu principal investimento, com sucesso no Brasil e os primeiros bons resultados em Portugal. Mas o empresários tem uma série de outros interesses.
É extraordinariamente intuitivo. Compra e vende. Vende e compra. Torna a comprar outra coisa e a vender outra ainda. A vida empresarial de José Berardo, 58 anos, também conhecido por Joe, é um vaivém de negócios. Tem uma impressionante capacidade para detectar o filão e transformá-lo em ouro, tanto mais impressionante tratando-se de alguém que nem sequer andou pelas universidades americanas. É um fazedor de dinheiro.
Berardo nasceu na Madeira, tendo emigrado para a África de Sul. Conta-se que começou como garimpeiro e acabou dono de minas de ouro e diamantes enquanto o diabo esfrega um olho. Depois teve participações num clube de futebol, na Triunfo, na Vidago, na Investec, na Privatel e em dezenas de outras. Tem participações financeiras no BCP, no BES e no Banif. Recentemente comprou a Quinta da Bacalhoa. Acredita em Deus. Diz nunca ter votado na vida. Considera que ajudar os outros é um dever. Adormecidos estão episódios como as cicas (àrvores) que à socapa levou da África do Sul para a Madeira e o caso dos cupões no qual usou a sua Fundação para fazer investimentos escapando ao fisco. Deu ao País um extraordinário Museu de Arte Contemporânea e é Comendador da República.
ORIGEM: Joe Berardo é o ‘self made man’ por excelência. A sua enorme fortuna foi unicamente feita por ele, com base na sua extraordinária intuição.
PATRIMÓNIO: Madeirense de Tabaco, Metalgest, Fundação Berardo, Sicel, Siet-Savoy, Quinta da Bacalhoa. Recentemente a revista Art Review colocou-o em 56º como homem mais influente na arte mundial.
Quando fala há sempre um gravador por perto. Américo Amorim não gosta de escrever, nem de ler. Curioso, porém: quando foi lançada a ‘Perestroika’ de Mickhail Gorbachev adquiriu 1000 livros e distribuiu-os aos amigos. Com dedicatória e tudo: “Um dia vamos acordar com uma grande Europa de Lisboa a Moscovo.” Antes do 25 de Abril já este empresário fazia negócios na Roménia e na antiga União Soviética.
É outro dos nossos ricos em intuição. Nasceu em 21 de Julho de 1934, em Mozelos, no seio de uma família modesta. Conta-se que só conheceu os primeiros sapatos quando fez a quarta classe. Um seu avô, porém, tinha, em finais do século XIX, uma pequena fábrica de rolhas de cortiça, onde cedo começou a ajudar nas tarefas. O início da fortuna alicerça-se, portanto, numa das poucas riquezas naturais do País: a cortiça.
Charles de Gaulle, Konrad Adenauer e Jacques Delors são as referências políticas deste empresário de génio, que gostava de fazer uma fábrica por dia, e homem exuberante que desfruta sem qualquer complexo das coisas boas que o dinheiro dá: herdades, caçadas e BMW. À galeria de homens que admira juntam-se outros não menos conhecidos, por boas ou más razões, de gestores e empresários com os quais realizou no passado alianças: Carlo de Benedetti, Robert Maxwell e Gérard Pelissan, Gérard Worms.
Américo Amorim aprecia um bom cozido à portuguesa, bem como bacalhau cozido. São confidências da mulher, Maria Fernanda, com quem teve três filhas: Paula, Marta e Luísa. A sua agenda é preparada com um mês de antecedência o que demonstra a sua racionalidade.
ORIGEM: A fonte da sua fortuna é a cortiça. Embora um seu avô tivesse tido um pequeno negócio, foi à terceira geração que o apelido Amorim se impôs, graças à genialidade de Américo. É um ‘self made man’.
PATRIMÓNIO: Grupo Amorim (43%), Corticeira Amorim, Amorim Hotéis, Inogi, Figueira Praia, Vinho do Porto. O imobiliário é hoje um dos grandes negócios do grupo. O turismo, com a aquisição do empreendimento Vila Lara, está também a reforçar-se como vector estratégico.
“Não sou jogador, nem de casino, nem de bolsa”, costumam ser estas as palavras de Manuel Violas, curiosamente, presidente da Solverde, empresa que controla cerca de 40 por cento dos casinos portugueses.
Manuel Violas (filho) é mais novo do que as suas duas irmãs. E foi treinado pelo pai para um dia lhe suceder à frente de um vasto império empresarial que, para além dos casinos (concessão do jogo em Espinho, Vilamoura, Praia da Rocha e Monte Gordo) tem interesses nas áreas cervejeira e bancária. “Trabalha, trabalha filho, porque o trabalho tira os vícios do corpo”, dizia-lhe o pai.
Nasceu em 1959, estudou em Madrid e na Suíça. Tornou-se independente muito cedo. “Tinha de fazer de tudo desde cozinhar até lavar roupa”. Jogou futebol no Friburgo, que, na altura, estava na II divisão Suíça. O início dos negócios da família Violas remonta a 1943, quando o fundador, Manuel Violas Pai lançou uma cordoaria manual. Cerca de vinte anos, depois de uma visita aos Estados Unidos, tornou-se o primeiro empresário português a fabricar cordas sintéticas.
Hoje, os Violas são um dos clãs mais poderosos do nosso País. E a crescente propensão dos portugueses para as actividades de lazer, só corroboram a solidez do seu vasto império.
ORIGEM: Herdou do pai, que começou praticamente do nada, mas deixou aos filhos uma das maiores fortunas do País. É outro dos empresários do trabalho, sempre preocupado em acrescentar mais valor ao que já tem.
PATRIMÓNIO: Corfi, Cotesi, Solverde, BPI, Unicer e imobiliário. São os rivais nacionais do magnata Stanley Ho com casinos de Espinho, Vilamoura, Montegordo e abriram um casino em Moçambique o Sollibombos. Na área hoteleira têm o Hotel-Algarve-casino, Hotel Solverde e Hotel-apartamentos Solverde. Na cordoaria, negócio tradicional, mantêm os investimentos e os bons resultados. Têm ainda participações no BPI e na Unicer.
IRMÃOS PEREIRA COUTINHO
Vasco, o mais velho dos manos Pereira Coutinho tem cerca de 50 anos. João é mais novo. Vasco tornou-se conhecido do grande público por ter oferecido à mulher uma festa das arábias, no pico do Verão de 2000. Filhos de Don Diogo Pereira Coutinho, criador de cavalos de corrida, nasceram em berço de oiro. Além de uma confortável fortuna, a família detinha a Somafel, empresa vendida, já depois do 25 de Abril, à Teixeira Duarte. Embora habituados ao dinheiro, Vasco e João não dispensam nada que o vil metal lhes possa oferecer. Vasco, cuja riqueza assenta no imobiliário, vive num palacete, em Lisboa, ao qual soma a Quinta de Mata-Mouros, aquela onde deu a tal festança, de fazer inveja à oferecida por Stefano Saviotti a sua mulher Maria João, há cerca de uma década no Convento do Beato, em Lisboa. Tem também um castelo em Ferragudo, no Algarve. Amigo de Ricardo Salgado, Vasco partilha com este o gosto pelo mar. Mergulha. Tem um iate a motor e chegou a montar diariamente o que lhe valeu o título de campeão ibérico em juniores.
Os manos Pereira Coutinho são ambos desportistas, adeptos de veículos motorizados. Quando tem de viajar, João não dispensa o seu jacto particular. Embora ninguém saiba exactamente quanto custou, comenta-se em Tires, que deverá ser o avião particular mais caro do País. Os negócios de João, que terá uma ilhota no Brasil, centram-se nos automóveis.
ORIGEM: Herdeiros de Don Diogo Pereira Coutinho, dono da Somafel, entretanto vendida, Vasco e João actuam em separado nos negócios. O primeiro investe no imobiliário, o segundo nos automóveis. São ambos herdeiros do trono Coutinho.
PATRIMÓNIO: (de João Pereira Coutinho): SGC, SAG (75%), BCP, imobiliário e televisão digital. Tem grandes investimentos imobiliários no Brasil e em Miami e terras na Argentina. Em Portugal tem negócios vários como a representação da VW, Audi e Skoda. Ganhou o concurso para o lançamento da televisão digital em Portugal.
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