Lúcia e os primos viveram dois dias de terror na cadeia de Ourém. Ameaçados de morte, nunca vacilaram. Foram libertados antes da quarta aparição.
À quarta aparição, o poder político decidiu intervir. Por decisão do administrador do concelho de Vila Nova de Ourém, Lúcia e os primos foram sequestrados, ameaçados e encarcerados, partilhando a cela com presos de delito comum. Jacinta tinha sete anos, Francisco nove, Lúcia dez. Foram dois dias de terror. O objectivo era “acabar com a especulação do chamado ‘Milagre de Fátima’”, que poderia pôr em causa a estabilidade do regime, forçando os pastorinhos a confessarem que tudo não passara de uma mentira. Longe das famílias, isoladas do mundo, as crianças resistiram a horas e horas de interrogatórios, não vacilando por um só momento.
Os contornos deste episódio – um dos mais marcantes das aparições de 1917 e dos menos conhecidos – começaram a desenhar-se quando o administrador de Ourém, Artur de Oliveira Santos, intimou os pais dos videntes a comparecerem na sede da Administração com os filhos no dia 11 de Agosto. Dada a distância entre Aljustrel e Ourém, o ‘ti’ Marto achou por bem deixar em casa o Francisco e a Jacinta e apresentar-se sozinho. Já o pai de Lúcia, influenciado pela mãe, que não acreditava no que a pequena dizia, decidiu levar a pastorinha à presença do administrador. Artur de Oliveira Santos queria que a vidente lhe revelasse o ‘segredo’ e lhe prometesse que não voltava à Cova da Iria. Foi duro no interrogatório e violento nas ameaças. Os esforços, contudo, resultaram em vão. Mas não desistiu.
DOIS DIAS DEPOIS, a 13 de Agosto, o representante do poder central voltou à carga. Era o dia previsto para a quarta aparição. As anteriores – Maio, Junho e Julho – tinham ocorrido sempre no dia 13. Desta vez, foi o próprio administrador que se deslocou a casa dos pastorinhos. A exemplo do que sucedera em Junho e Julho, eram muitos os fiéis que se encaminhavam, nesse dia, para o lugar das aparições. Um número que foi crescendo de mês para mês e que, a 13 de Agosto, se situava já entre as quinze e as dezoito mil pessoas.
Estes ajuntamentos eram um claro desafio à Lei da Separação, criada seis meses após a implantação do regime republicano, que proibiam qualquer manifestação de culto fora dos templos.
Chegado a Aljustrel e temendo a fúria da multidão, Artur de Oliveira Santos desviou as crianças para a casa do prior de Fátima, onde foram interrogadas. O filme repetiu-se. Nem Lúcia, nem Francisco, nem Jacinta negaram o que garantiram ter visto. E sobre o ‘segredo’ nem um suspiro.
Derrotado, mas não convencido, o administrador tentou mais um golpe. Para não chegarem ‘atrasados’ ao local da aparição, ofereceu-se para levar as crianças na sua charrete. Só que, a meio da viagem, em vez de seguir o caminho da Cova da Iria, meteu para Ourém. De nada valeram os protestos de Lúcia e os primos. Num ápice, os três pastorinhos foram levados para a casa de Artur de Oliveira Santos, na sede do concelho, ficando à guarda da mulher, descrita como “pessoa atraente e bondosa, que os recolheu em casa, familiarizando-os com os seus filhos e tratando-os com os maiores cuidados.”
A táctica era simples: além de impedir que as crianças comparecessem no local da aparição, o administrador acreditava que, distantes da família e tratados como ‘príncipes’, os videntes revelassem o ‘segredo’ ou negassem as visões. O primeiro objectivo foi conseguido. Mas apenas esse.
OS PASTORINHOS MANTIVERAM sempre a sua versão dos acontecimentos, o que irritou o administrador. Artur de Oliveira Santos voltou, então, a interrogá-los na sede da Administração do concelho. Mais uma vez em vão. “Os videntes, por mais que os apertassem e envolvessem numa teia emaranhada de perguntas capciosas e difíceis, não cederam um passo, mantendo-se firmes nas suas declarações iniciais. (...) Mas quanto ao segredo, quedaram silenciosos e firmes como uma rocha, não dizendo dele uma só palavra”, lê-se num escrito da época. Lúcia, Francisco e Jacinta regressaram a casa do administrador, onde dormiram.
Depois do rapto e do aliciamento, veio a chantagem. A troco da confissão, foi prometido às crianças dinheiro, peças em ouro e outras benesses. Nada que impressionasse os pastorinhos e muito menos que os levasse a falar. Desesperado, Artur de Oliveira Santos meteu-os na cadeia, ao pé dos outros presos, e ameaçou-os de ficarem lá até contarem o segredo.
A ESTA AMEAÇA JUNTOU, mais tarde, uma outra: a de serem mortos num caldeirão de azeite a ferver!
A ideia fez tremer os pastorinhos, sobretudo Jacinta, que não evitou as lágrimas, como conta a irmã Lúcia, nas suas Memórias: “Quando, depois de nos terem separado, voltaram a juntar-nos em uma sala da cadeia, dizendo que dentro em pouco nos vinham buscar para nos fritar, a Jacinta afastou-se para junto duma janela que dava para a feira do gado. Julguei, a princípio, que se estaria a distrair com as vistas; mas não tardei a reconhecer que chorava. Fui buscá-la para junto de mim e perguntei-lhe por que chorava. Porque vamos morrer sem tornar a ver nem os nossos pais, nem as nossas mães’, respondeu.”
“Quando (...) estivemos presos, a Jacinta, o que mais lhe custava era o abandono dos pais; e dizia, com lágrimas a correrem-lhe pelas faces: ‘Nem os teus pais nem os meus nos vieram ver. Não se importaram de nós!’”, escreveu a vidente.
Sensíveis ao drama das crianças, assustadas e desamparadas, os presos procuraram atenuar-lhes a dor, consolando-as e buscando alternativas. “Mas vocês digam lá ao senhor administrador esse segredo. Que lhes importa que essa Senhora não queira?” Jacinta respondeu de pronto: “Isso não! Antes quero morrer.”
Lúcia, a mais velha, decidiu então que o melhor era rezar o terço. Jacinta tirou uma medalha que tinha ao pescoço, pediu a um cadastrado que a pendurasse num prego que havia na parede e, de joelhos diante da medalha, começaram a rezar.
“Os presos rezaram connosco. Quer dizer, os que sabiam rezar. Mas estiveram todos de joelhos”, relatou, mais tarde, a irmã Lúcia. “Havia entre eles um que tocava harmónica. Começaram a distrair-nos, a tocar e a cantar. Perguntaram-nos se não sabíamos bailar. Dissemos que sabíamos o fandango e o vira. A Jacinta foi então o par de um pobre ladrão, que, vendo-a tão pequenina, terminou com ela ao colo.” Mas a alegria durou pouco. A violência psicológica e a crueldade sem limites marcaram os momentos que se seguiram. Artur de Oliveira Santos entrou na cela, acompanhado por um guarda, e ordenou--lhe, alto e bom som, que aprontasse uma caldeira com azeite a ferver. A primeira a ser levada foi a Jacinta, sob a ameaça de que iria ser queimada. Depois de a questionarem, sem sucesso, meteram-na num quarto. A seguir foram buscar o Francisco. “O primeiro já está”, anunciou o guarda, enquanto agarrava o Francisco pelo braço e traçando-lhe o mesmo destino da irmã, caso não abrisse a boca. Interrogaram-no e mandaram-no para o mesmo quarto. Também com ele a ameaça não resultou. “Foi depois a minha vez. Disseram que os meus primos já estavam queimados e que eu teria a mesma sorte, se não dissesse o segredo. Embora pensasse que era certo, não tive medo”, confessou Lúcia.
Vendo que nada conseguia com as crianças, Artur de Oliveira Santos meteu-as na charrete e levou-as à residência paroquial para serem entregues à família. Decorria o dia 15 de Agosto. A quarta aparição ocorreu quatro dias depois, a 19 de Agosto, mas desta vez nos Valinhos, próximo de Aljustrel. Foi a única aparição que não ocorreu em dia 13 nem na Cova da Iria.
O ADMINISTRADOR DE OURÉM negou sempre que os pastorinhos tivessem sido raptados, ameaçados e presos. Na sua versão dos factos apenas consta o ‘desvio’ das crianças para a vila. “Na manhã de 13 de Agosto de 1917, fui buscá-los a Fátima, com o objectivo de acabar com a especulação que, em volta do chamado Milagre de Fátima’, se estava a fazer. Ao tempo a Igreja não tinha intervenção, nem directa nem indirecta, no assunto, o que só passados alguns anos se verificou. Vieram as crianças para minha casa, onde foram recebidas e tratadas como se fossem da minha família, durante dois dias que lá estiveram (...). Brincaram as crianças de Fátima com os meus filhos e outros rapazes durante dois dias, tendo sido visitadas por bastantes pessoas (...). O que é falso, falsíssimo, é eu ter ameaçado ou intimidado as crianças ou terem estas estado presas, incomunicáveis ou sofrerem a mais pequena pressão ou violência, como pode ser testemunhado pela própria família e por toda a população séria e honrada, de todos os credos políticos e religiosos, da minha terra.”, lê-se no I Volume da ‘Documentação Crítica de Fátima’.
É SEGURO QUE o administrador, por incumbência de várias autoridades, fez averiguações, em 1917, sobre outros acontecimentos de Fátima. O próprio administrador dá a entender, num relatório de 1924, ao falar sobre o dia 13 de Agosto de 1917 e seguintes, que teve contactos com o Governo Civil de Santarém.
Se, em 1924, Artur de Oliveira Santos foi encarregue de “elaborar com a máxima urgência um relatório circunstanciado sobre a peregrinação de Fátima e os seus antecedentes”, com muito mais razão seria incumbido disso em Agosto de 1917, parecendo lógico que, para esse efeito, interrogasse os videntes e que tomasse, pelo menos, apontamentos.
A irmã Lúcia afirmou que nos interrogatórios na Administração havia umas pessoas a escrever. Não há, contudo, quaisquer vestígios dessa situação. Terá a documentação sido destruída? Estará escondida? Ao cabo de todos estes anos, a dúvida permanece.
IMAGENS QUE MARCARAM A HISTÓRIA
São poucas as fotos da época, mas plenas de significado. Sobretudo a que mostra os três pastorinhos ao pé da carrasqueira onde Nossa Senhora aparecia. Com a afluência, cada vez maior, de fiéis no local das visões – na sexta aparição calcula-se que estivessem na Cova da Iria para cima de setenta mil pessoas – a carrasqueira acabou por ser destruída pelos peregrinos.
IGREJA TINHA DÚVIDAS
MESES DE INTERROGATÓRIOS
Os longos e duros interrogatórios a que os pastorinhos estiveram sujeitos na cadeia de Ourém não foram os únicos. Pelo contrário. Ao longo do ano das aparições e durante os meses que se seguiram, Lúcia e os primos foram ‘apertados’ em diversas ocasiões, sobretudo pelas autoridades eclesiásticas. A desconfiança da Igreja era tão grande, que apenas a 13 de Outubro de 1930, ou seja, 13 anos após os acontecimentos, o bispo de Leiria declarou “dignas de crédito as visões das crianças na Cova da Iria” e permitiu oficialmente o culto de Nossa Senhora de Fátima. A própria família levantava dúvidas sobre a visão das crianças, sobretudo os pais de Lúcia, que só na última aparição acompanharam a filha. A mãe da portadora da mensagem de Fátima não se cansava de repetir, a todo o instante: “Diz a verdade, Lúcia, diz a verdade”. “Mas eu vi, minha mãe, eu vi”.
É a estimativa do número de peregrinos que estarão hoje no Santuário para acompanhar as cerimónias.
A operação de segurança envolve perto de duas centenas de agentes da PSP. É a maior do género montada pelo Comando de Santarém.
GUIA PARA A CERIMÓNIA DE TRASLADAÇÃO
A POLÍCIA PREVÊ GRANDE CONGESTIONAMENTO DE TRÂNSITO NA A1.
A urna com os restos mortais da irmã Lúcia sai de Coimbra e entra na auto-estrada do Norte no acesso de Condeixa, em direcção a Fátima. O Comando Distrital da PSP de Santarém recomenda aos fiéis que se deslocam de automóvel a entrarem no Santuário até às 10h00, ou seja, três horas e meia antes da chegada do corpo. “Quem não o fizer, arrisca-se a ficar retido nas filas da A1”, em ambos os sentidos, alerta um responsável daquele comando.
Eucaristia no Carmelo de Santa Teresa, Coimbra, reservada à comunidade. A cerimónia está marcada para as 08h30.
Os restos mortais da irmã carmelita chegam à Sé Nova por volta das 10h00, onde são esperados milhares de fiéis.
Uma hora após a chegada docorpo à Sé, é celebrada uma missa (11h00) pelo bispo de Coimbra, D. Albino Cleto.
PARTIDA PARA O SANTUÁRIODA COVA DA IRIA, FÁTIMA
O último adeus da ‘cidade dos estudantes’ à irmã Lúcia ocorrerá por volta das 12h30, altura em que a urna sai da Sé, percorre algumas ruas de Coimbra e segue em direcção ao Santuário de Fátima.
XIV ESTAÇÃO DA VIA SACRA
A chegada a Fátima está prevista para as 13h30. A urna será retirada do carro funerário junto à XIV estação da Via Sacra, entrada Norte do Santuário, no topo da Rua Jacinta Marto.
A CAPELINHA DAS APARIÇÕES
Após a chegada ao santuário, os restos mortais da vidente de Fátima são transportados para a Capelinha das Aparições (13h45), ficando diante da imagem de Nossa Senhora.
RECITAÇÃO DO ROSÁRIO
A recitação do Rosário na Capelinha das Aparições, marcada para as 14h00, constitui um dos momentos altos da cerimónia de trasladação.
ESCADARIA DO RECINTO DE ORAÇÃO
Diante da Basílica do Santuário, na escadaria do Recindo de Oração, será celebrada uma missa. A eucaristia está marcada para cerca das 15h00 seguida da cerimónia de tumulação.
BASÍLICA DO SANTUÁRIO
Após a missa no Recinto de Oração (15h00), a urna será trasladada para a Basílica, seguindo-se a cerimónia de tumulação. O corpo da irmã Lúcia ficará ao lado do de Jacinta. O túmulo de Francisco encontra-se no lado oposto. O dia termina com a Procissão do Adeus.
Lúcia tinha 10 anos na altura das aparições da Virgem. Faleceu 87 anos mais tarde, dedicando toda a sua vida à oração e à contemplação, em resposta à ‘Mensagem de Fátima’.
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