BES: Líder da ESCOM ouvido dia 27
Hélder Bataglia é uma chave importante na explicação do negócio de venda da ESCOM.
O presidente da ESCOM, Hélder Bataglia, vai ser ouvido na comissão de inquérito ao BES no dia 27 de janeiro.
Bataglia é uma chave importante na explicação do negócio de venda da ESCOM, que nunca se concretizou, aos angolanos da Sonangol, ao mesmo tempo que poderá dar explicações mais concretas aos deputados sobre as comissões pagas a membros da família Espírito Santo e a elementos desconhecidos no âmbito do negócio dos submarinos.
O líder da ESCOM era até há pouco tempo arguido na investigação do Ministério Público à compra do Tridente e do Arpão pelo Estado português, mas o inquérito foi arquivado. Logo, Hélder Bataglia não poderá invocar o segredo de justiça para evitar responder às questões dos deputados.
No mesmo dia 27 de janeiro é também ouvido o ex-presidente da comissão executiva do BESA, Rui Guerra, que substituiu Álvaro Sobrinho na liderança do banco angolano e que detetou a existência de créditos em incumprimento sem destinatário conhecido.
A 22 de janeiro é inquirida na comissão de inquérito a auditora da KPMG Inês Viegas.
A anterior equipa de gestão do BES e do Novo Banco é ouvida no início de fevereiro. José Honório tem audição marcada para o dia 29 de janeiro, enquanto Moreira Rato é ouvido no dia 4 de feveireiro.
Luís Máximo dos Santos, que agora lidera o BES com os ativos maus, vai ao Parlamento no dia 5 de fevereiro, enquanto Eduardo Stock da Cunha, o presidente executivo do Novo Banco, é ouvido a dia 10 de fevereiro.
Pedro Brito e Cunha, presidente executivo da Tranquilidade, é ouvido no dia seguinte, a 11 de fevereiro.
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