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BCE avança com corte dos juros na Zona Euro

O BCE decidiu cortar as taxas de juro em 25 pontos base, pela segunda vez, depois de um ciclo de aperto monetário que durava desde o verão de 2022.

12 de setembro de 2024 às 13:21
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BCE avança com corte dos juros na Zona Euro

O Banco Central Europeu (BCE) decidiu cortar as taxas de juro em 25 pontos base, em linha com o que era esperado pelo mercado e pelas casas de investimento. Esta é a segunda redução, depois de em junho a autoridade monetária liderada por Christine Lagarde ter deliberado um corte da mesma dimensão. A taxa de depósitos recua assim para 3,5%.

"O conselho do BCE decidiu hoje reduzir a taxa de juro aplicável à facilidade permanente de depósito – a taxa através da qual define a orientação da política monetária – em 25 pontos base. Tendo em conta a avaliação atualizada realizada pelo Conselho do BCE quanto às perspetivas de inflação, à dinâmica da inflação subjacente e à força da transmissão da política monetária, é agora apropriado dar mais um passo no sentido de moderar o grau de restritividade da política monetária", pode ler-se no comunicado publicado na página oficial da autoridade monetária. 

A redução decidida em junho foi o primeiro corte de juros na Zona Euro desde setembro de 2019. Desde então, muito mudou. Nos últimos anos, a autoridade monetária liderada por Christine Lagarde tem combatido o aumento da inflação,

A redução decidida em junho foi o primeiro corte de juros na Zona Euro desde setembro de 2019. Desde então, muito mudou. Nos últimos anos, a autoridade monetária liderada por Christine Lagarde tem combatido o aumento da inflação, tendo desde julho de 2022, subido dez vezes os juros num total de 450 pontos base.

Depois disso, houve uma pausa em julho. E nas atas dessa reunião, os membros do conselho do BCE já tinham deixado claro que o encontro que agora terminou deveria ser "

encarado de mente aberta, o que também implica que a dependência de dados económicos não seja equivalente a um foco excessivo em indicadores específicos".

Os responsáveis notaram também que uma leitura da inflação subjacente mais elevada do que o esperado não deveria ser um fator dissuasor de um novo corte em setembro. Em agosto, a inflação na Zona Euro cedeu para 2,2%, o nível mais baixo desde julho de 2021. A energia regressou a valores negativos, enquanto os serviços e bens alimentares voltaram a subir.

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