Recessão mundial devido à epidemia e afundamento do petróleo gerou o pânico.
As principais bolsas europeias estavam esta terça-feira em alta, a recuperar das perdas da "segunda-feira negra" resultante dos receios de uma recessão mundial devido à epidemia do novo coronavírus e do afundamento do petróleo.
O petróleo também recuperava hoje, depois de ter recuado 24% na segunda-feira, a maior queda diária desde a Guerra do Golfo em 1991, devido à guerra de preços iniciada pela Arábia Saudita com a Rússia.
Cerca das 09h00 em Lisboa, o EuroStoxx 600 subia 2,63% para 348,05 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt avançavam 2,58%, 2,93% e 2,29%, respetivamente, bem como as de Madrid e Milão, que se valorizavam 2,10% e 1,97%.
Depois de ter aberto em alta, a bolsa de Lisboa mantinha a tendência e, cerca das 09h00, o principal índice, o PSI20, subia 3,62% para 4.421,16 pontos.
Hoje, foi divulgado que os preços da produção na China voltaram a cair em fevereiro devido à travagem da atividade económica, fazendo com que segundo analistas citados pela Efe poderia aumentar a probabilidade da adoção de novos estímulos económicos, mesmo apesar da taxa de inflação se manter elevada devido à subida dos custos dos alimentos.
Os novos casos de infetados com o Covid-19 continuam a cair na China, enquanto em sentido contrário aumentam no resto do mundo, designadamente em Itália, que hoje vive o primeiro dia de restrições de movimento e sociais em todo o país.
Nos Estados Unidos, o presidente, Donald Trump, deverá anunciar hoje medidas "importantes" para proteger a economia do país contra a epidemia do novo coronavírus (cortes de impostos), enquanto em Espanha se espera que o Governo ponha em andamento o plano de choque contra o vírus.
Em relação ao petróleo, este hoje abriu a subir, depois de na semana passada, Moscovo não ter aceitado a proposta da OPEP de cortar 1,5 milhões de barris por dia devido à epidemia do novo coronavírus e Riade ter decidido na segunda-feira cortar os preços, a maior queda em quase 20 anos, e aumentar a produção.
O barril de petróleo Brent para entrega em maio de 2020 abriu hoje em alta, a cotar-se a 35,98 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 34,36 dólares na segunda-feira, quando registou a maior queda diária desde a Guerra do Golfo em 1991, devido à guerra de preços entre a Arábia Saudita, o maior exportador de petróleo do mundo, e a Rússia.
Na segunda-feira, a bolsa de Nova Iorque terminou com o Dow Jones a cair 7,79% para 23.851,02 pontos, contra 29.551,42% em 12 de fevereiro, atual máximo desde que foi criado em 1896.
No mesmo sentido, o Nasdaq fechou a recuar 7,29% para 7.950,68 pontos, contra o atual máximo de 9.817,18 pontos em 19 de fevereiro.
A nível cambial, o euro abriu hoje em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1397 dólares, contra 1,1463 dólares na segunda-feira e 1,0792 dólares em 19 de fevereiro, atual mínimo desde abril de 2017.
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