Aumentou o indicador de confiança dos consumidores no mês de julho, mantendo-se relativamente estável desde a segunda queda mais intensa.
O indicador de confiança dos consumidores aumentou em julho, após ter diminuído no mês anterior. Também o indicador de clima económico subiu logo após ter diminuído em maio e junho, mantendo-se, ainda assim, abaixo do pico de fevereiro.
De acordo com os 'Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores" hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), "o indicador de confiança dos consumidores aumentou em julho, mantendo-se num patamar relativamente estável desde a segunda queda mais intensa da série registada em março, só superada pela de abril de 2020 no início da pandemia".
Quanto ao indicador de clima económico, "aumentou em julho, depois de ter diminuído em maio e junho, permanecendo num nível inferior ao observado em fevereiro quando tinha atingido o máximo desde março de 2019".
Segundo o Instituo Nacional de Estatística (INE), a evolução do indicador de confiança dos consumidores no último mês "resultou sobretudo do contributo positivo das expectativas relativas à evolução futura da realização de compras importantes por parte das famílias, tendo as perspetivas sobre a situação económica do país também contribuído positivamente".
O saldo das expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país aumentou em julho, após ter diminuído no mês precedente, e o saldo das perspetivas relativas à evolução futura da situação financeira do agregado familiar diminuiu nos últimos dois meses, depois dos aumentos registados em abril e maio e da segunda maior diminuição da série registada em março.
Relativamente ao saldo das opiniões sobre a evolução passada dos preços, este "aumentou nos últimos 10 meses, prolongando a trajetória acentuadamente ascendente iniciada em março de 2021 e atingindo o valor máximo da série".
Por sua vez, o saldo das perspetivas relativas à evolução futura dos preços diminuiu em julho, retomando a trajetória descendente observada após ter registado em março o maior aumento e o valor mais elevado da série iniciada em setembro de 1997.
No setor da construção e obras públicas, o INE dá conta, em julho, de "um aumento significativo" do indicador de confiança, tendo os indicadores diminuído na indústria transformadora, no comércio e nos serviços, "de forma moderada nos dois primeiros casos".
Quanto aos saldos das expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda, "diminuíram em todos os setores, após terem registado máximos em junho na construção e obras públicas, em abril na indústria Transformadora e nos serviços e em março no comércio".
A diminuição do indicador de confiança na indústria transformadora em julho contrariou o aumento observado no mês anterior e deveu-se ao contributo negativo das apreciações relativas aos 'stocks' de produtos acabados, já que as opiniões sobre a evolução da procura global tiveram um contributo nulo e as perspetivas de produção um contributo positivo.
"O indicador de confiança diminuiu em todos os agrupamentos, bens de consumo, bens de investimento e bens intermédios, de forma significativa no último caso", detalha o INE.
O saldo das apreciações sobre a procura global na indústria transformadora estabilizou em junho e julho, após ter diminuído no mês anterior, com as opiniões relativas à procura interna a recuperarem da deterioração registada em maio e junho e as apreciações relativas à procura externa também a recuperarem, após a estabilização verificada em junho. O saldo das expectativas relativas aos preços de venda diminuiu nos últimos três meses, após ter atingido em abril um novo máximo da série iniciada em janeiro de 1987.
Por sua vez, o indicador de confiança da construção e obras públicas "aumentou significativamente em julho, interrompendo o movimento descendente iniciado em fevereiro", tendo contribuído positivamente para esta evolução as duas componentes: apreciações sobre a carteira de encomendas e perspetivas de emprego, "mais intenso no último caso".
No setor do comércio, o indicador de confiança diminuiu em julho, após ter aumentado no mês anterior, refletindo os contributos negativos das opiniões sobre o volume de vendas e das apreciações sobre o volume de 'stocks', enquanto as perspetivas de atividade da empresa contribuíram positivamente.
Em julho, o indicador de confiança diminuiu no comércio por grosso e no comércio a retalho.
Quanto ao indicador de confiança nos serviços, diminuiu em julho, após ter aumentado no mês precedente.
Segundo o INE, "o comportamento do indicador resultou do contributo negativo de todas as componentes, opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas, apreciações sobre a atividade da empresa e perspetivas relativas à evolução da procura, de forma expressiva nos dois primeiros casos".
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