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Governo diz que nível de vida em Portugal "avançou no sentido da média europeia" em 2024

Ministro da Economia comentou os dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística sobre o aumento do poder de compra em Portugal.

18 de dezembro de 2025 às 14:28

O Governo destacou esta quinta-feira que o aumento do nível de vida dos portugueses em 2024, evidenciado por dados divulgados na quarta-feira pelo INE, aproximou o país da média europeia, mas reconheceu que "subsistem grandes desigualdades" no território.

Os dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que o poder de compra em Portugal aumentou 1,3 pontos percentuais entre 2023 e 2024, para 82,4% da média europeia, mantendo o país a 15.ª posição entre os 20 países da zona euro e a 18.ª da União Europeia.

Já a Despesa de Consumo Individual 'per capita', apontada pelo INE como "um indicador mais apropriado para refletir o bem-estar das famílias", fixou-se em 85,7% da média da União Europeia em 2024, mais 0,2 pontos percentuais do que no ano anterior.

"Estes dados são muito positivos. Mostram que ainda estamos longe da média europeia, mas que, em 2024, Portugal avançou nesse sentido", sustenta o ministro da Economia e da Coesão Territorial num comunicado divulgado esta quinta-feira.

Castro Almeida sublinha que o grande objetivo do Governo "é aumentar o rendimento dos portugueses e criar melhores condições de vida às famílias", pelo que "continuará a adotar as medidas necessárias para que Portugal consiga prosseguir uma trajetória no sentido da média da União Europeia".

Numa análise por regiões, os dados do INE indicam que o Produto Interno Bruto (PIB) 'per capita' em paridades de poder de compra da Grande Lisboa é o único que supera a média da União Europeia, ascendendo a 128,9%.

Ainda assim, "as restantes regiões registaram subidas, aproximando-se da média da União Europeia, exceto o Alentejo, que manteve o índice de 2023", destaca o executivo.

Notando que "os 82,4% são a média nacional", o ministro da Economia e da Coesão Territorial reconhece que "subsistem grandes desigualdades dentro do país": "Enquanto a Grande Lisboa tem um PIB 'per capita' superior à média europeia (128,9%), a sub-região do Tâmega e Sousa ficou-se por 53, 1% da média", concretizou.

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