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Inflação sobe portagens em 2,29% em 2026

Produtos alimentares continuam a pressionar a inflação de outubro, apesar do valor ter descido.

13 de novembro de 2025 às 01:30

O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou esta quarta-feira que a taxa de inflação homóloga foi de 2,3% em outubro, menos 0,1 pontos percentuais do que a verificada em setembro. A informação de outubro vai, por sua vez, ditar um aumento nas portagens de 2,29% no próximo ano, uma vez que a inflação - mas sem habitação -  serve de referência para a fórmula de cálculo de atualização das taxas.

O INE adianta ainda que a inflação subjacente - que exclui produtos com preços mais voláteis, como alimentos não transformados e energia - registou uma variação de 2,1%, contra 2% no mês anterior.  Tal como nos meses anteriores, mas registando uma ligeira descida, o índice referente aos produtos alimentares não transformados registou uma variação de 6,1%, mantendo a pressão sobre a inflação total. Em setembro, esse valor fixou-se em 7%. 

Por sua vez, a fórmula de atualização das portagens inscrita na maioria dos contratos tem como referência o valor da inflação homóloga de outubro sem habitação que, este ano, correspondeu a 2,29%. Este será por isso o aumento a aplicar pelas concessionárias das autoestradas, embora possam fazer acertos em função dos troços.

Os aumentos terão de ser em múltiplos de cinco pelo que podem registar-se acertos superiores nas taxas de portagem que não foram atualizadas o ano passado precisamente porque ficavam aquém desse valor, ou seja, abaixo de cinco.  Os valores exatos só deverá ser divulgados pelas concessionárias no final de dezembro. 

Já as rendas, que têm como referência a inflação sem habitação em agosto, poderão subir 2,24% no próximo ano. 

E também

Salários.  Governo

O ministro das Finanças justificou o baixo salário médio em Portugal comparativamente à União Europeia, de 24 818 euros em 2024, com o facto de a economia portuguesa ser “menos avançada” que as restantes comunitárias. Miranda Sarmento comentava assim os dados divulgados, esta quarta-feira, pelo Eurostat.

Miranda Sarmento
Miranda Sarmento FOTO: Direitos Reservados

Europa

O salário médio anual de um trabalhador na União Europeia fixou-se no ano passado em 39 800 €, mais quase 15 mil euros do que o salário de um português.

Máximo.  Luxemburgo

O salário médio anual ajustado a tempo inteiro mais elevado foi registado no Luxemburgo, fixando-se em 83 mil euros, enquanto o mais baixo foi registado na Bulgária, não chegando sequer a 16 mil euros (15 387 euros).

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