A edição de hoje
Maioria das empresas de energia respondeu antes de terminar o prazo de 15 dias.
A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) registou, no ano passado, mais de meia centena de queixas por dia relativas aos serviços de eletricidade e gás natural. A faturação, a qualidade do serviço e os contratos foram as áreas mais problemáticas na energia.
A maioria das reclamações, das 18 711 apresentadas no ano passado, incidiram sobretudo sobre o setor elétrico (82,4%), seguindo-se as relativas ao fornecimento dual (eletricidade e gás natural), com 10%, de acordo com informação divulgada esta terça-feira pela ERSE. Face ao ano anterior, o número de reclamações baixou cerca de 9%.
No entanto, no último trimestre, as queixas apresentadas (4589) mostram um crescimento de cerca de 6%, face ao trimestre anterior. “O número de reclamações recebidas em comparação com o do trimestre homólogo do ano anterior também aumentou”, refere a ERSE. Relativamente aos temas, a faturação, contrato de fornecimento e práticas comerciais desleais representaram 44,1% das reclamações apresentadas pelos consumidores nos livros de reclamações das empresas, no quarto trimestre de 2024. Setenta e sete por cento dos reclamantes utilizaram o Livro de Reclamações eletrónico, tendo nas restantes situações sido utilizado o livro em papel (23%).
Ainda de acordo com a ERSE, que acompanha os processos, quase 95% das reclamações foram respondidas pelas empresas dentro do prazo previsto, ou seja, 15 dias. “Em média, o prazo de resposta situou-se em 7,25 dias úteis”, garante a entidade.
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