A edição de hoje
Lisboa e Porto são os distritos com maior número de beneficiários da tarifa social. Redução de 33,8% é atribuída automaticamente em função de prestações sociais ou do rendimento.
Mais de 768 mil famílias beneficiavam em junho da tarifa social da eletricidade, que garante uma redução de 33,8% na componente de energia da fatura. São mais cerca de 20 mil do que em junho do ano passado, mas o número varia ao longo do ano. No conjunto de consumidores residênciais (6,4 milhões), cerca de 12% são reconhecidos como vulneráveis e beneficiam deste desconto na eletricidade.
Os distritos de Lisboa e do Porto são os que contam com maior número de beneficiários da tarifa social de energia elétrica, com uma média de 158511 e 146662, respetivamente, de acordo com informação da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG).
Tendo em conta os residentes em cada distrito, os dados mostram uma maior prevalência de consumidores vulneráveis no norte do país, com a liderança a pertencer a Vila Real (12,9%), seguida de Bragança (11,5%).
O desconto é atribuído automaticamente aos beneficiários de apoios sociais, entre os quais o abono de família ou o Complemento Solidário para Idosos (CSI) ou pensão social de velhice. Mesmo que não recebam qualquer prestação social, podem beneficiar desta tarifa agregados cujo rendimento total anual seja igual ou inferior a 6 272,64 euros, acrescido de 50 % por cada elemento do agregado familiar que não aufira qualquer rendimento.
No despacho da ministra do Ambiente, publicado no final do ano para vigorar este ano, o valor do desconto manteve-se uma vez mais "considerando o contexto atual, em que as vulnerabilidades associadas à pobreza energética são evidentes".
E 57 mil no gás natural
Cerca de 57 mil famílias beneficiavam, em junho, da tarifa social do gás natural, mais 7600 do que no mesmo período do ano passado. Os distritos de Lisboa e do Porto contam com maior número de beneficiários com, respetivamente, 15104 e 13 136.
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