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Montepio não deu todos os dados pedidos pela Santa Casa

Avaliação ao banco está incompleta por falta de informação.

17 de janeiro de 2018 às 10:46

O processo da entrada da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa no capital do banco Montepio está atrasado por causa de um impasse na avaliação que a SCML pediu ao banco Haitong sobre a saúde financeira do Montepio.

O jornal Público avança esta quarta-feira que a Caixa Económica Montepio Geral não deu ao Haitong informações sobre várias operações que o banco de investimentos chinês considera que podem influir nos riscos futuros da instituição.

O caso, avança o jornal, terá sido discutido em Dezembro pelos responsáveis das três instituições, mas não terá ainda sido resolvido. O facto de o banco Montepio não ter, ainda, divulgado as contas de 2017 é um dos argumentos usados para a informação não ter sido prestada.

Em declarações ao Público , fonte da Associação Mutualista Montepio Geral (dona do banco Montepio) "desmente categoricamente" que o banco tenha recusado prestar alguma informação ao Haitong, contratado pela SCML para avaliar a instituição financeira.

Desta avaliação depende a intenção da SCML de entrar no capital do banco, onde se prevê que a Santa Casa possa adquirir até 10% do capital, num investimento de 150 a 200 milhões de euros.

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