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Supermercado mais barato garante poupança de 620 euros por ano

Faro é a região do País com diferenças de preços mais marcantes entre estabelecimentos, seguida de Santarém e Porto.

27 de junho de 2018 às 01:30

Os distritos de Faro, Santarém e Porto são os que registam a maior disparidade de preços nos supermercados. Um consumidor mais atento aos valores pode poupar, naquela região algarvia, um máximo de 620 euros anuais (cerca de 52 euros por mês), de acordo com um estudo divulgado ontem pela DECO. Em termos globais, o Jumbo continua a ser a cadeia de distribuição com os preços mais baixos do País.

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Santarém ocupa o segundo lugar na lista dos distritos com as poupanças mais significativas, da ordem dos 590 euros anuais, seguido do Porto, que permite poupar 560 euros. Portalegre e Castelo Branco encontram-se entre os distritos com poupanças anuais mais baixas de, respetivamente, 269 euros e 245 euros, conclui a DECO, através da análise de mais de 100 mil preços de 142 produtos diferentes, em 591 lojas instaladas em 70 concelhos.

Estas poupanças são conseguidas com compras mensais em supermercados na ordem dos 400 euros. Se o valor da despesa mensal for inferior, as poupanças também descem. Por exemplo, quem registar uma média mensal de 150 euros, em compras, pode poupar em Santarém até 220 euros anuais ou 180 euros por ano em Lisboa.

As insíginas Continente e Continente Modelo ocupam o segundo e o terceiro lugar na lista dos supermercados mais baratos. De acordo com a Deco, os preços são, em média, 2%mais caros (do que no Jumbo) mas a presença no território nacional é muito mais forte, incluindo em regiões com menos população, como o Interior, Açores e Madeira.

As cadeias mais caras são o Intermarché, Minipreço e Lidl, ainda segundo o estudo da Deco que justifica este agravamento com o preço dos produtos frescos. Se forem comparados só preços de produtos de mercearia e drogaria, os resultados melhoram com o Lidl a ter uma posição ligeiramente superior à do Pingo Doce.

Cadeias apostam cada vez mais em lojas de proximidade

As grandes cadeias de distribuição estão também a apostar naquilo que se chama comércio de proximidade. Ou seja, lojas mais pequenas, com uma escolha mais reduzida de marcas por produto e com preços mais elevados.

Trata-se de um formato que dá resposta a um tipo específico de consumo, explica ao CM, António Souto, um dos responsáveis pelo estudo agora divulgado pela DECO. "Sempre que acabamos um estudo, já abriram entretanto mais supermercados deste tipo, que estão perto de casa", acrescenta, dando como exemplo a cadeia Continente e a própria Auchan (dona do Jumbo), que têm aberto as submarcas "Meu Super" e "My Auchan".

Também as vendas online têm vindo a ganhar progressivamente importância. Neste caso, a liderança também pertence ao Jumbo, que apresenta os preços mais baratos. O Continente surge em segundo lugar e o Intermaché em terceiro, segundo a análise da DECO, que concluiu que "os preços são ela por ela face aos praticados nas lojas físicas".

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