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PSI em baixa com 'família' EDP a liderar as perdas

EDP anunciou que prevê investir cerca de 12.000 milhões de euros entre 2026 e 2028.

07 de novembro de 2025 às 10:09

A bolsa de Lisboa negociava esta sexta-feira em baixa, com as ações da EDP e da EDP Renováveis a caírem 3,73% para 3,95 euros e 2,73% para 12,11 euros, após a apresentação do plano estratégico.

Cerca das 09:35 em Lisboa, o PSI mantinha a tendência da abertura e baixava 1,34% para 8.264,31 pontos, contra um novo máximo desde janeiro de 2010 de 8.484,01 pontos verificado em 05 de novembro, com 12 'papéis' a descer, três a subir e um a manter a cotação (REN em 3,36 euros).

A EDP anunciou na quinta-feira que prevê investir cerca de 12.000 milhões de euros entre 2026 e 2028, com foco nas energias renováveis e nas redes elétricas, de acordo com o novo plano de negócios.

Segundo a empresa, o investimento total inclui cerca de 7.500 milhões de euros na EDP Renováveis (EDPR) --- em projetos eólicos, solares e de armazenamento de energia (BESS) ---, dos quais cerca de 60% nos Estados Unidos, e 3.600 milhões de euros em redes de eletricidade, dois terços dos quais na Península Ibérica.

Às ações das duas cotadas da EDP seguiam-se as da Jerónimo Martins, Altri e Navigator, que também se desvalorizavam, designadamente, 1,17% para 21,88 euros, 1,02% para 4,86 euros e 0,98% para 3,02 euros.

Mais moderadamente, as ações do BCP, Semapa e Corticeira Amorim perderam 0,91% para 0,78 euros, 0,79% para 17,66 euros e 0,75% para 6,60 euros.

Com a mesma tendência, as ações dos CTT e da Ibersol baixavam 0,53% para 7,55 euros e 0,50% para 10,05 euros.

As outras duas ações que desciam eram as da NOS (-0,41% para 3,65 euros) e da Sonae (-0,28% para 1,41 euros).

Em sentido contrário, as ações da Mota-Engil, Teixeira Duarte e Galp subiam 1,04% para 5,83 euros, 0,88% para 0,69 euros e 0,43% para 17,66 euros.

As principais bolsas europeias abriram esta sexta-feira mistas, depois das quedas registadas na Ásia e em Wall Street, num dia em que a atenção se volta novamente para os resultados empresariais do terceiro trimestre, que marcam o rumo do mercado.

Os mercados europeus refletem os resultados empresariais que continuam a ser apresentados, entre os quais os da IAG, que, com uma queda de cerca de 8%, arrasta a bolsa espanhola.

O receio de uma bolha na indústria de Inteligência Artificial (IA) levou à queda das bolsas asiáticas.

Wall Street também fechou na quinta-feira a vermelho, prejudicada pela queda das ações de grandes empresas de tecnologia como a Microsoft, que perdeu 1,98%, a Amazon, que caiu 2,86%, ou a Nvidia, que cedeu 3,6%.

Também contribuíram para a queda de Wall Street os anúncios de despedimentos nos Estados Unidos, que dispararam para mais de 150.000 no mês de outubro, o número mensal mais alto desde 2003 e um aumento de quase três vezes em relação a setembro, segundo um relatório de uma consultora especializada em emprego, na ausência de dados oficiais.

O Brent, petróleo bruto de referência na Europa, para entrega em janeiro de 2026, está a avançar para 64,06 dólares, contra 63,38 dólares na quinta-feira.

O euro baixava para 1,1535 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,1541 dólares na quinta-feira e o novo máximo de quatro anos, de 1,1865 dólares, verificado em 16 de setembro.

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