Laboratório colaborativo do turismo considerou também necessário "trabalhar na valorização, dignificação e na recompensa do emprego e na competitividade sustentável".
Resiliência, recuperação e transformação são "palavras-chave" que vão orientar o trabalho do primeiro Laboratório Colaborativo do Turismo e Inovação, que foi esta quinta-feira apresentado na Universidade do Algarve, disse Antónia Correia, da comissão instaladora.
Denominado KIPT (Knowledge to Innovate Professions in Tourism), o laboratório colaborativo do turismo vai estar sedeado em Loulé e resulta da "congregação de esforços de um conjunto de empresas, associações e instituições" para criar conhecimento que permita melhorar e tornar mais sustentável o setor, explicou Antónia Correia.
A mesma fonte recordou que, durante a candidatura, "surgiu uma pandemia e foi preciso fazer uma grande volta em toda a proposta para trabalhar em três cenários, em três palavras de ordem: resiliência, que é o que temos de ter agora, recuperação e transformação", e adiantou que "é aqui nestes três eixos que se vai trabalhar".
"Este projeto é o fruto de uma interação que todos achamos que foi bastante enriquecedora com o painel de avaliação da Fundação para a Ciência e Tecnologia, foi um painel que perdurou no tempo, foi difícil, mas foi extremamente profícuo no amadurecimento de uma proposta inicial que a determinada altura mudou, porque todo o contingente turístico também mudou, mas que no final resultou numa melhoria substancial e substanciada da proposta inicial", afirmou.
Este elemento da comissão instaladora, que conta com outras cinco pessoas, agradeceu o apoio de parceiros como a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal AHERSP, a empresa Algardata ou Associação de Turismo do Algarve (ATA), realçando que esta última "é a representação do turismo do Algarve neste projeto", mas também da Universidade Europeia, da qual recebeu, disse, "apoio incondicional".
"É uma grande satisfação e orgulho trazer um projeto nacional, que espero que seja muito grande, para o Algarve", disse a também professora universitária, frisando que o laboratório conta com "20 empresas" que "estão a montante e a jusante e que representam toda a cadeia de valor turístico", mas está aberto a receber contributos de todos e vai pedir a colaboração de outras instituições para o projeto.
Um dos objetivos é "trabalhar com pessoas e para pessoas" para "ajudá-las a desenvolver as competências que necessitam e "mostrar ao setor que é possível crescer no turismo", disse.
"Temos três eixos estratégicos de ação - conhecimento, observação e disseminação - porque acreditamos que não pode haver planeamento nem desenvolvimento se não tivermos informação, e gostaríamos que esta informação fosse em tempo real e muito interativa", indicou.
A mesma fonte considerou também necessário "trabalhar na valorização, dignificação e na recompensa do emprego e na competitividade sustentável".
"Dividimos a nossa área de trabalho em cinco eixos, cinco áreas de ação, o digital datalab, onde vamos trabalhar principalmente a produção de informação, a formão e a educação, a carreira e as competências, porque acreditamos que temos de avançar com um ensino muito baseado nas competências, a certificação e qualidade e, finalmente, a inovação e empreendedorismo", acrescentou.
O presidente da ATA, João Fernandes, também tomou a palavra e considerou "importantíssimo" que o conhecimento produzido por este laboratório colaborativo permita "ter bases para a decisão" quer em "políticas públicas" quer nas empresas.
"Confortamo-nos muito a sede deste laboratório colaborativo ser em Loulé, no Algarve, aquele que é o principal destino turístico nacional, faz jus a essa condição do destino e à sua nascença conta já com duas dezenas de instituições públicas e privadas de referências, e a ATA é fundadora, como não poderia deixar de ser", afirmou.
A mesma fonte deu ainda conta da necessidade de este projeto se "centrar muito no fator humano, nas pessoas", como "elementos que aportam inovação", e de apostar na "formação", uma vez que são notórias as "dificuldades em contratar" mão-de-obra qualificada, mas também em habitação que permita aos trabalhadores encontrar solução para viver enquanto trabalham na região, exemplificou.
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