Valor é o mais baixo da série iniciada no primeiro trimestre de 2011.
A taxa de desemprego manteve-se nos 6,7% no terceiro trimestre, igual ao trimestre anterior, mantendo o valor mais baixo da série iniciada no primeiro trimestre de 2011, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Este valor é inferior em 1,8 pontos percentuais ao do trimestre homólogo de 2017.
De acordo com o INE, a população desempregada, estimada em 352,7 mil pessoas, manteve-se praticamente inalterada relativamente ao trimestre anterior, interrompendo os decréscimos trimestrais observados desde o segundo trimestre de 2016.
Em relação ao trimestre homólogo, verificou-se uma diminuição de 20,6% (91,3 mil).
A taxa de desemprego dos homens (6,2%) foi inferior à das mulheres (7,2%) em 1,0 pontos percentuais, tendo a primeira diminuído 0,2 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior e a segunda aumentado 0,1 pontos percentuais.
A taxa de desemprego de jovens (entre os 15 a 24 anos) subiu para 20%, correspondendo ao segundo menor valor da série iniciada no primeiro trimestre de 2011, depois do valor mais baixo, de 19,4%, ter sido observado no trimestre anterior.
A percentagem de desempregados à procura de emprego há 12 e mais meses (longa duração) foi de 50%, tendo diminuído 2,3 pontos percentuais em relação ao segundo trimestre de 2018.
A taxa de subutilização do trabalho - que agrega a população desempregada, o subemprego de trabalhadores a tempo parcial, os inativos à procura de emprego, mas não disponíveis e os inativos disponíveis, mas que não procuram emprego - situou-se em 13,1%, menos 0,2 pontos percentuais face ao trimestre anterior e 2,7 pontos percentuais face ao trimestre homólogo de 2017.
Ainda neste período, de acordo com o INE, do total de 2.209,3 mil jovens (dos 15 aos 34 anos), 9,9% (219,3 mil) não estavam empregados, nem a estudar ou em formação, mais 1,0 pontos percentuais do que no trimestre anterior.
Relativamente ao trimestre homólogo, a taxa de jovens não empregados que não estavam em educação ou formação diminuiu 1,9 pontos percentuais (44,6 mil).
No terceiro trimestre de 2018, a taxa de desemprego foi superior à média nacional em quatro regiões do país: Madeira (8,9%), Açores (8,7%), Norte (7,2%) e Área Metropolitana de Lisboa (7,1%).
Abaixo da média nacional, situaram-se as taxas de desemprego do Alentejo (6,6%), do Centro (5,4%) e do Algarve (5,0%).
Em relação ao trimestre anterior, segundo o INE, a taxa de desemprego manteve-se inalterada na região Norte, aumentou na Madeira (0,6 pontos percentuais), nos Açores (0,5 pontos percentuais) e no Centro (0,1 pontos percentuais) e diminuiu na Área Metropolitana de Lisboa (0,1 pontos percentuais), no Algarve e no Alentejo (0,3 pontos percentuais em ambas as regiões).
Em relação ao trimestre homólogo, a taxa de desemprego diminuiu em todas as regiões, exceto nos Açores (onde aumentou 0,5 pontos percentuais).
Os três maiores decréscimos ocorreram na Área Metropolitana de Lisboa (2,3 pontos percentuais), no Norte (2,1 pontos percentuais) e no Centro (1,4 pontos percentuais)
A população empregada, estimada em 4.902,8 mil pessoas, registou um aumento trimestral de 0,6% (28,7 mil) e um aumento homólogo de 2,1% (99,8 mil).
Nestas estimativas trimestrais foi considerada a população com 15 e mais anos e os valores não são ajustados de sazonalidade, sinaliza o INE.
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