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Artigo exclusivo

Escolas privadas não vão ter direito a testes para identificar casos de Covid-19

Está em causa uma população escolar de 110 mil pessoas, entre docentes, auxiliares, e também alunos do Secundário.

08 de março de 2021 às 01:30

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/fotospublicadas/Fotos/2-36183698 (9126315) (Milenium) Manuel F. Araújo / Movephoto
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A Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) não se conforma e acusa o Executivo de “discriminação inaceitável”. “É inimaginável que, no contexto pandémico em que nos encontramos, o Governo de Portugal - de todos os portugueses - discrimine crianças e jovens, professores e funcionários, em função do serviço educativo que frequentam. Esta não é uma questão educativa. É uma questão de saúde pública”, defende a AEEP, apelando “a uma clarificação imediata desta questão”. O CM questionou o Ministério da Educação mas não obteve resposta.

Fica assim excluída uma população escolar de quase 110 mil pessoas que inclui professores, funcionários e alunos do Ensino Secundário, os grupos alvo de testagem em massa. Este número baseia-se nos dados mais recentes da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, relativos ao ano letivo 2018/2019, que referem a existência no ensino privado de um número total de 12 261 professores e 12 415 funcionários, a que se juntam 84 683 alunos apenas do Ensino Secundário, num agregado de 109 359 pessoas. Juntando os restantes anos de escolaridade, a população escolar do ensino privado atinge as 350 mil pessoas.

Por sua vez, o Padre Lino Maia, da Confederação Nacional de Instituições de Solidariedade (CNIS), considera esta uma medida “importante para acautelar os contágios”.

pormenores

Inscrições já decorrem

As escolas têm até amanhã para comunicar ao Ministério da Educação quantos professores e funcionários têm para realizar testes de diagnóstico ao novo coronavírus. Os diretores têm de preencher um ficheiro com nomes de todos os elementos, sendo esta uma condição obrigatória para fazer os testes.

80 dias à distância

“Os alunos já tiveram um total de 80 dias úteis de aulas no regime à distância, são quase dois períodos letivos e é muito tempo para estes estudantes”, afirmou Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, avisando que “vai ser preciso um plano de recuperação” para os estudantes.

Fenprof concorda com regresso após Páscoa

Mário Nogueira (Fenprof) concorda com o regresso do ensino presencial após a Páscoa: “Regressar dia 17 por uma semana para parar de novo na pausa pascal nada resolve e dava o sinal errado.”

Testes e vacinas antes de docentes voltarem 

O dirigente sindical defendeu que o Governo deve aproveitar o mês que falta até ao provável regresso para criar as condições desejáveis, com realização de testes e aplicação de vacinação nas escolas.

Diretores dizem que é o tempo da ciência«

Filinto Lima, da Associação de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, espera que os moldes do desconfinamento, que serão anunciados na quinta-feira, sejam ditados pelos médicos: “É o tempo da ciência, não da política.”

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