PJ investiga crimes de branqueamento de capitais, fraude fiscal e burla. Ontem foram feitas buscas na Luz.
A Polícia Judiciária está a investigar as transferências de jogadores para o Benfica e o possível pagamento de luvas. Estão em causa os crimes de burla, fraude fiscal e branqueamento de capitais, e ontem as autori-dades fizeram buscas nas instalações do clube encarnado. O processo está a cargo do Departamento de Investigação e Acção Penal, liderado por Maria José Morgado.
Na origem da investigação estão os 8,5 milhões de euros gastos pelo Benfica na contratação do guarda-redes espanhol Roberto. As autoridades acreditam que parte do dinheiro alegadamente pago ao Atlético de Madrid – clube que detinha o passe do guardião – terá sido desviado, tendo como destino um prémio atribuído ao treinador Jorge Jesus pela conquista do Campeonato em 2009/10.
Os contornos do negócio chegam ao conhecimento da Polícia Judiciária através de uma escuta telefónica que tem como interlocutores o empresário Jorge Mendes e Bárbara Vara, filha de Armando Vara, que trabalha com o conhecido agente. Nessa conversa, Mendes diz que o Benfica lhe pediu para intervir numa "trafulhice" – o termo é utilizado pelo empresário – que envolvia a contratação de Roberto Jiménez Gago ao Atlético de Madrid.
A PJ investiga ainda outras transferências de jogadores que envolvem o emblema liderado por Luís Filipe Vieira.
A situação promete ser polémica não só pela parte criminal como também pela parte desportiva. Isto porque o elevado valor pago pelo atleta, de 25 anos, que se tornou o guarda-redes mais caro da história das ‘águias’, foi um dos maiores motivos de discórdia entre os adeptos do Benfica.
Nas buscas de ontem, a Polícia Judiciária e o Ministério Público levaram também elementos relacionados com a transferência de Júlio César, bem como outros elementos financeiros sobre o fundo de jogadores do clube. Fonte do Benfica disse ao CM que o clube "tem a consciência tranquila, não há nada a esconder nesta casa". Por outro lado, acrescentou que todo o material recolhido pelos investigadores é relacionado "com contas auditadas e totalmente transparentes".
ESPANHOL REVELOU-SE FIASCO MAS FOI DEFENDIDO PELO TREINADOR
Roberto chegou com a função de render o dispensado Quim como dono da baliza. A missão revelou-se fracassada logo no início da época mas o guardião contou com o apoio do treinador até ao final de 2010/11.
Ainda na pré-temporada, Roberto falhou e o Benfica perdeu (1--2) o amigável com o Sion. Um prenúncio do que se seguiria: na 1ª jornada – derrota com a Académica, por 1-2 –, tem responsabilidades no primeiro golo da equipa de Coimbra; na ronda seguinte, com o Nacional (derrota, 1-2), dois erros clamorosos do espanhol ditaram o resultado. À 3ª jornada, Roberto passa a bestial quando sai do banco para defender um penálti (vitória, 3-0, com o V. Setúbal), mas os erros voltariam. Entre os mais graves estão ‘frangos’ com o Sp. Braga (derrota, 1-2, 22ª jornada) e o FC Porto (derrota, 1-2, 25ª).
JUDICIÁRIA PREPARA OPERAÇÃO EM SEGREDO
Durante meses, a Polícia Judiciária preparou em segredo a operação. Foram feitas diversas reuniões com o Ministério Público, de forma a que nada acontecesse ao acaso, e, ontem de manhã, diversos investigadores avançaram para as instalações do Benfica, para apreender documentos relacionados com transferências. O CM sabe que a gestão de informação foi feita com muito cuidado, de modo a evitar fugas de informação, e ontem a Judiciária, liderada por Almeida Rodrigues, escusava-se mesmo a avançar com qualquer pormenor sobre o processo.
"BENFICA CLUBE TRANSPARENTE"
As buscas foram recebidas pelo Benfica "com total tranquilidade", segundo fonte das águias. A mesma fonte adiantou que o clube "não tem nada a esconder" e que as suas práticas "são totalmente transparente". "O dinheiro deixa rasto, e estamos perante contas auditadas e circuitos financeiros totalmente transparentes", acrescentou.
O Benfica nega ainda que todas as transferências recentes do clube estejam a ser investigadas.
NEGÓCIOS DO FUTEBOL NAS MÃOS DE MORGADO
Maria José Morgado, coordenadora do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Ministério Público de Lisboa, é um dos rostos da investigação que agora atinge o clube da Luz. O processo está sob a sua tutela, embora a magistrada responsável seja Fernanda Pego, titular da 3ª Secção do DIAP, onde se concentram as investigações de branqueamento de capitais, burlas e fraudes fiscais.
A procuradora-geral adjunta, que já liderou o combate ao crime económico na Polícia Judiciária, esteve debaixo de fortes críticas quando também dirigiu a equipa especial que investigava as certidões do ‘Apito Dourado’. Na altura, chegou mesmo a ser acusada de ser próxima do Benfica e foi apontada como persecutória relativamente ao rival FC Porto. O facto de ter valorizado as declarações de Carolina Salgado – autorizando a reabertura de inquéritos já arquivados pelo DIAP do Porto – valeu-lhe igualmente alguns momentos de tensão no seio do Ministério Público. Pinto da Costa chegou também a proferir declarações em que punha em causa a reabertura dos processos, o que culminou igualmente numa acusação por difamação ao Ministério Público.
O CM sabe que as buscas de ontem tiveram o seu aval e que a magistrada da 3ª Secção teve toda a liberdade de actuação, como é regra no DIAP.
INVESTIGAÇÃO COM UM ANO
O inquérito tem cerca de um ano e as autoridades já recolheram diversos elementos, alguns dos quais de outra investigagação. Agora avançaram para a apreensão de documentos nas instalações da SAD benfiquista.
FUNDO: BENFICA ALIENOU PARTE DOS PASSES DOS ATLETAS
COENTRÃO E AMORIN NA MIRA DA POLÍCIA
A Judiciária levou ontem do Estádio da Luz documentação relativa à circulação de dinheiros de transferências. Na atenção das autoridades, estão as movimentações relacionadas com o fundo de investimento criado pelo Benfica e a forma como eventuais negócios são proporcionados entre o clube e aquele fundo.
Entre os negócios investigados estão os que envolvem Ruben Amorim e Fábio Coentrão – dois internacionais portugueses – que constam da lista dos atletas que viram parte dos passes ser alienada ao ‘Benfica Stars Fund – Fundo Especial de Investimento Mobiliário Fechado’. Se Amorim integrou desde início – Setembro de 2009 – a ‘Stars Fund’, já Fábio Coentrão surge em Fevereiro de 2010, quando o Benfica, de acordo com o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) encaixou mais de 10 milhões de euros com a cedência de parte de passes. Coentrão fazia parte do lote que integrava ainda jogadores como Cardozo, Maxi Pereira ou Halliche.
É este o tipo de movimentações de dinheiro que estará debaixo de olho da Polícia Judiciária. A investigação envolverá ainda outros activos do clube encarnado. Ontem foi apreendido o contrato de Júlio César, guarda-redes brasileiro contratado ao Belenenses em Julho de 2009, numa transferência que terá rondado os 500 mil euros.
EMPRESÁRIO DOS MAIORES CRAQUES
Jorge Mendes é empresário de grandes craques mundiais – Cristiano Ronaldo é exemplo – e de activos do Benfica como Coentrão. O ‘CM’ sabe que o agente nunca foi directamente o alvo da investigação, embora muitas das suas conversas tivessem sido interceptadas.
INVESTIGAÇÃO AINDA SEM ARGUIDOS
A investigação da responsabilidade da Unidade de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária, sob a coordenação do Ministério Público, ainda não tem qualquer arguido. As autoridades vão agora analisar os documentos apreendidos para verificar se há indícios que permitam imputações concretas. Não é certo ainda quanto tempo poderá demorar a investigação, já que a mesma – por não ter alvos definidos – também não tem prazo para ser concluída.
AS MAIS IMPORTANTES TRANSFERÊNCIAS
O Benfica fez um forte investimento no plantel nas últimas épocas. Roberto integra as maiores despesas desde 2008.
Roberto, 25 anos: Guardião mais caro de sempre, 8,5 milhões
O título de guardião mais caro da história do clube foi um peso que o espanhol não conseguiu aguentar. O negócio com Atl. Madrid foi comunicado a 25 de Junho de 2010.
Javier Saviola, 29 anos: Argentino veio do real Madrid , 5 milhões
A 26 de Junho de 2009, o Benfica confirma a contratação de Javier Saviola ao Real Madrid. Os encarnados revelam o investimento de cinco milhões de euros.
Pablo Aimar, 31 anos: Médio criativo chegou em 2008, 6,5 milhões
O Benfica investiu 6,5 milhões de euros na contratação de Pablo Aimar, num negócio confirmado à CMVM a 16 de Julho de 2008. O médio chegou do Saragoça.
Javi García, 24 anos : Peça fulcral no onze de Jesus, 7 milhões
Javi García chegou em Julho de 2009 e logo reservou lugar no onze de Jorge Jesus. O Benfica pagou ao Real Madrid sete milhões de euros pelo médio espanhol.
Ramires, 24 anos: Foi vendido por 22 milhões, 7,5 milhões
Ramires foi adquirido em Maio de 2009, ao Cruzeiro, por 7,5 milhões. Foi vendido em 2010 ao Chelsea por 22 milhões, quando o Benfica detinha 50 por cento do passe.
Sidnei, 21 anos: Central viajou de porto alegre, 7 milhões
Em Julho de 2008, o Benfica comprou 50% de Sidnei ao Inter de Porto Alegre. Pagou 5 milhões. Meses depois, desembolsou 2 milhões pelo resto dos direitos.
Franco Jara, 22 anos: Foi garantido em janeiro de 2010, 5,5 milhões
A 30 de Janeiro de 2010, o Benfica comunicou à CMVM a aquisição de Franco Jara, do Arsenal Sarandí (Argentina). O contrato teve início a 1 de Julho seguinte.
Nicolás Gaitán, 23 anos: ‘novo’ Di maría veio da Argentina, 8,4 milhões
Chegou do Boca Juniors, num negócio datado de 3 de Maio do ano passado, e veio para substituir Di María. Nico Gaitán tem contrato por mais quatro épocas.
Javier Balboa, 26 anos: Chegou, viu e foi emprestado, 4 milhões
Um dos maiores ‘flops’ dos últimos anos. Chegou do Real Madrid, em 2008, por quatro milhões, mas nunca convenceu a equipa técnica. Logo acabou emprestado.
DIREITO DE RESPOSTA
Uma vez que sou directamente visado – na notícia publicada no dia 26 de Maio de 2011 com a minha foto e a legenda: "Escutas a Jorge Mendes revelam: O Benfica pediu para intervir numa ‘trafulhice’"– venho esclarecer o seguinte, no exercício do direito de resposta que me é conferido pelos arts. 24 e segs da Lei da Imprensa.
Importa realçar, antes de mais, que, segundo o próprio Correio da Manhã, eu não serei o alvo da investigação em causa, admitindo que alguma corra; e importa realçá-lo porque essa informação é referida de modo muito discreto, sob um título anódino, soterrado no meio das parangonas.
Mais importante, porém, é desmentir categoricamente o teor da notícia, pois não só o Benfica jamais me pediu para intervir numa qualquer "trafulhice", como a conversa "reproduzida" pura e simplesmente nunca ocorreu, nos termos relatados ou noutros similares.
Trata-se, por conseguinte, de uma invenção pura e simples, dolosamente fabricada, com o requinte de se fantasiarem pormenores ("o termo é utilizado pelo empresário") apenas para parecer mais verosímil.
A conversa não existiu e portanto a gravação também não existe, o que proclamo alto e bom som, sem o mínimo receio de prova em contrário.
Não posso deixar de verberar que uma notícia tão achincalhante possa ter sido publicada sem ouvir o visado, como o exigiriam os cânones de um jornalismo minimamente sério e responsável. Nos termos da Lei da Imprensa, a presente resposta deverá ser publicada na íntegra com inserção de nota de chamada de primeira página, com a devida saliência, e é independente do procedimento criminal pelo facto da publicação, bem como do direito à indemnização pelos danos por ela causados.
Jorge Mendes
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