Guarda prisional faz buraco nas calças para ter sexo com recluso
Tina Gonzales trabalhava na cadeia de Fresno, na Califórnia.
Uma guarda prisional do estado de Fresno, na Califórnia, Estados Unidos da América, foi condenada a dois anos de pena suspensa e 210 dias na prisão por manter relações sexuais com um detido à frente de, pelo menos, onze reclusos.
Para além de ter feito um buraco nas calças para facilitar o contacto íntimo, Tina Gonzalez, de 26 anos, forneceu álcool, droga, um telemóvel, lâminas de barbear e informações confidenciais acerca do estabelecimento.
O xerife da esquadra da polícia de Fresno, que acusou formalmente a mulher, afirmou que "cortar um buraco nas calças para tornar mais fácil fazer sexo com um prisioneiro e ter relações sexuais à vista de outros onze prisioneiros é algo que apenas uma mente depravada poderia fazer".
, o xerife confessa ainda que em 26 anos de serviço nunca viu um comportamento tão "vergonhoso" e que a mulher não mostrou arrependimento.
Já o procurador, Drake, afirmou em tribunal que "ela liga continuamente, tem conversas sexualmente explícitas com o recluso em questão e até se gaba dos crimes que cometeu. Isto mostra que é incapaz de confessar erros e, sem dúvida, continuará no futuro a fazer o mesmo".
O advogado de Tina, Martin Taleisnik, revelou que a cliente se "tornou vulnerável depois que o casamento acabou, mas nunca foi intenção causar qualquer dano ou perigo aos funcionários na prisão ou a qualquer outra pessoa do estabelecimento".
O juiz, que condenou veemente a conduta da mulher, afirmou que o que a mulher fez "foi terrível e estúpido"."Arruinou a carreira e colocou em perigo os colegas oficiais. Acredito ainda que as pessoas se podem redimir. Tem o resto da vida para o provar".
Tina trabalhou no estabelecimento prisional entre setembro de 2016 e dezembro de 2019, altura em que pediu demissão. Foi aí que surgiu uma denúncia por parte de outro recluso que alegava que um detido estava na posse de um telemóvel e mantinha relações sexuais com Tina.
Foram realizadas buscas à cela do preso e o telemóvel foi encontrado, bem como evidências que provavam a relação sexual entre os dois.
Tina foi detida em maio de 2020 e o tribunal emitiu a sentença na passada quinta-feira.
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