O fundador do Chega nasceu a 15 janeiro de 1983 em Algueirão-Mem Martins. Desempenhou funções de jurista e professor universitário. É deputado.
Desde há vários anos que Portugal tem tido um conjunto importante de desafios para enfrentar e, acima de tudo, ultrapassar. Porém, não só não tem tido coragem para os enfrentar, como não tem tido políticos capazes de procurar soluções com o objetivo final de ultrapassar os obstáculos, que têm votado o País a um subdesenvolvimento económico e social crónico.
Os próximos anos vão ser decisivos para a definição do País que queremos ter. Um dos grandes problemas que Portugal tem mesmo de resolver é a questão da imigração que está a ter impactos muito negativos na Saúde, na Habitação e no tecido social português, estando ligada também ao aumento da criminalidade violenta, tal como mostra o alerta das forças de segurança que já disseram publicamente que este tipo de crime está a subir porque estão a instalar-se em Portugal diversas organizações criminosas, especialmente oriundas do Brasil, que se dedicam ao tráfico de droga e a execuções em plena via pública.
Mas há também outro crime que é preciso parar com urgência: a violência doméstica. Continuamos a ter números dramáticos de mulheres assassinadas pelos companheiros ou antigos companheiros e o País não pode continuar a aceitar que os agressores de mulheres fiquem em liberdade, com penas suspensas.
Dramático é também o nível de corrupção. O País não pode continuar a falar desta chaga apenas no plano teórico, com palestras e reuniões. É preciso agir, porque uma boa parte do atraso económico e social em que nos encontramos tem origem na corrupção que lesa o Estado, todos os anos, em milhares de milhões de euros – tal como a economia paralela. Esta doença está entranhada nas instituições públicas e privadas, da mais pequena à maior. É quase como se fosse um fator cultural de Portugal e é chegado o tempo de mudar.
Primeiro, porque a corrupção é crime, logo tem de ser combatida; segundo porque priva o Estado de fundos que tanta falta fazem a setores como a Saúde, a Habitação, sem esquecer os Antigos Combatentes que vivem com migalhas que o Estado lhes dá em troca do serviço que prestaram à Pátria. Com este dinheiro que é roubado ao erário público, o País teria condições para aumentar as pensões dos idosos que vivem com dificuldades, mesmo depois de terem dado os melhores anos das suas vidas ao Estado, através dos impostos que pagaram com o seu trabalho.
Por fim, mas não menos importante, o País tem de se modernizar, ter uma lei laboral moderna e adaptada aos novos tempos e aos novos desafios, mas ao mesmo tempo que respeite e não retire direitos aos trabalhadores, dando-lhes, antes pelo contrário, incentivos para trabalharem e esses incentivos só se conseguem com remunerações justas e apoios aos que sacrificam a sua saúde e vida pessoal em trabalhos por turnos. Os desafios são muitos. É tempo de o País se unir, pôr de lado as diferenças e os jogos político-partidários e alinhar-se na luta por um País desenvolvido moderno e atraente para os trabalhadores e para os jovens, evitando assim que percamos a geração mais nova para países onde as condições de vida e de trabalho são bem melhores. É tempo de o País virar a página.
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