A edição de hoje
Antigo primeiro-ministro reapareceu na campanha e defendeu que os representantes dos partidos não devem rejeitar acordos pós-eleitorais.
Pedro Passos Coelho reapareceu esta terça-feira na campanha do PSD para defender que os representantes dos partidos não devem, por princípio, afastar acordos pós-eleitorais.
“As ‘linhas vermelhas’ que os candidatos têm de ser aquelas que são ditadas por consciência e, portanto, relacionadas com coisas muito particulares, muito especiais, muito graves. Tirando isso, vivemos numa democracia e temos de nos respeitar uns aos outros e temos de saber trabalhar em conjunto, quaisquer que sejam os eleitos”, afirmou o antigo primeiro-ministro, em Sintra, onde vota e onde tomou o pequeno-almoço com o social-democrata que concorre à liderança do município.
Sobre Marco Almeida disse estar certo de que “saberá governar a câmara com aqueles que são os representantes dos eleitores, sejam eles quais forem”, considerando que a maioria absoluta será “difícil”. Ainda quando aos resultados, admitiu que o desempenho do Chega nas legislativas “acabará por ter reflexo autárquico”.
Depois de já se ter mostrado ao lado de Suzana Garcia, na Amadora, a Carlos Moedas, que tenta a reeleição em Lisboa, limitou-se a desejar “boa sorte”. Por não estar na política ativa, “não faz sentido andar pelo País” e não participará em mais ações públicas, incluindo na capital.
Em reação, o atual chefe do Governo disse que falar condições em governabilidade “é ruído”. Luís Montenegro quer que os nomes do partido continuem a apresentar “soluções para os reais problemas das pessoas”, entendendo que “tudo o resto é para politiquês”.
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