Carlos Rodrigues
DiretorNo final da primeira semana de campanha, Passos Coelho entrou com estrondo nas autárquicas. O antigo chefe do Governo criticou a governação pelo improviso, explicou o que é um líder, e sobretudo apelou à união do partido. O antigo primeiro-ministro deixou claro ou implícito que não vai entrar mais na campanha, com a eventual exceção de Sintra, onde mora, e que não apoiará Marques Mendes, o que significa que, nas presidenciais, votará, eventualmente sem o declarar, ou um pouco à direita do seu partido, em André Ventura, ou um pouco à esquerda, em António José Seguro. Quem acompanha a política toma nota das aparições crescentes e cirúrgicas de Passos Coelho. Algo se está a movimentar naquele território político do PSD, e isso explica a maior parte do nervosismo que se tem sentido entre os dirigentes nesta caminhada para as urnas. Passos dá sinais de que está pronto - ele e a sua equipa, que se vai instalando no terreno. Veremos qual o objetivo final. Post Scriptum: Este fim de semana, li de um trago ‘Alegre Sereia’, um thriller, romance em forma de policial, escrito por Carlos Rayo, pseudónimo literário do advogado deste jornal, Carlos Barbosa da Cruz, um dos maiores especialistas em direito da comunicação social, e enorme defensor da liberdade de imprensa. Já conhecíamos o seu amor pela defesa do jornalismo independente. A incursão pela literatura mostra enorme agilidade narrativa, que merece a atenção dos leitores.
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Por Carlos Rodrigues
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