"Temos de ter uma coordenação e estratégia europeia para possibilitar que os nossos salários também se aproximem do nível alemão", disse o cabeça de lista do Livre às europeias.
A jogar em casa, Francisco Paupério escolheu Matosinhos para visitar um mercado pela primeira vez durante a campanha e às queixas que ouviu sobre os salários baixos, respondeu com a proposta do Livre para um salário mínimo europeu.
"Amanhã estou a jogar em casa. Não sei se será melhor ou pior", já tinha antecipado na véspera.
Natural de Leça da Palmeira, o "número um" do Livre sentiu-se no seu 'habitat' durante a manhã, passada em Matosinhos. Se correu melhor ou pior, não sabe dizer, mas certo é que foi a primeira vez, desde o início da campanha, que o candidato se dedicou ao contacto com a população, apesar da timidez que o caracteriza.
A andar pelo mercado municipal de Matosinhos que, àquela hora, cerca das 11h00, já estava com menos movimento, Francisco Paupério foi conversando com fregueses e comerciantes. Encontrou amigos, caras conhecidas e outras pessoas que não sabiam quem era e a essas, depois de se apresentar, perguntava o que queriam que a Europa fizesse por elas.
As queixas foram muitas, mas houve algumas comerciantes que lamentaram os baixos salários em Portugal e foi a deixa ideal para Francisco Paupério falar sobre uma proposta do Livre que ainda não tinha destacado durante a campanha: um salário mínimo europeu.
"Temos de ter uma coordenação e estratégia europeia para possibilitar que os nossos salários também se aproximem do nível alemão, do nível francês. Foi uma medida defendida por estes trabalhadores e é isso que vamos defender a partir do dia 9 de junho", disse aos jornalistas.
Rodeado de cerca de uma dezena de apoiantes, com bandeiras e folhetos do partido, Francisco Paupério percebeu que ainda que a maioria não o reconhecesse, conheciam o Livre. Um bom sinal, considerou.
"O importante é conhecerem a mensagem do Livre, as nossas propostas, e fico muito feliz porque estive cá em março e a maior parte das pessoas não conhecia o Livre e agora já conhecem. É um trabalho que estamos a fazer no grupo parlamentar, com as nossas propostas e a nossa maneira de estar na política. Isso vê-se que contribui para o seu crescimento", elogiou.
Na reta final da primeira semana de campanha, só este sábado é que vai ter ao seu lado alguns dos rostos mais conhecidos do Livre, incluindo o porta-voz Rui Tavares. Outra das pessoas que se juntou, logo a meio da manhã, foi Filipa Pinto, a "número dois" às europeias.
"O Francisco está a fazer uma excelente campanha, está a passar a mensagem do Livre de uma forma bastante convincente e muito seguro daquilo que queremos para o país e para a Europa", disse a candidata.
Depois da visita rápida ao mercado, a comitiva passeou pela zona do porto de Leixões e os candidatos iam entregando folhetos às pessoas com quem se cruzavam. Timidamente, e sem reações entusiastas da população, foi, ainda assim, o dia em que a campanha esteve mais próxima das pessoas.
Ao final da tarde, o partido organiza um evento, no Porto, dedicado ao feminismo em que, além de Paupério e Filipa Pinto, estarão também presentes Rui Tavares, Jorge Pinto, eleito nas legislativas pelo círculo do Porto, e a co-presidente do Partido Verde Europeu Mélanie Vogel.
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