Cotrim Figueiredo defende que governos têm de olhar para a raiz do problema do SNS e como está organizado

Candidato diz que "no caso das urgências encerradas, chamar a atenção para essa matéria já é manifestamente insuficiente".

30 de dezembro de 2025 às 14:34
Cotrim de Figueiredo Foto: Direitos Reservados
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O candidato presidencial Cotrim Figueiredo defendeu, esta terça-feira, que os governos têm de olhar para a raiz dos problemas do Serviço Nacional de Saúde (SNS), caso contrário vão continuar a acontecer.

"Os governos de turno, enquanto não olharem para a raiz do problema e para a forma como o Serviço Nacional de Saúde está organizado, enquanto não o fizerem, estes problemas vão sempre acontecer, porque o interesse dos utentes não está alinhado com os interesses dos profissionais de saúde, nem com os interesses das instituições prestadoras de cuidados de saúde", afirmou o candidato apoiado pela Iniciativa Liberal, em declarações aos jornalistas à margem de uma visita à Casa dos Animais, em Lisboa.

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João Cotrim Figueiredo tinha sido questionado sobre o que faria enquanto presidente da República relativamente ao aumento da pressão nas urgências hospitalares por causa da gripe, que tem levado a elevados tempos de espera para observação de doentes.

"O Presidente não governa, o Presidente tem apenas a possibilidade e a responsabilidade de chamar a atenção para o Governo que estiver em funções da importância dessas matérias. Acontece que, no caso das urgências encerradas, chamar a atenção para essa matéria já é manifestamente insuficiente", afirmou.

Questionado ainda sobre um novo cartaz do candidato do Chega, André Ventura, onde se lê "as minorias do costume têm de cumprir a lei", após ter sido ordenado judicialmente para remover cartazes que visavam a comunidade cigana, Cotrim Figueiredo rejeitou "comentar nenhum assunto que dê espaço mediático aos candidatos quando é isso exatamente o que é pretendido".

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A propósito da visita à Casa dos Animais de Lisboa (CAL), que é o centro de recolha oficial de animais errantes na cidade e que abriga atualmente 151 cães e 46 gatos para adoção, o candidato liberal abordou ainda a necessidade de apostar na implementação das regras que já existem, sobretudo relativamente ao bem-estar animal e aos maus-tratos a animais e de uniformizar as regras de adoção e verificação das condições das famílias que adotam.

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