"Os portugueses que vivem fora de Portugal vão estar muito provavelmente limitados a esse direito", afirmou.
O candidato presidencial João Cotrim Figueiredo considerou, esta segunda-feira, que a inclusão dos nomes rejeitados pelo Tribunal Constitucional nos boletins de voto é "uma daquelas consequências infelizes de um processo eleitoral que há muito precisava de ter sido revisto".
"Não é só das presidenciais, muitos outros atos eleitorais precisavam de ter sido revistos, há legislações eleitorais distintas para cada uma das eleições em Portugal, com regras diferentes, com procedimentos diferentes", disse esta segunda-feira, na Guarda, o candidato a Belém e ex-líder da Iniciativa Liberal.
João Cotrim Figueiredo citou o exemplo de não se poder votar por correspondência nestas eleições, ao contrário dos outros atos eleitorais.
"Os portugueses que vivem fora de Portugal vão estar muito provavelmente limitados a esse direito", afirmou.
O candidato chamou também a atenção para como vão ser os boletins de voto a enviar aos emigrantes na segunda volta das presidenciais.
"Estamos preocupados com o boletim de voto que vai ser presente aos portugueses, em todo o mundo, na primeira volta, mas ninguém está a discutir como vão ser os boletins de voto da segunda volta dos portugueses que estão no estrangeiro", alertou.
Na sua opinião, "entre o tempo de imprimir os novos boletins, onde constará certamente o meu nome, até fazê-los chegar aos consulados um pouco por todo o mundo, é uma operação logística com bastante significado, com algumas dificuldades, e será difícil que todos os portugueses com direito a voto o consigam exercer".
"E se não o exercerem por falta de um papel que o Estado tem a obrigação de fazer chegar a tempo, acho absolutamente lamentável", criticou.
Para Cotrim Figueiredo, só ter havido duas eleições Presidenciais com segundas voltas "não desculpa o facto de isso ser algo que era previsível e que muitos já tinham chamado a atenção há muito tempo".
O antigo líder da Iniciativa Liberal e atual eurodeputado admitiu que a manutenção dos candidatos excluídos pelo Tribunal Constitucional nos boletins de voto pode gerar "alguma confusão, tal como se ainda houver desistências de alguns dos candidatos".
"Portanto, há sempre a possibilidade de haver nomes no boletim que não estão já de facto na corrida. Agora, se forem quatro em vez de um, acho que aumenta a confusão, e nós não queremos certamente votos de portugueses enganados, eu não quero", exclamou.
Na Guarda, onde visitou um lar de idosos da ADM Estrela, falou com agricultores na ACRIGuarda -- Associação de Criadores de Ruminantes do Concelho da Guarda, foi conhecer a rádio local mais antiga do país, a Rádio Altitude, e visitou a salsicharia tradicional Pirezas, o candidato fez um balanço da pré-campanha, afirmando que a receção tem sido "absolutamente fantástica".
"Tenho feito várias campanhas eleitorais, esta não se compara com nenhuma outra, dando alguma base de convicção àquilo que as sondagens têm demonstrado há muito tempo, que sou a única candidatura que cresce e cresce com significado, e que transcende muito a área política de onde provenho".
Segundo Cotrim de Figueiredo, "essa sensação confirma-se na rua todos os dias e eu sinto que, mesmo à medida que outros se entretêm com questiúnculas menos nobres e menos úteis para os portugueses, eu acho que a [minha] campanha continua a beneficiar disso e a crescer".
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