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Artigo exclusivo

Até dia 1, em Frankfurt

Afinal, Portugal não tem duas boas seleções, mas sim bons suplentes.

27 de junho de 2024 às 00:30

Já se sabia que o jogo era para cumprir calendário. Por essa razão, o selecionador mudou grande parte da equipa titular, e fez bem. Os melhores da nossa seleção descansaram, e devem aparecer mais frescos no jogo contra a Eslovénia, nos oitavos de final. Porém, os jogadores que atuaram ontem à noite levaram demasiado a peito esta filosofia de repouso, e fizeram questão de mostrar o motivo pelo qual são todos habituais suplentes. A moral da história é muito simples. Afinal, Portugal não tem duas boas seleções, como disse Mourinho, nem seriam ambas candidatas ao título. Temos, isso sim, uma equipa de topo, com um punhado de excelentes substitutos, e não mais do que isso. O desafio do selecionador e dos jogadores mais experientes, nos próximos dias, é afastar a nuvem negra que se possa ter aproximado da equipa por causa desta exibição. E aprender a lição: o adversário seguinte, a Eslovénia, deverá jogar de forma muito semelhante à da Geórgia, fechada lá atrás, à espera da oportunidade para contra-atacar. A fama que precede a nossa seleção tem esse custo. Nada como assumir a dificuldade perante esse tipo de futebol, e estudar a melhor forma de o contrariar. Uma vez ultrapassados os eslovenos, os adversários seguintes serão mais fortes. Tudo indica que isso é melhor para nós.

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