Apenas 18 dos 26 jogadores fizeram a viagem para Lisboa.
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Um dia depois da eliminação do Campeonato da Europa, a comitiva da seleção nacional regressou a Lisboa, numa viagem marcada pelo desalento. Nos rostos dos jogadores eram visíveis a marcas deixadas pela derrota com a França, no desempate por penáltis, que ditou o retorno antecipado a casa. Ainda assim, os futebolistas foram confortados por cerca de duas centenas de adeptos que se deslocaram ao aeroporto da capital, ao final da tarde.
João Félix foi o primeiro jogador a aparecer nas portas da aerogare, pela saída VIP, mas rapidamente se refugiou no autocarro que levou o grupo à Cidade do Futebol. Seguiram-se os restantes que fizeram a viagem. Isto porque oito jogadores seguiram diretamente da Alemanha para outros destinos. Foram eles Cristiano Ronaldo, Diogo Jota, Rúben Neves, Vitinha, Diogo Dalot, Matheus Nunes, Bruno Fernandes e Palhinha.
Rapidamente, os atletas que saíram do aeroporto entraram no autocarro ou em carros de familiares ou amigos que estavam à espera. Houve palmas, pedidos de autógrafos e de ‘selfies’, mas apenas alguns jogadores se prontificaram a colaborar, nomeadamente Pepe, Rúben Dias e João Cancelo, além do selecionador Roberto Martínez. Pepe foi o mais aplaudido e acarinhado.
"Sinto-me muito emocionado, é bom receber todo este carinho. É nesta altura que sentimos o amor que os adeptos sentem por nós", disse o mais velho jogador que alguma vez participou num Europeu.
"Legado será honrado e continuará a ser construído"
Cristiano Ronaldo fez este sábado um curto balanço da participação de Portugal no Euro 2024. Depois de ter optado pelo silêncio no final do jogo com a França, na sexta-feira, o capitão da Seleção usou este sábado as suas redes sociais para se dirigir aos portugueses. "Merecíamos mais. Por nós. Por cada um de vocês. Por Portugal. Somos gratos por tudo o que vocês nos deram e por tudo o que conquistámos até aqui. Dentro e fora de campo, tenho a certeza de que este legado será honrado e continuará a ser construído. Juntos." Uma mensagem que deixa antever a possibilidade de, aos 39 anos, continuar a vestir a camisola da seleção nacional.
O avançado português já afirmou que este seria o seu último Europeu, mas não revelou se iria ou não deixar a Seleção. Num extenso artigo, a agência noticiosa Reuters colocou este sábado a questão: "Portugal ainda precisa de Ronaldo?". O artigo lembra que o antigo selecionador Fernando Santos tentou afastar o avançado, mas o novo técnico voltou a "confiar no jogador". A finalizar, a Reuters refere que, tal como em 2016, Ronaldo será lembrado em 2024 não pelos golos mas sim pelas lágrimas.
CR7 é o jogador mais internacional de sempre em seleções (212). Ficou em branco neste Europeu, apesar de ter sido titular nos cinco jogos realizados. Embora não tenha marcado, o craque português detém o recorde mundial de golos marcados ao serviço da respetiva equipa nacional: 130. Falhou na Alemanha a possibilidade de se tornar o jogador mais velho de sempre a marcar em Campeonatos da Europa e também de se afirmar como único futebolista a fazer golos em seis edições do Europeu.
Prestação abaixo do objetivo
Prestação abaixo do objetivoA eliminação nos quartos de final deixou a seleção portuguesa abaixo dos objetivos traçados por Fernando Gomes. "O mínimo exigível é atingir as meias-finais", disse o presidente da Federação Portuguesa de Futebol durante uma entrevista em dezembro do ano passado. Segundo sabe o CM, a prestação de Portugal na competição vai ser alvo de análise mas nada indica que o lugar de Roberto Martínez esteja em risco. O selecionador tem contrato válido até final do Mundial de 2026.
Irmão em defesa de João Félix
Imprensa lá fora França
Espanha
"Erro de João Félix depois de 120 minutos equilibrados com Portugal a merecer a passagem. Cristiano Ronaldo e Rafael Leão perderam oportunidades de marcar no prolongamento", diz a ‘Marca’.
Inglaterra
"Depois do sangue derramado por Kylian Mbappé e das lágrimas de Cristiano, este foi o jogo em que a transpiração eclipsou a inspiração", escreve o jornal ‘Daily Mail’.
Itália
"João Félix erra, Theo não", refere o diário ‘Gazzetta dello Sport". Que destaca o momento dos penáltis, no qual a França foi mais eficaz. "O pontapé de João Félix decidiu tudo."
Países Baixos
"O jogo entre Portugal e França teve uma primeira parte dececionante. Houve um ritmo mais elétrico daí em diante. No fim, fez a diferença a falha de João Félix", relata o ‘De Telegraaf’.
Brasil
"Pela primeira vez, Ronaldo terminou um torneio de seleções sem balançar as redes por Portugal. Foram 5 jogos neste Euro e nenhum com golos do camisola 7", diz a ESPN Brasil.
E TAMBÉM "Orgulho"
"Mais fortes"
"Foi impressionante sentir o apoio que todos os portugueses nos deram dentro e fora do estádio. Jamais esquecerei. Muito obrigado! Voltaremos mais fortes", escreveu Danilo numa sentida mensagem nas redes sociais.
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