"É hora de começarmos a nossa jornada": 738 dias após serem sequestrados pelo Hamas, Noa e Avinatan podem viver o amor

Israelita foi um dos 20 reféns libertados no âmbito da primeira fase do acordo de cessar-fogo, anunciado pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

15 de outubro de 2025 às 16:10
Noa Argamani e Avinatan Or estiveram separados à força 738 dias. Ambos foi reféns do Hamas Foto: Noa Argamani/Instagram
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Noa Argamani e Avinatan Or estiveram separados à força 738 dias. O casal israelita foi sequestrado no ataque do Hamas ao festival SuperNova, a 7 de Outubro de 2023, segundo a BBC News.

O rosto da jovem ficou conhecido quando o grupo palestiniano divulgou um vídeo de Noa a ser sequestrada. A israelita foi resgatada pelas Forças de Defesa de Israel no passado dia 8 de junho de 2024, 246 dias depois do sequestro, mas o namorado, que tinha sido levado para o centro de Gaza, só conseguiu regressar para os braços da amada esta segunda-feira. Avinatan foi um dos 20 reféns libertados no âmbito da primeira fase do acordo de cessar-fogo, anunciado pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

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FOTO: Luiz Rampelotto/EuropaNewswire
Noa Argamani a pedir a libertação do namorado Avinatan Or
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FOTO: Ariel Schalit/AP
Avinatan Or foi libertado esta segunda-feira
FOTO: Ariel Schalit/AP
Avinatan Or foi libertado esta segunda-feira
FOTO: Ariel Schalit/AP
Avinatan Or foi libertado esta segunda-feira
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O reencontro do casal foi partilhado por Noa nas redes sociais: "Dois anos desde a última vez que vi Avinatan, meu amor. Dois anos desde que os terroristas nos sequestraram, colocaram-me numa moto e separaram-nos diante do mundo inteiro. O Hamas divulgou vídeos e sinais de vida meus, enquanto não havia nenhuma informação sobre Avinatan".

"Vencemos a nossa guerra pessoal e a luta do mundo inteiro connosco para chegar a este momento, e agora é hora de começarmos a nossa jornada juntos", lê-se na mesma publicação.

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Noa conta que foi mantida em cativeiro com outras mulheres e crianças, ao passo que Avinatan esteve sequestrado nos "túneis" da milícia armada. Segundo o que o pai do jovem contou à imprensa israelita, citada pela BBC News, o filho esteve acorrentado em túneis e pequenos recintos durante os 738 dias de cativeiro e teve acesso a poucos alimentos. O homem avançou ainda que Avinatan esteve em cativeiro em sítios cujo comprimento era pouco maior que o colchão onde dormia.

"À sua volta estavam guardas cujos familiares tinham sido mortos em ataques das IDF [Forças de Defesa de Israel]. Acho que foi simplesmente um milagre eles não o terem magoado, exceto numa ocasião em que ele tentou fugir", disse o pai de Avinatan, citado pela mesma fonte.

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A jovem Noa agradeceu a Trump pelo seu contributo para a paz no Médio Oriente.

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