"Reféns estão em risco de vida": Chefe da equipa médica acredita que vítimas do Hamas podem não sobreviver muito tempo
Hagai Levine defende que os trés reféns libertados este sábado "precisarão de reabilitação de longo prazo".
O chefe de equipa de reposta médica para famílias de reféns, o professor Hagai Levine, lançou um alerta às autoridades uma vez que acredita que os reféns que permanecem em cativeiro pelo Hamas podem não sobreviver por muito tempo.
A libertação de três reféns que decorreu este sábado tem vindo a ser alvo de reflexão, inclusive Benjamin Netanyah já denunciou às más condições em que se encontram os três homens.
“Como avisamos, todos os reféns estão em perigo mortal”, explicou o professor Hagai Levine ao The Jerusalem Post.Tendo em conta o "inferno" que viveram, é justificável " a aparência que têm".
"É o resultado de um sofrimento impensável entre fome, sede, escuridão, abuso físico, psicológico, falta de assistência médica e isolamento", defende.
Tendo em conta a libertação de Or Levy, 34 anos, com ligação a Portugal, Eli Sharabi, 52 anos, e o israelo-alemão Ohad Ben Ami, 56 anos após 491 dias em cativeiro, Hagai Levine constata que "precisarão de reabilitação de longo prazo" interligada com o apoio da família e de equipas médicas. Contudo, "a recuperação total é impossível enquanto os seus companheiros de cativeiro permanecerem nas mãos do Hamas".
76 reféns permanecem em cativeiro
Hagai Levine destacou ainda a necessidade urgente de libertar os 76 reféns que ainda permanecem controlados pelo grupo militar do Hamas.
“Cada dia adicional em cativeiro coloca-os em risco de morte”, disse.
Os hospitais do Centro Médico Sheba e de Ichilov estão a preparar-se para dar tratamento intensivo de 24 horas aos três reféns libertados, uma vez que apresentam sinais de desnutrição grave, atrofia muscular e perda de peso.
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