Libertação integra o acordo de cessar-fogo entre israel e o Hamas.
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Alexander Sasha Trufanov, Yair Horn e Sagui Dekel-Chen são os três reféns que abandonaram o cativeiro do Hamas. Foram os três capturados no kibutz Nir Oz, onde viviam com as famílias, de quem estão separados há 498 dias.
Alexander 'Sasha' Trufanov
O russo-israelita Alexander Sasha Trufanov, capturado com 27 anos, tendo agora 29, vai ser libertado no sábado, depois de ter passados dois aniversários em cativeiro.
Alexander foi feito refém com a avó, a mãe e a namorada. A mãe, Yelena, de 20 anos, e a avó, Irena Tati, de 73, foram libertadas a 29 de novembro, a pedido de Vladimir Putin. Já a namorada de Alexander, Sapir Cohen, foi libertada a 30 de novembro.
'Sasha' e a namorada tinham-se mudado recentemente para um apartamento em Ramat Gan, o que levou a que os amigos do casal não soubessem, inicialmente, que eles estavam na zona atacada. "Quando lhe ligámos não atendeu", disse um amigo de Alexender num vídeo da organização Bring Them Home, acrescentando que foi assim que percebeu que eles estariam com a família do jovem em Nir Oz.
O pai de 'Sasha', Vitaly Truganov, foi morto pelo Hamas. Segundo um amigo de infência de Alexander disse ao The Jerusalem Post, o jovem não tem conhecimento da morte do pai.
Alexander esteve sob cativeiro da Jihad Islâmica, grupo afiliado do Hamas, que divulgou pelo menos quatro vídeos que mostravam o jovem russo-israelita a pedir um acordo para a libertação dos reféns, refere a mesma fonte.
Yair Horn
Aquando do ataque de 7 de outubro, Yair Horn, de 45 anos (agora 46) estava a receber em casa o irmão mais novo, Eitan, de 37 anos (agora 38), para o fim de semana prolongado. Os dois acabaram capturados pelo Hamas.
Quando as sirenes começaram a soar, o pai, Itzik, enviou uma mensagem aos filhos para alertá-los. Eitan não se mostrou muito preocupado: "Esqueceste-te de que no kibutz do Yair os mísseis passam sempre por cima?", cita o JFeed. A mensagem acabou por ser a última comunicação entre os dois homens e a família.
O regresso de Yair é, portanto, um momento agridoce, uma vez que ainda não há previsão para a libertação do irmão mais novo, Eitan, nem notícias sobre o seu estado de saúde. À mesma fonte, a mãe prometeu receber o filho com empanadas, um prato típico da Argentina, de onde a família é oriunda.
Antes de ter sido feito refém, Yair era uma pessoa muito envolvida na comunidade do kibutz. Trabalhava na construção civil e era responsável pelo pub local.
Sagui Dekel-Chen
Sagui Dekel-Chen, de 35 anos (agora com 36) foi capturado enquanto a sua mulher, Avital, - na altura grávida de sete meses - e as duas filhas pequenas estavam escondidas noutra divisão da casa. A bebé Shahar nasceu saudável, mas, vários meses depois, ainda não conhece o pai.
O pai de Sagui, Jonathan Dekel-Chen, disse que Avital e as filhas "estão traumatizadas" e que Avital "ouviu o marido a lutar num combate corpo a corpo" enquanto tentava defender o kibutz, antes de ser levado pelo Hamas.
A mãe de Sagui, Neomit, de 63 anos, que também vive em Nir Oz, foi levada pelo Hamas, juntamente com os seus vizinhos, num carro elétrico que se dirigia para Gaza, quando um helicóptero das IDF disparou contra os terroristas, permitindo que Neomit regressasse ao kibutz e fosse resgatada.
Jonathan Dekel-Chen fez parte da delegação americana de familiares dos desaparecidos com cidadania americana, contando a história da sua família para chamar a atenção para a situação dos reféns em Gaza. "Esta é a minha luta para libertar Sagui ou para me certificar de que ele e os outros estão vivos", disse. "Estes são os meus amigos, os meus vizinhos, professores, estudantes, enfermeiros, agricultores. Eu, tal como as outras famílias, quero desesperadamente que os nossos entes queridos regressem e farei tudo para voltar a casa e realizar os seus sonhos", cita o The Times of Israel.
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