Grupo islâmico desafia empresário a comprovar a "extensão dos massacres" cometidos por Israel.
O movimento islamita palestiniano Hamas convidou esta terça-feira o multimilionário Elon Musk a visitar Gaza para comprovar a "extensão dos massacres" cometidos por Israel naquele território, depois de o empresário ter visitado um 'kibutz' no sul de Israel.
"Estendemos um convite ao senhor Elon Musk, que visitou a ocupação antes, para que agora visite a Faixa de Gaza para ver a extensão dos massaces e crimes cometidos contra o nosso povo, aderindo aos padrões de objetividade", afirmou o líder do Hamas, Osama Hamdan, numa conferência de imprensa no Líbano, citado pela agência EFE.
Osama Hamdan sugeriu a Elon Musk uma visita ao enclave "longe da polícia de parcialidade e de dois pesos e duas medidas em relação ao problema do povo palestiniano e dos seus direitos legítimos".
Elon Musk visitou na segunda-feira, com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, um dos 'kibutz' do sul de Israel atacados a 7 de outubro pelo Hamas.
"Devemos desmilitarizar Gaza após a destruição do Hamas" e "desradicalizar" o território palestiniano, disse Benjamin Netanyahu, no final da visita a Kfar Aza.
O gabinete do primeiro-ministro publicou imagens dos dois homens a passear pelas ruínas do 'kibutz'.
"Teremos que reconstruir Gaza e espero contar com a ajuda dos nossos amigos árabes para o fazer", continuou Netanyahu.
O primeiro-ministro acrescentou ainda que espera retomar as conversações de normalização das relações com a Arábia Saudita e "alargar o círculo da paz para além do imaginável".
O ministro das Comunicações, Shlomo Karhi, anunciou um acordo sobre a utilização do serviço de acesso à Internet por satélite Starlink, do empresário Elon Musk, em Israel e na Faixa de Gaza.
Nenhum dos comentários de Netanyahu mencionou as recentes acusações da difusão de discursos antissemitas na rede social X por parte de Musk.
A presidência israelita anunciou ainda que Musk iria discutir na segunda-feira com o Presidente do país, Isaac Herzog, a "necessidade de combater o antissemitismo 'online'", mas a reunião não foi divulgada publicamente.
Durante a reunião, o Presidente Herzog seria acompanhado por "representantes das famílias dos reféns detidos pelo Hamas".
Musk tem sido criticado pela proliferação de discursos de ódio no X desde que assumiu o controlo da plataforma, a outubro de 2022.
Em meados de novembro, foi acusado pela Casa Branca de "promover, de forma abusiva, o ódio antissemita e racista".
Numa mensagem no X, Musk concordou com uma teoria conspirativa, segundo a qual os judeus têm um plano secreto para encorajar a imigração ilegal para os países ocidentais, com o objetivo de enfraquecer a maioria branca nesses países.
Israel declarou guerra ao Hamas a 7 de outubro, após um ataque daquele grupo islamita em território israelita, que inclui o lançamento de mais de quatro mil mísseis e a entrada de cerca de três mil milicianos, que mataram perto de 1.200 pessoas e sequestraram 240 em comunidades israelitas perto da Faixa de Gaza.
A trégua atual, conseguida com mediação do Catar e dos Estados Unidos, vigora até quarta-feira, embora decorram negociações para uma prorrogação do prazo.
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