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Netanyahu já se encontra em Washington para se reunir com Trump na terça-feira

“É um encontro muito importante”, disse o primeiro-ministro israelita aos jornalistas antes da descolagem.

02 de fevereiro de 2025 às 23:03

O primeiro-ministra israelita, Benjamin Netanyahu, aterrou este domingo em Washington, nos Estados Unidos da América para se encontrar na próxima terça-feira com o presidente Donald Trump e discutir a guerra com o Hamas, nomeadamente a libertação de todos os reféns, avança o The Jerusalem Post.

“É um encontro muito importante”, disse o primeiro-ministro israelita aos jornalistas antes da descolagem. 

“O facto de este ser o primeiro encontro do Presidente Trump com um líder estrangeiro desde a sua tomada de posse é um testemunho da força da aliança israelo-americana. É também um testemunho da força da nossa amizade pessoal”, acrescentou Netanyahu.

O primeiro-ministro israelita disse que vai discutir a "vitória sobre o Hamas", a luta contra o Irão e a expansão das relações diplomáticas com os países árabes na sua reunião com o Presidente norte-americano, Donald Trump.

A reunião de terça-feira na Casa Branca será a primeira de Trump com um líder estrangeiro desde que regressou ao cargo.

O encontro realiza-se no momento em que os mediadores norte-americanos e árabes iniciam o difícil trabalho de mediação da próxima fase de um acordo de cessar-fogo para pôr termo à guerra de 15 meses na Faixa de Gaza e libertar dezenas de reféns detidos pelo movimento islamita Hamas.

A organização palestiniana, que reafirmou o seu controlo sobre Gaza desde que o cessar-fogo entrou em vigor em janeiro, afirmou que não libertará os reféns previstos para a segunda fase sem o fim da guerra e a retirada total das forças israelitas.

Netanyahu está a ser cada vez mais pressionado pelos parceiros de governo de extrema-direita para retomar a guerra após o fim da primeira fase, no início de março.

O líder israelita disse que Israel está comprometido com a vitória sobre o Hamas e o retorno de todos os reféns capturados no ataque desencadeado em 07 de outubro de 2023, que espoletou a guerra.

Trump tem sido um firme apoiante de Israel, mas também se comprometeu a acabar com as guerras no Médio Oriente e ficou com o crédito de ter ajudado a mediar o acordo de cessar-fogo.

O compromisso alcançado permitiu travar os combates e a libertação de 18 reféns, bem como de centenas de palestinianos encarcerados nas prisões israelitas.

Numa declaração antes da sua partida, Netanyahu disse que ele e Trump iriam discutir "a vitória sobre o Hamas, conseguindo a libertação de todos os reféns e lidando com o eixo do terror iraniano em todos os seus componentes", referindo-se à aliança do Irão com grupos militantes em toda a região, incluindo o Hamas.

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