Europol pede apoio de Portugal para combater máfias
Desde os primeiros dias de abril, pelo menos, estão a ser mobilizadas equipas operacionais para os países vizinhos da Ucrânia.
A Europol, organismo europeu de polícia, está empenhada em defender os refugiados que abandonam a Ucrânia há mês e meio, após o início da invasão daquele país pela Rússia. Desde os primeiros dias de abril, pelo menos, estão a ser mobilizadas equipas operacionais para os países vizinhos da Ucrânia, nomeadamente a Roménia, Polónia, Eslováquia, Moldávia e Lituânia, para evitar que quem foge à guerra caia nas mãos de redes de tráfico humano.
O CM sabe que Portugal está, igualmente, a ser chamado pela Europol a este esforço em defesa dos refugiados. Esta quinta-feira mesmo, na Direção Nacional da PSP, em Lisboa, decorreu uma reunião que, além de representantes desta força de segurança, sentou à mesma mesa responsáveis da GNR, Polícia Judiciária e Serviços de Informações e Segurança. O encontro decorreu, em videoconferência, sob tutela de representantes da Europol.
A importância do trabalho de investigação criminal das polícias portuguesas é reconhecido a nível europeu. E o combate às máfias que se dedicam ao tráfico de seres humanos implica, muito especialmente, uma gigantesca recolha de informação sobre as mesmas.
O contributo de Portugal está a ser ponderado pela Europol neste âmbito.
O trabalho das equipas já deslocadas pelo organismo europeu de polícia não se esgota nos países limítrofes à Ucrânia, onde as mesmas estão a ser colocadas.
Estes grupos são, por natureza, transnacionais e ganham dinheiro a direcionar imigrantes ilegais para vários pontos da Europa Ocidental, incluindo o nosso país.
A participação de Portugal nesta missão foi esta quinta-feira analisada e está a ser seriamente ponderada pela Europol.
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