"Maior ataque" russo com drones em Kharkiv mata três pessoas
Entre os feridos, estão um bebé e uma menina de 14 anos.
Pelo menos três pessoas morreram e 21 ficaram feridas no maior ataque com drones da Rússia à segunda maior cidade ucraniana, Kharkiv.
O presidente da Câmara de Kharkiv, Ihor Terekhov disse que a Rússia enviou 48 drones durante a noite, bem como dois mísseis e quatro bombas no ataque que descreveu como "terror aberto", segundo o jornal BBC.
18 prédios habitacionais e 13 casas foram atingidas, na noite desta sexta-feira, em Kharkiv, segundo informou Terekhov. Entre os feridos, estão um bebé e uma menina de 14 anos.
Na noite anterior, tinham morrido seis pessoas e 80 ficado feridas na Ucrânia, quando a Rússia atacou várias cidades em todo o país com mais de 400 drones e quase 40 mísseis.
O presidente ucraniano Volodymir Zelensky descreveu a situação como "um ataque massivo às cidades e vida comum" em "quase toda a Ucrânia", incluindo a capital Kiev.
A série de ataques surge poucos dias depois da ofensiva ucraniana que tinha como objetivo atingir aviões de guerra russos em quatro bases aéreas dentro do país.
A Ucrânia afirma ter usado 117 drones que foram, inicialmente, contrabandeados para a Rússia, colocados dentro de cabines de madeira montadas na parte de trás de vários camiões e escondidos debaixo dos tetos removíveis operados remotamente.
Os camiões foram, depois, conduzidos para locais próximos das bases aéreas russas, por motoristas que aparentemente desconheciam a carga que transportavam. Os drones foram, então, lançados remotamente.
O presidente norte-americano Donald Trump, ao falar com os jornalistas na noite de sexta-feira, disse que os ucranianos deram a Vladimir Putin "um motivo para entrar e bombardeá-los".
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