Médica ucraniana que se voluntariou para combater na guerra morre em bombardeamento

Uma das poucas mulheres que quis ficar no país para lutar, Olena morreu no dia de Páscoa mas conseguiu salvar o filho.

21 de abril de 2022 às 18:15
Olena Foto: DR/Facebook
Olena Foto: DR/Facebook
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Olena Kushnir, uma médica da Guarda Nacional ucraniana, morreu este domingo vítima dos bombardeamentos russos em Mariupol, na Ucrânia. Olena era uma das 100 mulheres que se vountariou para defender o seu país da invasão russa e rapidamente se tornou num símbolo da resistência ucraniana.

"Ninguém consegue imaginar quão grande era a catástrofe de Mariupol", dizia Olena num vídeo gravado em março e partilhado nas redes sociais. 

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O marido morreu a 7 de março, também vítima da guerra, mas Olena conseguiu salvar o filho, levando-o até um dos corredores humanitários para que conseguisse sair da região antes que a cidade fosse completamente cercada.

"Sou médica, militar, ucraniana, estou a cumprir o meu dever. Não tenham pena de mim", afirmava a ucraniana. Em resposta, uma amiga dizia-lhe que não queria que fosse "nem herói, nem mártir". 

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Morreu no dia de Páscoa, a 17 de abril, dias antes da Rússia anunciar o controlo da cidade de Mariupol.

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