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Último foco de resistência em Mariupol sob novo ataque russo

Centenas de civis estão refugiados nas caves de siderurgia Azovstal, em Mariupol.

19 de abril de 2022 às 09:47
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Último foco de resistência em Mariupol sob novo ataque russo

As forças russas iniciaram a já esperada ofensiva no leste da Ucrânia com o objetivo de fazer recuar a defesa ucraniana e conquistar mais território. Segundo a Reuters, os oficiais ucranianos descreveram a nova investida bélica como a "segunda fase da guerra." Em Mariupol, as forças russas atacam o último foco de resistência, nas caves de siderurgia Azovstal, onde estão refugiados centenas de civis.

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, disse que a Rússia já tinha iniciado a "Batalha de Donbass" no leste ucraniano e que "uma grande parte de todo o exército russo está agora concentrado nesta ofensiva". A Rússia terá 76 batalhões na região do Donabass, sendo que 11 chegaram nos últimos dias, segundo o departamento de Defesa norte-americano. O chefe de Estado ucraniano assegurou que o seu país irá lutar e defender-se, qualquer que seja o número de militares russos naquela região.

Os media ucranianos relataram explosões ao longo da linha da frente de batalha com bombardeamentos em Marinka, Slavyansk e Kramatorsk. Mas também em Kharkiv, no nordeste, Mykolaiv, no sul e Zaporizhzhia, no sudeste. As sirenes de ataque aéreo dispararam em várias zonas do país.

Ataques em Mariupol

Em Mariupol, os ataques russos continuam e centenas de civis estão refugiados nas caves de siderurgia Azovstal. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia divulgou imagens de mulheres e crianças abrigadas há semanas nas caves da fábrica. "Queremos viver uma vida normal e calma, queremos sair daqui", disse uma das mulheres, pedindo que pelo menos as crianças, que estão a passar fome, possam sobreviver.

"Milhares de civis, incluindo mulheres, crianças e idosos, permanecem em Mariupol sob bombardeamento russo. Muitos escondem-se em abrigos anti-bombas ao lado das forças ucranianas, com os seus feridos e mortos. As pessoas têm falta de alimentos, água e medicamentos, e precisam de evacuação imediata e segura", pode ler-se na publicação do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

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