page view

"Ainda há o mínimo para sobreviver": Alfredo Leite relata que começam a escassear alguns produtos essenciais em Kiev

Alarme de ataque aéreo voltou a soar na noite desta quinta-feira.

10 de março de 2022 às 21:13
A carregar o vídeo ...

'Ainda há o mínimo para sobreviver': Alfredo Leite relata que começam a escassear alguns produtos essenciais em Kiev

Alfredo Leite, diretor-adjunto do Correio da Manhã e enviado especial da CMTV a Kiev relata que a cidade "está completamente vazia" e o centro da capital está, para já, "intacto" e a salvo das tropas russas.

Segundo conta, pela primeira vez, esta quinta-feira, não houve alarme para ataques aéreos durante o dia, uma realidade que faz com que as pessoas desconfiem. "Não quer dizer que a situação esteja a melhorar. Acham que a paz aparente pode quere dizer que algo mais violento está para vir", conta Alfredo Leite. O alarme voltaria a soar na noite desta quinta-feira.

Com a ameaça do cerco russo à cidade, a maior parte da população saiu de Kiev, mas ainda se vê algumas pessoas na capital que tentam garantir o mínimo para sobreviver, em farmácias, lojas e supermercados.

"Vê-se muitas coisas vazias. É uma cidade morta neste momento, mas continua organizada. Está muito policiada. Ainda há o mínimo para sobreviver, água e pão, mas alguns produtos, como produtos de higiene ou produtos para crianças, começam a escassear", relata o diretor-adjunto do Correio da Manhã.

A realidade em Kiev contrasta com, nos arredores, o funcionamento das fábricas, onde o problema "é haver pouca gente" a trabalhar. O centro da cidade mantém-se a salvo do conflito, e ainda há eletricidade e aquecimento. No entanto, relata o enviado especial, "as pessoas são sensibilizadas para economizar".

O êxodo da população de Kiev continua a ser uma realidade, com a estação ferroviária cheia de "principalmente mulheres e crianças". Os comboios continuam a ser a forma preferencial para sair da cidade.

Segundo Alfredo Leite, veem-se muitos jornalistas em Kiev e "há liberdade para trabalhar como repórter". Os militares ucranianos têm sido compreensivos com a necessidade de informar. "As patrulhas acenam. Enquanto a mensagem for positiva para o lado ucraniano, vão continuar a permitir", adianta o enviado especial à capital ucraniana.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

o que achou desta notícia?

concordam consigo

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8