Mais de 30 mísseis atingiram centro de treino militar junto a Lviv, matando 35 pessoas e ferindo mais de uma centena.
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Mais de 30 mísseis russos atingiram este domingo uma base militar ucraniana a pouco quilómetros da Polónia, matando pelo menos 35 pessoas e ferindo 134, numa escalada perigosa que aproxima ainda mais a guerra das fronteiras da NATO. A Rússia diz que a base albergava mercenários estrangeiros e grande quantidade de equipamento militar enviado pelo Ocidente.
O ataque visou o Centro Internacional para a Manutenção de Paz e Segurança, a maior base militar da região Oeste da Ucrânia, situada na localidade de Yavoriv, nos arredores de Lviv, a menos de 20 quilómetros da Polónia, país que faz parte da NATO. Esta base foi, nos últimos anos, usada para exercícios militares conjuntos com forças da Aliança, o último dos quais em setembro, e até meados de fevereiro acolheu instrutores militares ocidentais encarregados de dar formação às tropas ucranianas, tendo a Rússia alegado várias vezes que se tratava de uma "base secreta" da NATO.
A Aliança garantiu este domingo que nenhum militar ou funcionário da NATO se encontrava atualmente no local, mas relatos não confirmados indicam que a base estaria a ser usada como ponto de passagem dos carregamentos de armamento enviados pelos países ocidentais para ajudar as forças ucranianas, bem como para dar acolhimento e formação militar aos milhares de voluntários estrangeiros que se ofereceram para lutar ao lado das tropas de Kiev. Em comunicado, o Ministério da Defesa russo disse que o ataque matou "180 mercenários estrangeiros" e destruiu uma grande quantidade de equipamento militar enviado pelo Ocidente.
As autoridades ucranianas não divulgaram a nacionalidade das vítimas do ataque, mas, a serem verdadeiros estes relatos, é admissível que alguns destes voluntários estrangeiros possam estar entre as baixas. O ataque ocorreu um dia depois de a Rússia ter ameaçado atacar os carregamentos de ajuda militar enviados pelos países ocidentais para a Ucrânia, afirmando que se tratavam de "alvos legítimos".
Portugueses incontactáveis
Cinco portugueses que partiram para a Ucrânia para lutar contra as forças russas estão incontactáveis desde o ataque à base de Yavoriv, disse à CMTV uma amiga, Sofiya Markelov. O grupo, do qual faz parte o ex-concorrente da ‘Casa dos Segredos’ Nuno Machado, chegou ao país na quarta-feira e dirigiu-se para a base para se alistar. Governo desconhece a presença de portugueses no local. À noite deste domingo, segundo fonte avançou à TVI, todos estariam "bem de saúde".
Ucrânia e Rússia mais perto de um acordo
O conselheiro presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak afirmou este domingo que a Rússia se tem mostrado mais construtiva nas negociações de paz, manifestando otimismo sobre possíveis progressos significativos nos próximos dias. A ideia foi corroborada pelo negociador russo Leonid Slutsky, que referiu progressos significativos que poderão conduzir a "uma posição conjunta" entre os dois países. A vice-secretária de Estado dos EUA, Wendy Sherman, assinalou igualmente os sinais positivos que chegam de Moscovo.
"Uso de armas químicas muda o jogo"
O presidente da Polónia, Andrzej Duda, avisou este domingo que o eventual uso de armas químicas pela Rússia pode "mudar o jogo" e levará a NATO a ter de "pensar muito bem" na resposta a adotar.
Rússia terá usado bombas de fósforo
O Governo ucraniano acusou a Rússia de usar bombas de fósforo num ataque contra a cidade de Popasna, no Leste do país. O uso destas munições é proibido e constitui um crime de guerra.
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