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Ataques de Kiev causam escassez de combustível na Rússia

Zelensky disse que os ataques ucranianos provocaram queda de 20% das reservas de gasolina do inimigo.

10 de outubro de 2025 às 01:30

A Rússia enfrenta uma escassez significativa de combustível após uma série de ataques ucranianos a instalações petrolíferas com mísseis de longo alcance. Quem o diz é Volodomyr Zelensky.

“Isto ainda precisa de ser verificado, mas acreditamos que eles perderam até 20% das reservas de gasolina”, indicou o presidente ucraniano.

Zelensky afirma que esta queda é uma consequência direta dos ataques uma vez que Moscovo tem agora de importar mais combustível de países como a Bielorrússia. Os relatórios dos serviços secretos ucranianos indicam que a Rússia sextuplicou as importações da Bielorrússia e também importou combustível da China.

Para o líder ucraniano, este aumento das importações indica que os ataques de Kiev estão a surtir efeito. “O principal é que a Rússia está agora a importar mais gasolina. Isso é um sinal”, disse.

Zelensky afirmou ainda que as forças ucranianas estão a infligir pesadas perdas às tropas russas durante uma recente contraofensiva que terá travado os planos da Rússia em capturar partes da região oriental de Donetsk.

Enquanto a Ucrânia atinge instalações petrolíferas, Moscovo tem intensificado os ataques às infra-estruturais energéticas ucranianas. Os ataques russos terão já destruído mais de metade das produções de gás natural da Ucrânia, colocando em risco milhares de famílias que dependem do gás para sobreviver ao inverno rigoroso que se aproxima.

Pelo menos cinco pessoas ficaram feridas na quinta-feira após um ataque de drones russos na região sul de Odessa, na Ucrânia, ter atingido “instalações portuárias, infraestrutura de energia e instalações de armazenamento de combustível que dão suporte às Forças Armadas Ucranianas”. Mais de 30 mil moradores sem eletricidade e mais de 80 bombeiros foram mobilizados para combater as chamas já que o ataque provocou um grande incêndio que ardeu durante várias horas. A área de Odessa, um centro crucial para as exportações de cereais da Ucrânia, tem sido alvo de repetidos ataques que têm como alvo portos e instalações energéticas desde a intensificação dos ataques russos no sul da Ucrânia.

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