Berlim controla as atividades da petrolífera Rosneft, que administra várias refinarias alemãs, a fim de "garantir" o abastecimento de energia à Alemanha.
O governo de Berlim anunciou esta sexta-feira que assumiu o controlo das atividades no país da petrolífera estatal russa Rosneft, que administra várias refinarias alemãs, a fim de "garantir" o abastecimento de energia à Alemanha.
As subsidiárias da Rosneft na Alemanha são colocadas sob "administração fiduciária" pela agência nacional que administra as redes de energia, informou o Ministério da Economia alemão.
Num comunicado, o ministério justifica a decisão com a necessidade de proteger três refinarias detidas pela Rosneft, que representam 12% da capacidade de refinação de petróleo da Alemanha.
"A administração fiduciária neutraliza a ameaça iminente à segurança do fornecimento de energia e estabelece uma base essencial para a proteção e o futuro" da refinaria PCK em Schwedt, referiu o comunicado.
Esta refinaria, no Estado oriental de Brandeburgo, propriedade da Rosneft, poderia ser afetada porque fornece cerca de 90% do petróleo consumido em Berlim e na região circundante, incluindo o aeroporto de Berlim Brandenburg, disse em maio o ministro da Economia alemão.
Na altura, Robert Habeck avisou que o país poderia enfrentar "perturbações" no abastecimento de petróleo, na sequência da iniciativa da União Europeia de proibir gradualmente as importações de petróleo russo.
O ministério prometeu divulgar, esta sexta-feira à tarde, "um pacote abrangente" de medidas para garantir o abastecimento de petróleo "através de rotas alternativas".
A refinaria PCK em Schwedt recebe atualmente apenas petróleo vindo da Rússia, através de um oleoduto também detido pela Rosneft.
O ministério sublinhou que "fornecedores de serviços críticos essenciais, como seguradoras, empresas de TI [tecnologias de informação] e bancos, mas também clientes, não estavam mais dispostos a trabalhar com a Rosneft".
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de quase 13 milhões de pessoas, mais de seis milhões de deslocados internos e quase sete milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa, justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções em todos os setores, da banca à energia e ao desporto.
A ONU apresentou como confirmados 5.587 civis mortos e 7.890 feridos, sublinhando que os números reais são muito superiores e só serão conhecidos no final do conflito.
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